Reunião de RT na OTICS Bangu

 Reunião de RT na OTICS Bangu

Na manhã do dia 30 de setembro de 2025, aconteceu no auditório da OTICS Bangu a Reunião de RT, que reuniu cerca de 26 participantes, entre médicos e enfermeiros da Área Programática 5.1. O encontro teve como objetivo capacitar os RT de Enfermagem e Medicina para o manejo de curativos em pessoas com tala gessada e gesso ortopédico na Atenção Primária à Saúde (APS).

Durante a programação, também foram discutidos temas relevantes para o cuidado em saúde, como:

  • Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e a Vigilância do Amputado/Diabetes;

  • Informes sobre Formação em Saúde Integral, Reprodutiva e Sexual, com foco na inserção, revisão e remoção do DIU na APS;

  • Informes sobre Saúde Bucal.

As apresentações ficaram a cargo das profissionais:

  • Vanessa Henriques, Enfermeira RT – CAP 5.1;

  • Aline Costa, Enfermeira do DAPS, responsável pela linha de cuidado de DCNT;

  • Lucia Milanez, Cirurgiã-dentista do DAPS;

  • Lucineide Lima Cardoso de Oliveira, Cirurgiã-dentista da Assessoria de Saúde Bucal do DAPS CAP 5.1.

A reunião reforçou a importância da atualização e integração das equipes para aprimorar a qualidade do atendimento oferecido à população do território.

Educação Permanente para os profissionais do SUS Carioca - OTICS Rio Bangu - AP 5.1.
Preceptora Vanessa Henriques, Enfermeira RT – CAP 5.1.

Atenção Primária à Saúde é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades.

Trata-se da principal porta de entrada do SUS e do centro de comunicação com toda a Rede de Atenção dos SUS, devendo se orientar pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização e da equidade. Isso significa dizer que a APS funciona como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos.

Educação Permanente para os profissionais do SUS Carioca - OTICS Rio Bangu - AP 5.1.
Preceptora Aline Costa, Enfermeira do DAPS, responsável pela linha de cuidado de DCNT – CAP 5.1.

Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis é o conjunto de ações que proporcionam o conhecimento do padrão de ocorrência, tendência e mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), dos acidentes, das violências e de seus fatores de risco e estimular ações e estratégias que visem a promoção da saúde da população.

Preceptora Lucineide Lima Cardoso de Oliveira, Cirurgiã-Dentista da Assessoria de Saúde Bucal do DAPS CAP 5.1 e Lucia Milanez, Cirurgiã-Dentista do DAPS – CAP 5.1.

As Doenças e Agravos Não Transmissíveis representam a maior causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo. Compreendem dois grandes grupos de eventos: as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), caracterizadas principalmente pelas doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, neoplasias e diabetes mellitus, e as causas externas, tais como os acidentes e as violências.

Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) A vigilância das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) inclui o monitoramento das doenças cardiovasculares, neoplasias, diabetes e doenças respiratórias crônicas. Estas doenças são responsáveis por mais de 70% das mortes em todo mundo. São doenças multifatoriais que se desenvolvem no curso da vida e que possuem longa duração. Estão relacionadas a diversos fatores, condicionantes e determinantes sociais, entretanto a maioria é ocasionada por fatores de risco modificáveis dentre os quais destacam-se o tabagismo, consumo excessivo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física.

Educação Permanente para os profissionais do SUS Carioca - OTICS Rio Bangu - AP 5.1.
Capacitação dos RTs de Enfermagem e Medicina para o manejo de curativos em pessoas com tala gessada e gesso ortopédico na Atenção Primária à Saúde (APS).

Fontes:

https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps

📚 Fontes e Referências Técnicas Utilizadas
Curativos em tala gessada e gesso ortopédico
  • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolos de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde. Brasília: MS, 2020.
  • SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA (SBOT). Manual de Procedimentos Ortopédicos Básicos. São Paulo: SBOT, 2019.
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e Diabetes – Vigilância do Amputado
  • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Atenção Básica nº 36: Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: Diabetes Mellitus. Brasília: MS, 2013.
  • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, 2021-2030. Brasília: MS, 2021.
  • SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO. Protocolos da Rede de Atenção às Doenças Crônicas. Rio de Janeiro: SMS-Rio, 2022.
Saúde Integral, Reprodutiva e Sexual – DIU (inserção, revisão e remoção)
  • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Planejamento Reprodutivo. Brasília: MS, 2018.
  • SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO. Protocolo de Atenção Integral à Saúde da Mulher na APS. Rio de Janeiro: SMS-Rio, 2020.
  • WORLD HEALTH ORGANIZATION. Family Planning: A Global Handbook for Providers. Geneva: WHO, 2018.
Saúde Bucal
  • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente. Brasília: MS, 2018.
  • SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO. Protocolos de Saúde Bucal do DAPS CAP 5.1. Rio de Janeiro: SMS-Rio, 2023.

Curso Introdutório Saúde da Família – CAP 5.1 – 2º DIA

Curso Introdutório Saúde da Família segue com atividades no auditório da OTICS Bangu

Na manhã desta terça-feira, 16 de setembro de 2025, foi realizado o 2º dia do Curso Introdutório Saúde da Família, direcionado aos profissionais da Atenção Primária da AP 5.1, no auditório da OTICS Bangu. A programação contou com a condução de Veronica Alexandrino Santos Azevedo, Mestra em Educação Profissional em Saúde e Apoiadora RAP da Saúde (Saúde Integral da População Negra e Acessibilidade Comunicativa) – DAPS – CAP 5.1 e Cláudio Carvalho – Enfermeiro da equipe de saúde mental do DAPS – AP 5.1. Também esteve presente Alexsandra Barroso Clarin, representante do setor de Geoprocessamento da Divisão de Informação, Controle e Avaliação (DICA) – CAP 5.1 que contribuiu com reflexões sobre a territorialização e o uso estratégico das informações em saúde. Participaram do encontro 11 profissionais das unidades de Atenção Primária: CMS Silvio Barbosa, CF Olimpia Esteves, CF Sandra Regina, CF Rômulo Carlos Teixeira, CMS Dr. Eithel Pinheiro de Oliveira, CMS Alexander Fleming, CF Armando Palhares e CMS Henrique Monat – AP 5.1. O curso, em sua 6ª turma, tem como objetivo aprofundar conhecimentos e práticas voltadas ao fortalecimento da Estratégia Saúde da Família, qualificando o atendimento prestado à população do território.

Curso Introdutório Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da Rede de Atenção Primária - Município/RJ.
Preceptora Veronica Alexandrino Santos Azevedo, Mestra em Educação Profissional em Saúde e Apoiadora RAP da Saúde (Saúde Integral da População Negra e Acessibilidade Comunicativa) – DAPS – CAP 5.1.

Conteúdo do dia: Abertura: Revisitando o Itinerário de Aprendizagem.

Política pública; discussão do filme: “Saúde tem Cura”; conceito de saúde, determinação social do processo saúde doença.

Processo de trabalho na APS: Dinâmica de aquecimento: Telefone sem fio corporal; Apresentação dialogada sobre: Elementos do processo de trabalho na APS; Território; Territorialização; Diagnóstico Situacional; Dinâmica – Mão na massa! Construindo o processo de territorialização do Caso Família Souza; Apresentação dialogada sobre visita domiciliar; Dinâmica do barbante – aquecimento para o tema; Apresentação dialogada sobre trabalho em equipe: Dinâmica: Planejando uma reunião de equipe; Educação permanente; Dinâmica: conhecendo as atribuições; Apresentação dialogada sobre atribuições dos profissionais que atuam na APS. Acesso: Apresentação dialogada sobre ACESSO; Continuação – apresentação dialogada sobre ACESSO: Dinâmica da manchete.

Curso Introdutório Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da Rede de Atenção Primária - Município/RJ.
Alexsandra Barroso Clarin, representante do setor de Geoprocessamento da Divisão de Informação, Controle e Avaliação (DICA) – CAP 5.1.

O Curso foi organizado a partir de quatro eixos, conforme a Portaria: EIXO 1 – A Atenção Primária no contexto das políticas públicas de saúde e as estratégias de implementação; EIXO 2 – A organização dos sistemas locais de saúde, com ênfase no planejamento de base territorial; EIXO 3 – O processo de trabalho das equipes; EIXO 4 – A atuação interdisciplinar e participação popular.
A entrega de certificados dos participantes ao término do curso está condicionada a participação (frequência/presença) mínima de 75% no curso. O certificado será válido em todas as áreas de planejamento da Atenção Primária do Município do Rio de Janeiro.

Curso Introdutório Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da Rede de Atenção Primária - Município/RJ.
Cláudio Carvalho – Enfermeiro da equipe de saúde mental do DAPS – AP 5.1.

O Curso Introdutório em Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro. Sua atualização, na presente edição, se propõe a problematizar o cotidiano do trabalho dos profissionais à luz dos atributos da Atenção Primária à Saúde, de maneira dinâmica e participativa. Devemos considerar que esta nova edição do curso surge em um tempo de uma rede mais madura, com mais de uma década desde o início da reforma em 2009, e que está em um caminho de reestruturação após um longo período de dedicação ao enfrentamento da pandemia da covid-19. Ainda assim, permanecem os desafios, alguns velhos conhecidos, outros mais novos. Este manual tem como objetivo orientar a realização do Curso Introdutório em Saúde da Família em sua Área de Planejamento. Nele, iremos fornecer o passo a passo das atividades, além de apoiar o desenvolvimento das habilidades necessárias para a apresentação de cada sessão. Pensando em estratégias que viabilizem o aprendizado dos profissionais que atuam no SUS, o Ministério da Saúde instituiu, em 2004, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), que tem como ambição tornar a rede pública de saúde uma rede de ensino- -aprendizagem no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho, a partir dos problemas enfrentados na realidade dos serviços. Espera-se, então, que sejamos capazes de promover a reflexão coletiva sobre o trabalho e oferecer instrumentos para sua transformação. A Educação Permanente, além da sua dimensão pedagógica, deve ser notada, também, como uma importante ferramenta de gestão, como um processo que se dá “no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho”, buscando como desfecho final efeitos positivos concretos na assistência aos usuários. A formação desses profissionais dentro de seus ambientes de trabalho, voltada para as necessidades de saúde da população em conjunto com as necessidades de aprendizado do indivíduo, é fundamental para uma Atenção Primária à Saúde de qualidade. Deste modo, esperamos que o curso introdutório transforme as práticas dos profissionais, e que os facilitadores sejam potentes engajadores para a construção da Trilha de Aprendizagem. Que este manual contribua para a melhor execução dos cursos, favorecendo a formação continuada dos profissionais da rede de Atenção Primária e refletindo na qualidade da assistência prestada à população.

Curso Introdutório Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da Rede de Atenção Primária - Município/RJ.
Profissionais das unidades de Atenção Primária: CMS Silvio Barbosa, CF Olimpia Esteves, CF Sandra Regina, CF Rômulo Carlos Teixeira, CMS Dr. Eithel Pinheiro de Oliveira, CMS Alexander Fleming, CF Armando Palhares e CMS Henrique Monat – AP 5.1.

 

Saiba mais clicando aqui: Curso Introdutório

Encontre a unidade mais próxima: prefeitura.rio/ondeseratendido

Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina 

 

 

Curso Introdutório Saúde da Família CAP 5.1 – 1º Dia

Início da 6ª Turma do Curso Introdutório em Saúde da Família na OTICS Bangu

Na manhã desta segunda-feira, 15 de setembro de 2025, teve início, no auditório da OTICS Bangu, a 6ª Turma do Curso Introdutório Saúde da Família CAP 5.1. O encontro marcou o 1º dia de atividades, reunindo profissionais das Unidades de Atenção Primária à Saúde da AP 5.1. A condução da aula ficou a cargo de Simone Pires, apoio técnico de reabilitação do DAPS – AP 5.1, que trouxe conteúdos fundamentais para o fortalecimento das práticas no território e a integração dos profissionais com as diretrizes da Atenção Primária. Participaram do primeiro dia de formação 11 profissionais, representando as seguintes unidades: CMS Buá Boanerges, Eithel Pinheiro Oliveira Lima, CF Rômulo Carlos Teixeira, CF Nildo Aguiar, CF Rogério Pinto da Mota, CF Kelly Cristina de Sá Lacerda e CMS Professor Masao Goto.

O Curso Introdutório Saúde da Família, é uma das formações de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro.
Políticas Públicas, Atenção Primária à Saúde, Atributos da APS, Rede de Atenção à Saúde.

A iniciativa reforça o compromisso da AP 5.1 em promover capacitações contínuas para qualificar o cuidado em saúde, fortalecer o trabalho em equipe e aprimorar a relação entre profissionais e comunidade.

O Curso Introdutório Saúde da Família, é uma das formações de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro.
Preceptora Simone Pires, apoio técnico de reabilitação do DAPS – AP 5.1.

Abertura do curso: Boas-vindas e apresentação dos participantes; Apresentação de abertura com proposta pedagógica; Itinerário de Aprendizagem.

Políticas Públicas de Saúde “O Sistema Único de Saúde”: Apresentação do Filme: Saúde tem cura; Debate sobre o filme/chuva de ideias sobre o SUS; Apresentação dialogada sobre o conceito de Saúde/Determinação social do processo saúde-doença; Apresentação dialogada sobre Políticas Públicas de Saúde no Brasil; Atributos da Atenção primária; Redes de Atenção; APS evolução até os dias atuais.

Políticas Públicas de Saúde “A APS e as Redes de Atenção à Saúde”:  Apresentação dialogada sobre: ‣ Conceito de APS/ marcos conceituais; APS no Brasil; Atributos da APS; por quê APS? Reforma da APS Carioca.

Políticas Públicas “A APS e as Redes de Atenção à Saúde”: Apresentação dialogada sobre Redes de Atenção à Saúde:  Dinâmica: Mapeamento dos pontos de atenção da AP. Apresentação dialogada sobre financiamento da APS; Encerramento do dia – Filme “A árvore e o indiano”.

O Curso Introdutório Saúde da Família, é uma das formações de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro.

O curso objetiva qualificar os profissionais que ingressam na Atenção Primária à Saúde, para que ampliem sua visão sistêmica e integral do indivíduo, da família e da comunidade na qual estão inseridos. Curso introdutório para preparar o ACS para sua prática cotidiana no território, auxiliando-o em sua integração com a equipe, população, políticas públicas de saúde e promoção da saúde. O Curso Introdutório em Saúde da Família está estruturado com carga horária mínima de 40 horas semanais. Tem como público alvo toda a equipe de atuação na Estratégia de Saúde da Família (ESF), como: médico; enfermeiro; técnico de enfermagem; agente comunitário de saúde; agente de vigilância em saúde e de combate às endemias; cirurgião dentista; técnico em saúde bucal; auxiliar em saúde bucal; técnico em farmácia; farmacêutico; administrativo; gerente; consultório na rua; e equipes multiprofissionais na APS – eMulti ( Equipes compostas por profissionais de saúde, de diferentes áreas do conhecimento e categorias profissionais).

O Curso Introdutório Saúde da Família, é uma das formações de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro.
Curso Introdutório Saúde da Família CAP 5.1 – 1º Dia

O Curso foi organizado a partir de quatro eixos, conforme a Portaria: EIXO 1 – A Atenção Primária no contexto das políticas públicas de saúde e as estratégias de implementação; EIXO 2 – A organização dos sistemas locais de saúde, com ênfase no planejamento de base territorial; EIXO 3 – O processo de trabalho das equipes; EIXO 4 – A atuação interdisciplinar e participação popular.
A entrega de certificados dos participantes ao término do curso está condicionada a participação (frequência/presença) mínima de 75% no curso. O certificado será válido em todas as áreas de planejamento da Atenção Primária do Município do Rio de Janeiro.

O Curso Introdutório em Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro. Sua atualização, na presente edição, se propõe a problematizar o cotidiano do trabalho dos profissionais à luz dos atributos da Atenção Primária à Saúde, de maneira dinâmica e participativa.

Devemos considerar que esta nova edição do curso surge em um tempo de uma rede mais madura, com mais de uma década desde o início da reforma em 2009, e que está em um caminho de reestruturação após um longo período de dedicação ao enfrentamento da pandemia da covid-19. Ainda assim, permanecem os desafios, alguns velhos conhecidos, outros mais novos. Este manual tem como objetivo orientar a realização do Curso Introdutório em Saúde da Família em sua Área de Planejamento. Nele, iremos fornecer o passo a passo das atividades, além de apoiar o desenvolvimento das habilidades necessárias para a apresentação de cada sessão.

Pensando em estratégias que viabilizem o aprendizado dos profissionais que atuam no SUS, o Ministério da Saúde instituiu, em 2004, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), que tem como ambição tornar a rede pública de saúde uma rede de ensino- -aprendizagem no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho, a partir dos problemas enfrentados na realidade dos serviços. Espera-se, então, que sejamos capazes de promover a reflexão coletiva sobre o trabalho e oferecer instrumentos para sua transformação.

A Educação Permanente, além da sua dimensão pedagógica, deve ser notada, também, como uma importante ferramenta de gestão, como um processo que se dá “no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho”, buscando como desfecho final efeitos positivos concretos na assistência aos usuários.

A formação desses profissionais dentro de seus ambientes de trabalho, voltada para as necessidades de saúde da população em conjunto com as necessidades de aprendizado do indivíduo, é fundamental para uma Atenção Primária à Saúde de qualidade. Deste modo, esperamos que o curso introdutório transforme as práticas dos profissionais, e que os facilitadores sejam potentes engajadores para a construção da Trilha de Aprendizagem. Que este manual contribua para a melhor execução dos cursos, favorecendo a formação continuada dos profissionais da rede de Atenção Primária e refletindo na qualidade da assistência prestada à população.

 

Saiba mais clicando aqui: Curso Introdutório

Encontro Locorregional do Programa Mais Médicos da AP 5.1 – 1º Dia

Encontro Locorregional reúne médicos do Programa Mais Médicos da AP 5.1 na OTICS Bangu

Nos dias 09, 10 e 11 de setembro de 2025, está sendo realizado no auditório da OTICS Bangu o Encontro Locorregional dos Médicos do Programa Mais Médicos (PMMs) da AP 5.1. O evento reúne 25 participantes em atividades das 14h às 17h, com foco na supervisão e na qualificação técnica dos profissionais.

Encontro Locorregional do Programa Mais Médicos é uma reunião presencial organizada pelo Supervisor do programa e pelo Tutor, reunindo médicos que atuam em uma mesma região.
Responsáveis pela capacitação foram, Camila Pereira Barbosa, Médica do CMS Masao Goto da CAP 5.1 e Hugo L T Gernus, Supervisor Médico da CF Zilda Arns- AP 3.1.

Hoje, 09 de setembro, marcou o primeiro dia do encontro, que seguirá até o dia 11, promovendo um espaço de discussão, aprendizado e fortalecimento da prática médica na atenção básica.

Um Encontro Locorregional do Programa Mais Médicos é uma reunião presencial organizada pelo Supervisor do programa e pelo Tutor, reunindo médicos que atuam em uma mesma região. Nessas ocasiões, são promovidas discussões de casos clínicos, atualizações científicas, levantamento de dificuldades assistenciais e debates sobre temas culturais relevantes para a prática local. O objetivo é oferecer suporte, aperfeiçoamento e troca de experiências, contribuindo para a qualificação dos profissionais e a melhoria do atendimento em áreas prioritárias do programa, especialmente em regiões remotas e de alta vulnerabilidade.

Encontro Locorregional do Programa Mais Médicos é uma reunião presencial organizada pelo Supervisor do programa e pelo Tutor, reunindo médicos que atuam em uma mesma região.
Aprendizado e fortalecimento da prática médica na atenção básica.

Na AP 5.1, o encontro busca promover a capacitação e atualização dos médicos, fortalecendo a prática clínica e ampliando a qualidade da atenção básica de saúde oferecida à população do território.

A condução das atividades está sob a responsabilidade de Camila Pereira Barbosa, Médica do CMS Masao Goto da CAP 5.1 e Hugo L T Gernus, Supervisor Médico da CF Zilda Arns- AP 3.1, que orienta as discussões e estimula reflexões sobre os desafios e avanços do programa na região.

A OTICS Bangu, ao disponibilizar seu auditório e espaço tecnológico, reafirma seu papel de apoio à educação permanente em saúde, oferecendo ambiente adequado para a troca de experiências e a valorização da prática médica no território.

Encontro Locorregional do Programa Mais Médicos é uma reunião presencial organizada pelo Supervisor do programa e pelo Tutor, reunindo médicos que atuam em uma mesma região.
Encontro Locorregional do Programa Mais Médicos – AP 5.1.

 

 

Saiba mais clicando aqui: Programa Mais Médicos

Aula de Extensão II – Análise Epidemiológica

Aula de Extensão II aborda Vigilância Epidemiológica na OTICS Bangu

No dia 8 de setembro de 2025, a OTICS Bangu recebeu a segunda turma de medicina para a Aula de Extensão II – Análise Epidemiológica, promovida pela Universidade Castelo Branco. O encontro ocorreu no auditório do observatório, das 8h às 12h, e reuniu 27 estudantes do segundo período do curso de Medicina da instituição. A atividade teve como tema central a Vigilância Epidemiológica, sendo conduzida por Graziele Marques Rodrigues, Sanitarista e Epidemiologista, que apresentou conteúdos voltados para o processo de notificação das doenças de notificação compulsória, além de destacar os fluxos de investigação epidemiológica e laboratorial.

Aula de Extensão II - Análise Epidemiológica - Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
Professora Graziele Marques Rodrigues, Sanitarista e Epidemiologista – UCB

A iniciativa teve como principal objetivo aprofundar os conhecimentos dos futuros médicos sobre os mecanismos de monitoramento e resposta às doenças de interesse em saúde pública, fortalecendo a formação acadêmica e aproximando os estudantes da prática em serviços de saúde.

A OTICS Bangu reforça, assim, seu papel como espaço de apoio à formação, integração e qualificação de profissionais e estudantes, contribuindo para a melhoria da atenção em saúde e para a promoção da vigilância em saúde no território.

Aula de Extensão II - Análise Epidemiológica - Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
As armadilhas CDC são armadilhas luminosas que capturam mosquitos adultos, enquanto as ovitrampas são recipientes com água e uma palheta que atraem fêmeas para a postura de ovos. As armadilhas CDC usam luz e sucção para pegar mosquitos adultos, servindo para monitorar populações de insetos em áreas específicas. As ovitrampas são usadas para detectar a presença de mosquitos em áreas novas ou infestadas, monitorando a quantidade de ovos e avaliando as ações de controle vetorial.

Os sistemas de informação em saúde são instrumentos padronizados de monitoramento e coleta de dados, que têm como objetivo primordial o fornecimento de informações para análise e melhor compreensão de importantes problemas de saúde da população, subsidiando a tomada de decisões nos níveis municipal, estadual e federal.

Ministério da Saúde lançou a publicação Dados para Vigilância, que apresenta as características históricas, operacionais e possibilidades analíticas dos sistemas de informação sob gestão do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Esses sistemas possuem bases de dados sobre nascimentos, morbidade, mortalidade e fatores de risco para doenças crônicas, que permitem a obtenção de números com recortes por municípios, faixa etária ou sexo.

Os dados oriundos desses sistemas de informação podem ser utilizados para apoiar o planejamento de ações (visando a tomada de decisão baseada em evidências em todas as esferas do SUS), para subsidiar a construção de indicadores pactuados internacionalmente (como aqueles pertencentes à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas) e para a produção de conhecimento técnico (como boletins epidemiológicos) e científico (como publicações em periódicos nacionais e internacionais) por gestores, profissionais de saúde e acadêmicos.

A produção e a divulgação de informações em saúde constituem um componente essencial do SUS. A obra fornece informações teóricas e práticas sobre cada sistema, explicando seu objetivo, sua abrangência, como funciona, e seus principais indicadores e variáveis, além de histórico sobre sua criação, sua implementação e sobre os avanços que ocorreram com o passar do tempo.

Os indicadores de saúde do Ministério da Saúde são utilizados para medir a qualidade dos serviços de saúde, prever o estado de saúde da população e de grupos de paciente.  

 

Aula de Extensão II - Análise Epidemiológica - Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
Aula de Extensão II – Análise Epidemiológica.

A Vigilância Epidemiológica tem papel primordial na operacionalização de um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Mudanças no perfil epidemiológico das populações, traduzidas pelo declínio das taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias e pelo crescente aumento das mortes por causas externas e doenças crônicas, levaram à incorporação das doenças e agravos não transmissíveis ao escopo de atividades da vigilância epidemiológica. O acompanhamento desse perfil propicia o planejamento e a execução de ações de prevenção e controle dos agravos nos diversos níveis de atenção à saúde.

 

Aula de Extensão II - Análise Epidemiológica - Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
Exposições ao Risco e Ações de Profilaxia.

Atividades/Ações

  • Coleta de dados de doenças e agravos de notificação compulsória, a partir da rede local de Vigilância em Saúde
  • Acompanhamento de atividades da Rede de Vigilância em Saúde do município do Rio de Janeiro
  • Recomendação, monitoramento e avaliação de medidas de prevenção e controle de doenças e agravos no município do Rio de Janeiro
  • Educação permanente de profissionais da Rede de Vigilância em Saúde
  • Disseminação de informações de interesse para usuários, profissionais e gestores da rede municipal de saúde.

No campo da saúde, a vigilância está relacionada às práticas de atenção e promoção da saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de doenças. Além disso, integra diversas áreas de conhecimento e aborda diferentes temas, tais como política e planejamento, territorialização, epidemiologia, processo saúde-doença, condições de vida e situação de saúde das populações, ambiente e saúde e processo de trabalho. A partir daí, a vigilância se distribui entre: epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do trabalhador.

A vigilância epidemiológica reconhece as principais doenças de notificação compulsória e investiga epidemias que ocorrem em territórios específicos. Além disso, age no controle dessas doenças específicas.

A vigilância ambiental se dedica às interferências dos ambientes físico, psicológico e social na saúde. As ações neste contexto têm privilegiado, por exemplo, o controle da água de consumo humano, o controle de resíduos e o controle de vetores de transmissão de doenças – especialmente insetos e roedores.

As ações de vigilância sanitária dirigem-se, geralmente, ao controle de bens, produtos e serviços que oferecem riscos à saúde da população, como alimentos, produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos. Realizam também a fiscalização de serviços de interesse da saúde, como escolas, hospitais, clubes, academias, parques e centros comerciais, e ainda inspecionam os processos produtivos que podem pôr em riscos e causar danos ao trabalhador e ao meio ambiente. Saiba mais: https://pensesus.fiocruz.br/vigil%C3%A2ncia-em-sa%C3%BAde

Aula de Extensão II - Análise Epidemiológica - Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
Aula de Extensão II – Análise Epidemiológica, promovida pela Universidade Castelo Branco (UCB), para os estudantes do segundo período do curso de Medicina da instituição.

 

Fonte: Sistema de Informação em Saúde

Aula de Extensão II – Análise Epidemiológica

Aula de Extensão II aborda Vigilância Epidemiológica na OTICS Bangu

No dia 5 de setembro de 2025, a OTICS Bangu sediou a Aula de Extensão II – Análise Epidemiológica, promovida pela Universidade Castelo Branco. O encontro ocorreu no auditório do observatório, das 8h às 12h, e reuniu 31 estudantes do segundo período do curso de Medicina da instituição. A atividade teve como tema central a Vigilância Epidemiológica, sendo conduzida por Graziele Marques Rodrigues, Sanitarista e Epidemiologista, que apresentou conteúdos voltados para o processo de notificação das doenças de notificação compulsória, além de destacar os fluxos de investigação epidemiológica e laboratorial.

Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
Professora Graziele Marques Rodrigues, Sanitarista e Epidemiologista.

O encontro contou ainda com a participação de Flavia de Souza Soto, Bióloga Especialista em Citologia Oncótica e Análises Clínicas, Responsável Técnica pelo Laboratório de Análises Clínicas da Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho. Durante sua contribuição, Flavia apresentou o laboratório e os serviços oferecidos, entre eles:

  • Baciloscopia para Tuberculose e Hanseníase para as áreas programáticas 5.1, 5.2 e 5.3;

  • Hematologia, incluindo Hemogramas em casos suspeitos de Dengue e Hemoglobinopatias;

  • Triagem e pré-analítico de agravos de saúde pública da área 5.1, abrangendo a rede de hospitais e UPAs;

  • Serviços de Urinálise e Parasitologia.

Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
Flavia de Souza Soto, Bióloga Especialista em Citologia Oncótica e Análises Clínicas.

A iniciativa teve como principal objetivo aprofundar os conhecimentos dos futuros médicos sobre os mecanismos de monitoramento e resposta às doenças de interesse em saúde pública, fortalecendo a formação acadêmica e aproximando os estudantes da prática em serviços de saúde.

A OTICS Bangu reforça, assim, seu papel como espaço de apoio à formação, integração e qualificação de profissionais e estudantes, contribuindo para a melhoria da atenção em saúde e para a promoção da vigilância em saúde no território.

Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
Aula de Extensão II – Análise Epidemiológica – UCB.

Os sistemas de informação em saúde são instrumentos padronizados de monitoramento e coleta de dados, que têm como objetivo primordial o fornecimento de informações para análise e melhor compreensão de importantes problemas de saúde da população, subsidiando a tomada de decisões nos níveis municipal, estadual e federal.

Ministério da Saúde lançou a publicação Dados para Vigilância, que apresenta as características históricas, operacionais e possibilidades analíticas dos sistemas de informação sob gestão do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Esses sistemas possuem bases de dados sobre nascimentos, morbidade, mortalidade e fatores de risco para doenças crônicas, que permitem a obtenção de números com recortes por municípios, faixa etária ou sexo.

Os dados oriundos desses sistemas de informação podem ser utilizados para apoiar o planejamento de ações (visando a tomada de decisão baseada em evidências em todas as esferas do SUS), para subsidiar a construção de indicadores pactuados internacionalmente (como aqueles pertencentes à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas) e para a produção de conhecimento técnico (como boletins epidemiológicos) e científico (como publicações em periódicos nacionais e internacionais) por gestores, profissionais de saúde e acadêmicos.

A produção e a divulgação de informações em saúde constituem um componente essencial do SUS. A obra fornece informações teóricas e práticas sobre cada sistema, explicando seu objetivo, sua abrangência, como funciona, e seus principais indicadores e variáveis, além de histórico sobre sua criação, sua implementação e sobre os avanços que ocorreram com o passar do tempo.

Os indicadores de saúde do Ministério da Saúde são utilizados para medir a qualidade dos serviços de saúde, prever o estado de saúde da população e de grupos de paciente.  

 

Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
Estudantes do segundo período do curso de Medicina da instituição Universidade Castelo Branco – Polo de Realengo.

A Vigilância Epidemiológica tem papel primordial na operacionalização de um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Mudanças no perfil epidemiológico das populações, traduzidas pelo declínio das taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias e pelo crescente aumento das mortes por causas externas e doenças crônicas, levaram à incorporação das doenças e agravos não transmissíveis ao escopo de atividades da vigilância epidemiológica. O acompanhamento desse perfil propicia o planejamento e a execução de ações de prevenção e controle dos agravos nos diversos níveis de atenção à saúde.

Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
As armadilhas CDC são armadilhas luminosas que capturam mosquitos adultos, enquanto as ovitrampas são recipientes com água e uma palheta que atraem fêmeas para a postura de ovos. As armadilhas CDC usam luz e sucção para pegar mosquitos adultos, servindo para monitorar populações de insetos em áreas específicas. As ovitrampas são usadas para detectar a presença de mosquitos em áreas novas ou infestadas, monitorando a quantidade de ovos e avaliando as ações de controle vetorial.

Atividades/Ações

  • Coleta de dados de doenças e agravos de notificação compulsória, a partir da rede local de Vigilância em Saúde
  • Acompanhamento de atividades da Rede de Vigilância em Saúde do município do Rio de Janeiro
  • Recomendação, monitoramento e avaliação de medidas de prevenção e controle de doenças e agravos no município do Rio de Janeiro
  • Educação permanente de profissionais da Rede de Vigilância em Saúde
  • Disseminação de informações de interesse para usuários, profissionais e gestores da rede municipal de saúde.

 

No campo da saúde, a vigilância está relacionada às práticas de atenção e promoção da saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de doenças. Além disso, integra diversas áreas de conhecimento e aborda diferentes temas, tais como política e planejamento, territorialização, epidemiologia, processo saúde-doença, condições de vida e situação de saúde das populações, ambiente e saúde e processo de trabalho. A partir daí, a vigilância se distribui entre: epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do trabalhador.

A vigilância epidemiológica reconhece as principais doenças de notificação compulsória e investiga epidemias que ocorrem em territórios específicos. Além disso, age no controle dessas doenças específicas.

A vigilância ambiental se dedica às interferências dos ambientes físico, psicológico e social na saúde. As ações neste contexto têm privilegiado, por exemplo, o controle da água de consumo humano, o controle de resíduos e o controle de vetores de transmissão de doenças – especialmente insetos e roedores.

As ações de vigilância sanitária dirigem-se, geralmente, ao controle de bens, produtos e serviços que oferecem riscos à saúde da população, como alimentos, produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos. Realizam também a fiscalização de serviços de interesse da saúde, como escolas, hospitais, clubes, academias, parques e centros comerciais, e ainda inspecionam os processos produtivos que podem pôr em riscos e causar danos ao trabalhador e ao meio ambiente. Saiba mais: https://pensesus.fiocruz.br/vigil%C3%A2ncia-em-sa%C3%BAde

 

Vigilância Epidemiológica tem como objetivo controlar doenças e eventos que possam impactar a saúde coletiva e individual.
Aula de Extensão II – Análise Epidemiológica – UCB – Ciclo de Vigilância em Saúde.

 

Fonte: Sistema de Informação em Saúde

Planejamento do Programa Saúde na Escola

Oficina de Qualificação fortalece atuação de profissionais da APS no Programa Saúde na Escola

No dia 03 de setembro de 2025, aconteceu no auditório da OTICS Bangu a Oficina de Qualificação dos Profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) para o trabalho com o Programa Saúde na Escola (PSE). O encontro, realizado das 13h30 às 17h, reuniu 10 participantes, todos atuantes na APS. A atividade teve como público-alvo os funcionários da Atenção Primária, com o objetivo de promover a capacitação em práticas lúdicas voltadas para a promoção da saúde no ambiente escolar. O evento contou com a condução de Alan Gomes dos Santos, integrante da equipe lúdica, e Kelson Sales Evens, responsáveis por dinamizar o processo de aprendizagem dos profissionais. Durante a oficina, foram abordadas estratégias que utilizam atividades lúdicas como ferramentas para estimular a participação dos estudantes e ampliar a integração entre saúde e educação. A proposta reforça o papel do Programa Saúde na Escola (PSE) como iniciativa essencial para a prevenção de doenças, a promoção da saúde e o desenvolvimento integral dos estudantes da rede pública de ensino. A realização da oficina reafirma o compromisso da APS com a formação continuada dos seus profissionais e com o fortalecimento das ações intersetoriais que impactam positivamente a comunidade escolar.

Planejamento do Programa Saúde na Escola , identificação de problemas, definição de objetivos, e a criação de estratégias de ação.
O objetivo foi promover a capacitação em práticas lúdicas voltadas para a promoção da saúde no ambiente escolar.
O planejamento de oficinas de educação em saúde envolve a identificação de problemas, a definição de objetivos, e a criação de estratégias de ação. As etapas do planejamento foca, identificar os problemas de saúde da população; priorizar os problemas; definir os objetivos a serem alcançados; criar propostas de intervenção e elaborar estratégias de ação. As propostas das oficinas  são, desenvolver métodos e processos de educação em saúde; promover o acesso e a apropriação do conhecimento em saúde; produzir materiais de apoio à prática educativa e estimular e valorizar os canais de comunicação.
Planejamento do Programa Saúde na Escola , identificação de problemas, definição de objetivos, e a criação de estratégias de ação.
Responsáveis pela oficina, Alan Gomes dos Santos, integrante da equipe lúdica, e Kelson Sales Evens – AP 5.1.
Ações educativas em saúde Campanhas de conscientização, Palestras sobre higiene, Orientações médicas para cuidadores, Orientações de boas práticas para pacientes, Indicação de hábitos saudáveis. O planejamento é um instrumento importante para a execução das ações educativas, pois possibilita um maior impacto nos indicadores de saúde da população.
Planejamento do Programa Saúde na Escola , identificação de problemas, definição de objetivos, e a criação de estratégias de ação.
Promover a capacitação em práticas lúdicas voltadas para a promoção da saúde no ambiente escolar.

O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da Educação, foi instituído em 2007 pelo Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. A intersetorialidade das redes públicas de saúde e de educação e das demais redes sociais para o desenvolvimento das ações do PSE implica mais do que ofertas de serviços num mesmo território, pois deve propiciar a sustentabilidade das ações a partir da conformação de redes de corresponsabilidade. A articulação entre Escola e Atenção Primária à Saúde é a base do Programa Saúde na Escola. O PSE é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras.

 

Programa Saúde na Escola (PSE)

Vigilância em Saúde

Encontre a unidade mais próxima: prefeitura.rio/ondeseratendido

Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina 

Reunião de Planejamento das Ações do Cerest

Neste dia, 28 de agosto de 2025, na sala de tutoria da OTICS Bangu, tivemos a reunião online de planejamento das ações do Cerest – Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT). Participaram do encontro profissionais do Cerest Zona Oeste, Thamine dos Santos – Enfermeira e Andrea Andrade – Técnica de Enfermagem, de maneira presencial, e de maneira remota, Cerest centro sul e zona norte com as coordenadoras da UERJ, de maneira remota. O público-alvo foram as técnicas em saúde do trabalhador. O objetivo da reunião foi firmar parceria para campo de estágio dos acadêmicos de psicologia da UERJ, com isso fortalecer o processo do serviço, planejamento das atividades e estruturação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – (CEREST) da Zona Oeste.

Reunião de Planejamento das Ações do Cerest, com objetivo de organizar do serviço, estruturação e padecerias do CEREST da Zona Oeste.
Profissionais do Cerest Zona Oeste, Thamine dos Santos – Enfermeira e Andrea Andrade – Técnica de Enfermagem – AP 5.1.
A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Portaria GM/MS n° 1.823/ 2012) define princípios diretrizes e as estratégias nas três esferas de gestão do SUS – federal, estadual e municipal, para o desenvolvimento das ações de atenção integral à Saúde do Trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos.

A saúde do trabalhador no SUS ocorre a partir da articulação de ações individuais de assistência e de recuperação dos agravos, com ações coletivas, de promoção, de prevenção, de vigilância dos ambientes, processos e atividades de trabalho, e de intervenção sobre os fatores determinantes da saúde dos trabalhadores; ações de planejamento e avaliação com as práticas de saúde; o conhecimento técnico e os saberes dos trabalhadores.

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – (CEREST) é um local de atendimento especializado em Saúde do Trabalhador. Além de atender diretamente o trabalhador, serve como uma fonte geradora de conhecimento, ou seja, tem condição de indicar se as doenças ou os sintomas das pessoas atendidas estão relacionados com as atividades que elas exercem, na região onde se encontram. Esses dados podem ser de extrema valia para as negociações feitas pelos sindicatos e também para a formulação de políticas públicas.

 

O Aleitamento Materno

Neste dia, 27 de agosto de 2025, a equipe do CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho promoveu a ação “Agosto Dourado”, um tema importantíssimo, “O Aleitamento Materno”. O evento contou com palestras de nutrição, saúde bucal, a importância do aleitamento materno exclusivo, violência obstétrica e o impacto na população negra, benefícios para a sociedade e o planeta, benefícios para o bebê e benefícios para a mulher. O objetivo do evento foi promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, destacando a amamentação como indispensável alimentação infantil e combatendo a desinformação sobre o tema. A campanha visa incentivar a amamentação exclusiva até os seis meses e sua continuidade por até dois anos ou mais, além de apoiar as mães, humanizar o processo e incentivar a doação de leite materno para os bancos de leite, essenciais para bebês prematuros e internados. Responsáveis pelo planejamento do evento foram Julia Marques – GT do CMS Manoel Guilherme e toda sua equipe de profissionais.

 

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo).
Julia Marques – GT do CMS Manoel Guilherme – AP 5.1

O aleitamento materno é uma das prioridades do Governo Federal. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo), ou seja, sem necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito da mãe, melhor para ele e para a mãe. Depois dos seis meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis e próprios dos hábitos da família, mas não deve ser interrompida.

Importante: Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve uma interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo).
Palestra sobre violência obstétrica e o impacto na população negra.

Benefícios para a sociedade e o planeta

O leite materno é uma fonte sustentável de alimento, pois não gera poluição e não demanda energia, água ou combustível para sua produção, armazenamento e transporte, diferentemente dos substitutos do leite materno. Ele também ajuda a reduzir os custos do sistema de saúde, minimizando o tratamento de doenças na infância e em outras fases da vida. Adicionalmente, contribui para a melhoria da nutrição, educação e saúde da sociedade.

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo).
Participação de Willian Inácio e Yasmin Guimarães (Apoiadores Surdos da Equipe de Acessibilidade Comunicativa) e Elvis Ferreira (Apoiador da Equipe de Acessibilidade/RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1).

Benefícios para o Bebê

O leite materno protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias. Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, além de reduzir a chance de desenvolver obesidade. Crianças amamentadas no peito são mais inteligentes; há evidências de que o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo.

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo).

Benefícios para a Mulher

A amamentação oferece diversos benefícios à mulher. Amamentar reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovários e colo do útero no futuro. Além disso, fortalece o vínculo entre mãe e filho.

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo).
Orientação quanto os benefícios para o bebê e benefícios para a mulher.

 

Saiba mais clicando aqui: https://www.gov.br/saude/pt-br/campanhas-da-saude/2025/amamentacao

Amamentação

OTICS Bangu sempre apoiando e levando saúde para nossos leitores.

Farmacêuticos da Atenção Primária Prisional (APP)

Na tarde do dia 26 de agosto de 2025, no auditório da OTICS Bangu, os 25 profissionais Farmacêuticos da Atenção Primária Prisional (APP), tiveram um segundo encontro, com o propósito de discutir a parte prática do encontro da manhã, a troca de conhecimento adquirido, empregando nos temas aplicados, que fora, as estratégias e avaliações para a assistência farmacêutica focada nas pessoas privadas de liberdade, avaliação da importância da capacitação dos fluxos de rotina no sistema prisional, como repactuar as rotinas e aprazar as metas e estratégias para a assistência farmacêutica.  A responsável pela dinâmica foi Kelly Alessandra Segabinazzi, farmacêutica da Assistência primária Prisional (APP) – AP 5.1.

Reunião Bimestral de Farmacêuticos da Atenção Primária Prisional (APP), com objetivo, alinhar fluxos, repactuar rotinas, estabelecer metas.
Reunião Bimestral de Farmacêuticos da Atenção Primária Prisional (APP).

O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica do Departamento de Assistência Farmacêutica (CGAFB/DAF/SECTICS), realiza anualmente o repasse financeiro referente ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) no âmbito da PNAISP. A transferência desse recurso foi instituída pela Portaria GM/MS n° 2.765, de 12 de dezembro de 2014, e hoje o texto integra o Título V, Capítulo VI, da Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017.

O CBAF/PNAISP é diferenciado e corresponde a um repasse anual de R$ 17,73 (dezessete reais e setenta e três centavos) por pessoa privada de liberdade no Sistema Prisional. Para fins de cálculo do recurso, é utilizado o número de privados de liberdade disponibilizado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) ao Ministério da Saúde. É essencial que o estado mantenha atualizados, junto ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), os dados referentes ao quantitativo de pessoas privadas de liberdade em cada unidade prisional.

Reunião Bimestral de Farmacêuticos da Atenção Primária Prisional (APP), com objetivo, alinhar fluxos, repactuar rotinas, estabelecer metas.
Responsável Kelly Alessandra Segabinazzi, farmacêutica da Assistência primária Prisional(APP) – AP 5.1.

Os estados recebem anualmente o repasse do CBAF no âmbito da PNAISP, e os municípios aderidos à PNAISP podem pactuar a descentralização em CIB a fim de receber diretamente esse recurso. As resoluções CIB devem ser encaminhadas à CGAFB/DAF/ SECTICS por meio do endereço eletrônico sprisional.cgafb@saude.gov.br até o final do primeiro trimestre de cada exercício financeiro.

O recurso do CBAF/PNAISP deve ser executado pela Secretaria de Saúde e ser utilizado para aquisição dos medicamentos e insumos constantes nos Anexos I e IV da RENAME. É importante frisar que não há amparo legal para a transferência de recurso das Secretarias Estaduais ou Distrital de Saúde oriundos do Fundo Nacional de Saúde para as Secretarias Municipais de Saúde e para as secretarias de Administração Penitenciária ou equivalentes.

Reunião Bimestral de Farmacêuticos da Atenção Primária Prisional (APP), com objetivo, alinhar fluxos, repactuar rotinas, estabelecer metas.
Profissionais Farmacêuticos da Atenção Primária Prisional (APP).

 

 

Fonte: Assistência Farmacêutica APP