O Instituto Nacional do Câncer (INCA) considera o Março Lilás o mês de conscientização sobre a prevenção do câncer de colo do útero.
O câncer de colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente em mulheres no Brasil e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
A prevenção esta na vacina contra o HPV, fazer o exame preventivo Papanicolau, tratamento adequado, quando necessário. Uso de preservativo contribui para reduzir a transmissão do HPV.
Vacina contra o HPV está disponível no SUS para meninas e meninos de 9 a 14 anos, homens e mulheres imunossuprimidos com até 45 anos também podem receber a vacina, a vacina não abrange todos os sorotipos de HPV.
O exame Papanicolau é simples e dura poucos minutos, mas é importantíssimo para prevenção da doença, deve ser feito por todas as mulheres com idade de 25 anos que possuem vida sexual ativa, em intervalos de três anos. Quando o diagnóstico é precoce, as chances de cura do câncer de colo do útero são grandes. O tratamento pode ser Cirurgia, Quimioterapia, Radioterapia, Eletrocirurgia.
Março Lilás a Prevenção do Câncer de Colo de Útero
O câncer do colo do útero é um problema de saúde pública no Brasil, sendo o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (excetuando-se o câncer de pele não melanoma), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no país. Atinge principalmente mulheres com maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Apesar de ser um câncer frequente, suas lesões iniciais podem ser identificadas pelo teste de Papanicolau (exame preventivo) e, quando tratadas, evitam o surgimento da doença.
A exposição traz informações para que a população conheça melhor esse câncer e suas formas de enfrentamento ao longo da história até os dias de hoje.
O dia 4 de março é lembrado como o Dia Mundial da Obesidade, uma data dedicada a aumentar a conscientização sobre essa doença crônica não transmissível que afeta pessoas de todas as idades e também os mais socialmente vulneráveis. A obesidade não apenas representa um desafio individual de saúde, mas é também um importante fator de risco para o desenvolvimento de outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e alguns tipos de cânceres.
O Dia Mundial da Obesidade, lembrar a importância de se promover hábitos saudáveis, alimentação adequada e saudável e incentivar a prática regular de atividade física.
Neste contexto, o Brasil tem se mobilizado com a implementação do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030 – o chamado Plano de Dant. O documento apresenta duas metas específicas relacionadas à obesidade: reduzi-la a entre crianças e adolescentes, e deter seu crescimento entre adultos.
Dados recentes revelam a gravidade da situação: em 2023, de acordo com os dados do Vigitel, a frequência de adultos com obesidade foi de 24,3% nas 27 cidades analisadas. Já entre os escolares de 13 a 17 anos, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 apontou que 7,8% apresentavam obesidade.
Para ampliar o conhecimento e melhor orientar políticas públicas e ações de saúde direcionadas ao combate dessa condição a Coordenação-Geral de Doenças Não Transmissíveis está desenvolvendo um boletim epidemiológico sobre o cenário da obesidade no Brasil. O documento trará dados atualizados e detalhados, obtidos por meio de inquéritos nacionais de saúde.
O Dia Mundial da Obesidade é uma oportunidade crucial para lembrar a importância de se promover hábitos saudáveis, políticas de alimentação adequada e saudável e incentivar a prática regular de atividade física. É um chamado à ação coletiva para enfrentar esse desafio de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Em 2025, o tema escolhido para o Dia Mundial da Obesidade é “Sistemas em mudança, vidas mais saudáveis”. O objetivo é alertar para a necessidade de mudar o foco, transformando os sistemas que moldam a saúde.
A obesidade é uma doença crônica que pode levar a outras doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares, asma, gordura no fígado e alguns tipos de câncer. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a obesidade um dos maiores problemas de saúde pública no mundo.
Algumas ações que podem ser tomadas para combater a obesidade são:
Proteger, promover e apoiar o aleitamento materno
Melhorar a nutrição e promover a atividade física em pré-escolas e escolas
Criar sistemas de saúde que priorizem os cuidados com a obesidade
Criar ambientes de trabalho e de vida que facilitem o acesso a opções mais saudáveis
Nesta manhã de 28 de fevereiro de 2025, na sala de tutoria da OTICS Bangu, tivemos a reunião de equipe dos AVSs, participaram do encontro 8 profissionais da categoria, o objetivo do encontro foi, avaliação dos eventos da semana e o planejamento de novas ações no território. Responsável pelo encontro foi, Viviana Canuto Menezes – Supervisora da Vigilância Ambiental da área programática (AP) 5.1.
Reunião de Equipe dos AVSs.
A saúde ambiental é uma área essencial da saúde pública, dedicada a estudar e reduzir os impactos que fatores ambientais, sejam eles naturais ou resultantes da atividade humana, têm sobre a saúde humana. Este campo integra conhecimento científico, formulação de políticas públicas e ações práticas, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas dentro de uma perspectiva sustentável.
A Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) é coordenada pelo Ministério da Saúde e pode ser definida como um conjunto de ações voltadas para identificar e monitorar mudanças nos fatores ambientais que afetam a saúde humana.
O profissional de vigilância ambiental é responsável pelas atividades relacionadas no âmbito da área ambiental. Eles trabalham com o conhecimento e mapeamento de território, realizando atividades de cadastramento e execução das ações de vigilância por meio de coleta e pesquisa.
Também desenvolvem um conjunto de atividades para detectar mudanças no meio ambiente e que de certa forma interfere na saúde humana. A finalidade do profissional da vigilância ambiental é analisar, adotar e recomendar medidas para prevenir o agravo e o surgimento de doenças desenvolvidas no âmbito ambiental. É igualmente responsável pelo tratamento, inspeção, eliminação de depósitos e busca de focos do mosquito da dengue.
O trabalho social é fundamental nas atividades do agente. Eles realizam o serviço educativo, levando informações aos cidadãos de como cuidar e tratar de sua própria residência.
Nesta tarde de 27/02/2025, em nosso auditório da OTICS Bangu, tivemos a “Qualificação dos Agentes de Vigilância em Saúde no cenário atual da Febre Oropouche”, o público alvo foram os profissionais de Agentes de Vigilância em Saúde (AVS), a meta foi alcançada com 34 profissionais, os assuntos abordados foram, a doença febre Oropouche, agente etiológico da doença, Vetor Culicoide Paraensis, formas de prevenção e controle do vetor. A finalidade da capacitação foi qualificar os Agente de Vigilância em Saúde para que realizem a investigação ambiental e levantamento entomológico. O responsável da capacitação foi, Isabela Souza – Gestão de Divisão de Vigilância em Saúde – CAP 5.1, Fernanda Lourenço – DVS e Aurea Caroline do Vale Silva – Agente de vigilância em Saúde (AVS), da equipe de Risco Biológico da AP 5.1.
Isabela Souza – Gestão de Divisão de Vigilância em Saúde – CAP 5.1
O Oropouche é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça (Bradypus tridactylus) capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul.
A transmissão do Oropouche é feita principalmente pelo inseto conhecido como Culicoides paraensis (maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.
Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:
Ciclo Silvestre:
No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. Há registros de isolamento do OROV em algumas espécies de insetos, como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus. No entanto, o vetor primário é o Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.
Ciclo Urbano:
Nesse ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O inseto Culicoides paraensis também é o vetor principal. O inseto Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos, pode ocasionalmente transmitir o vírus também.
Qualificação dos AVSs no cenário da Febre Oropouche – Fernanda Lourenço – DVS
Sintomas
Os sintomas são parecidos com os da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Nesse sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle.
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial. Todo caso com diagnóstico de infecção pelo OROV deve ser notificado. O Oropouche compõe a lista de doenças de notificação compulsória, classificada entre as doenças de notificação imediata, em função do potencial epidêmico e da alta capacidade de mutação, podendo se tornar uma ameaça à saúde pública.
Tratamento
Importante: não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Prevenção
Recomenda-se:
Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores.
Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais.
Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo.
Uso de telas de malha fina em portas e janelas.
Importante: em caso de sintomas suspeitos, procure ajuda médica imediatamente e informe sobre sua exposição potencial à doença.
Qualificação dos AVSs no cenário da Febre Oropouche.
O Ministério da Saúde monitora o cenário epidemiológico do Oropouche em todo o Brasil. Até o dia 19 de agosto, foram registrados 7.653 casos da doença.
Nesse cenário, a pasta tem atuado no combate ao vetor, na vigilância epidemiológica das arboviroses e na prevenção do Oropouche em todo o país. Dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia estão entre os sintomas mais comuns da doença.
Qualificação dos AVSs no cenário da Febre Oropouche – Equipe de profissionais de Vigilância em Saúde – CAP 5.1.
Nesta data, 27/02/2025, turno da manhã, no auditório da OTICS Bangu, reunião de equipe de Residência Terapêutica (RT) do CAPS Lima Barreto, participaram do encontro, 6 profissionais da saúde mental. O público alvo foram os trabalhadores das residências terapêuticas. Os assuntos abordados foram, cuidado dos moradores da residência terapêutica, articulação com o CAPS, processos de trabalho, problematizar a relação de equipe. O objetivo do evento da reunião é acompanhar o desenvolvimento do trabalho clínico e territorial com os moradores; recolher questões e demandas dos moradores e da equipe de profissionais; promover educação sobre o trabalho em saúde mental, alinhamento e diretrizes de cuidado. A responsável da equipe é Daniele Marins – Coordenadora da Residência Terapêutico (RT) – CAPS Lima Barreto.
Reunião de Equipe de RT do CAPS Lima Barreto.
Os CAPS trabalham na perspectiva da Atenção Psicossocial, com território adstrito e em constante articulação com as demais unidades de saúde e com unidades de outros setores (educação, assistência social, e outros). Oferecem atendimento interdisciplinar, com equipe multiprofissional que reúne psiquiatra, enfermeiro, assistente social, psicólogo, agente territorial, entre outros.
São realizados atendimentos individuais, em grupo, com familiares, visitas domiciliares e oficinas terapêuticas, trabalhando na lógica da redução de danos, da desinstitucionalização e reabilitação psicossocial.
O acesso aos CAPS pode ser feito por demanda espontânea, por intermédio de uma unidade de atenção primária ou especializada, por encaminhamento de uma emergência ou após internação clínica/psiquiátrica.
Os CAPS tipo II funcionam de segunda a sexta, das 8 às 17h. Já os CAPS tipo III têm funcionamento 24h, durante os sete dias da semana e com oferta de acolhimento noturno para usuários em situação de crise, conforme avaliação da equipe. Os atendimentos de primeira vez no CAPS III são realizados preferencialmente das 8h às 19h.
Na sala de apoio a gestão da OTICS Bangu, em 27 de fevereiro de 2025, no turno da manhã, Willian Inácio da Conceição – jovem da Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde (RAP) no fechamento de relatório mensal , folha de ponto e planejamento de ações para o próximo mês, o objetivo foi fazer um copilado das ações de promoção e prevenção realizadas na área programática (AP) 5.1.
Fechamento de Relatórios – RAP da Saúde – Willian Inácio da Conceição – jovem da Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde (RAP).
O RAP da Saúde – Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde – é um projeto da Superintendência de Promoção da Saúde (SPS) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) que tem como objetivo fortalecer as ações de promoção da saúde tendo os jovens como protagonistas e agentes de participação social e comunicação.
Uma vez que o protagonismo juvenil traz em si a ideia dos jovens como sujeitos de intervenções e de ações transformadoras de seus contextos sociais e comunitários, no RAP eles são protagonistas em todas as etapas: no planejamento e na realização das ações de promoção da saúde, no acesso e acolhimento de jovens nas unidades de saúde com propósito de fortalecer a educação entre pares e na avaliação do desenvolvimento do curso.
O projeto, que existe desde 2007, foi reformulado em 2015 com a sua institucionalização. A partir de então, passou a ser gerido integralmente pela SMS-RJ e ganhou formato de Curso para Adolescentes e Jovens Promotores de Saúde.
Nessa tarde de 26 de fevereiro de 2025, tivemos no auditório da OTICS Bangu, a “Capacitação de Auriculoterapia”, o público alvo foram os profissionais de saúde do CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho, 13 profissionais de saúde foram contemplado no curso, o assunto abordado foi a teoria e prática da Auriculoterapia. O objetivo foi capacitar os profissionais com as Práticas Integrativas e Complementares (PICS) disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), aprimorando os conhecimentos, dando autonomia, com o propósito de levar uma assistência de excelência para a população. O responsável pela capacitação dos profissionais foi Misael Medeiros – Biólogo responsável pelas PICS – CAP 5.1.
Misael Medeiros – Biólogo responsável pelas PICS – CAP 5.1.
A Auriculoterapia é uma técnica terapêutica que envolve a estimulação de pontos específicos na orelha que correspondem a regiões e órgãos do corpo humano. Essa estimulação visa modular as respostas fisiológicas do organismo e foi oficialmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (WHO; 1990) como uma terapia de microssistemas4. Esta abordagem terapêutica é caracterizada por sua segurança, baixo custo e rápida aplicação, podendo ser realizada por profissionais de saúde de diferentes áreas, desde que possuam o conhecimento necessário para sua prática. Além disso, a Auriculoterapia é respaldada por um sólido conjunto de evidências científicas que comprovam sua eficácia (Santos, 2012; Tesser, 2020), tornando-a uma valiosa ferramenta no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS) no Rio de Janeiro. As intervenções com Auriculoterapia podem ser incorporadas em diversas etapas do cuidado em APS, incluindo desde o acolhimento inicial e o atendimento individual (seja por demanda espontânea, agendada ou visitas domiciliares) até ações coletivas e intersetoriais. Exemplos dessas ações incluem grupos de apoio para tabagismo, manejo da dor crônica, participação no Programa Academia Carioca, colaboração com Centros de Atenção Psicossocial e envolvimento com o Programa Saúde na Escola. Vale ressaltar que as sessões de Auriculoterapia não se limitam apenas a abordagens curativas. Elas desempenham um papel fundamental na construção de vínculos entre os usuários e os serviços de saúde, contribuindo para 4 Microssistema: É uma parte do corpo, neste caso a orelha, que representa o corpo como um todo (Brasil, 2018).Auriculoterapia na APS: Ansiedade, Dor Osteomuscular e Tabagismo 7 a ressignificação das relações entre os usuários e as unidades de saúde. Esse enfoque mais amplo no cuidado e na resolubilidade da APS é um dos pontos positivos dessa técnica terapêutica. O acesso ao serviço que utiliza amplos recursos terapêuticos, como a Auriculoterapia, promove uma relação de saúde e de bem-estar.
Auriculoterapia é uma técnica terapêutica que envolve a estimulação de pontos específicos na orelha que correspondem a regiões e órgãos do corpo humano.
As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são ofertadas à população do Rio de Janeiro. No estado, as práticas de medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular, yoga, massagem, auriculoterapia, massoterapia, arteterapia, meditação, musicoterapia, acupuntura, tratamento termal, tratamento naturopático, tratamento osteopático e reiki são oferecidas na Atenção Básica para o tratamento de usuários do SUS, em 58 municípios. Essas práticas são alguns dos tratamentos que utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para tratar e prevenir diversas doenças, como depressão e hipertensão. Em 2017, foram registrados mais de 110 mil atendimentos individuais no estado. Na última segunda-feira (12), o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de 10 novas práticas integrativas no SUS, agora os pacientes podem contar com 29 PICS.
A auriculoterapia é uma técnica derivada da acupuntura, que faz pressão em pontos específicos da orelha para tratar e diagnosticar diversos problemas físicos, mentais e até emocionais.
No auditório da OTICS Bangu, nesta quarta – feira, 26 de fevereiro de 2025, o Grupo de Hiperdia do CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho, recebeu os pacientes para uma ação de prevenção de diabetes e hipertensão. O público alvo foram os pacientes da Equipe Ubatuba, participam da ação, 7 pacientes, a responsável pelo encontro foi Elaine Santos – Enfermeira da equipe. Os assuntos abordados foram, o controle da diabetes mellitus, o que é a doença, como pode ser tratada, os possíveis sinais e sintomas, diferença entre alimentos diet ou zero, light, a importância de ingerir regulamente água, prevenindo alguns problemas de saúde, priorizar uma alimentação saudável, fundamental para o controle da diabetes, tipos de processamento dos alimentos, evitando alimentos ultraprocessados. Também foi realizado a aferição da pressão arterial, pesagem, nível da glicemia, avaliação do pé diabético com abordagem educativa, para a prevenção da ocorrência de ulcerações nos pés, a partir do cuidado diário e adequado dos membros inferiores (nível de evidência). O objetivo do evento, é melhorar a qualidade de vida dos pacientes e controlar a hipertensão arterial e a diabetes.
Elaine Santos – Enfermeira da equipe, responsável pelo Grupo de Hiperdia, palestrando sobre alimentação saudável, fundamental para o controle da diabetes.
O HIPERDIA, Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes, constitui-se em um programa de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e/ou diabéticos que visa o controle da DM e HAS e uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
O Grupo Hiperdia é um programa de acompanhamento de pacientes com diabetes e/ou hipertensão arterial na Atenção Primária à Saúde. O programa tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes e controlar a hipertensão arterial e a diabetes.
O Grupo Hiperdia permite: Monitorar os níveis de pressão arterial e glicemia; Identificar pacientes descompensados; Renovar receitas; Solicitar exames; Disseminar informações sobre alimentação, higiene bucal, uso de medicamentos e prática de exercícios físicos; Promover a autonomia do usuário sobre o seu próprio cuidado e Melhorar o fluxo da Unidade de Saúde.
O Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA) é o responsável por capturar as informações dos pacientes, como dados clínicos, fatores de risco, doenças concomitantes, presença de complicações e tratamento.
Melhorar a qualidade de vida dos pacientes, controlar a hipertensão arterial e a diabetes, isso é a Atenção Primária.
Hipertensão e Diabetes
As Gerências dos Programas de Hipertensão e Diabetes atuam junto às Coordenações de Área e unidades de Atenção Primária na implementação das linhas de cuidado para Doenças Cardiovasculares (DCV) e Diabetes. Algumas das ações incluem a elaboração de protocolos clínicos, o matriciamento das equipes da Atenção Primária, a análise dos indicadores epidemiológicos, entre outras. O objetivo principal é estimular a detecção precoce e o acompanhamento adequado das pessoas com hipertensão e diabetes, de forma a melhorar a qualidade de vida, minimizar as complicações crônicas a longo prazo e reduzir a morbimortalidade cardiovascular, principal causa de morte na cidade e no país como um todo.
Hipertensão arterial: Saúde alerta para a importância da prevenção e tratamento.
Serviços
Capacitações teórico-práticas para os profissionais da estratégia de saúde da família, na interpretação de eletrocardiograma, insulinização de pacientes diabéticos, e avaliação e tratamento de úlceras complexas;
Supervisão das ações com visitas às Unidades e Coordenações de Área;
Aquisição e distribuição de insumos para diabéticos em uso de insulina;
Regulação de pacientes junto a central de regulação;
Organização dos Ciclos de Debates de Hipertensão e Diabetes;
Aferição da pressão arterial, Temperatura Corporal, Pesagem e nível da glicemia.
Protocolos Clínicos
Os Guias de Referência Rápida orientam o manejo clínico da Hipertensão Arterial, do Diabetes Mellitus e da Prevenção Cardiovascular em adultos são destinados aos profissionais de saúde que atuam nas unidades de atenção primária da rede municipal. São eles:
O encaminhamento ao especialista é indicado quando o médico da Atenção Primária detectar dificuldade no manejo clínico da hipertensão, diabetes e suas complicações. O paciente deverá ser encaminhado para emissão de parecer do especialista com agendamento de consulta via SISREG. Após avaliação do especialista, o paciente retornará à unidade de origem munido do laudo médico do especialista constando diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico para o acompanhamento na Atenção Primária.
Orientações sobre prevenção da ocorrência de ulcerações nos pés.
Situações em que o encaminhamento a um especialista pode ser recomendado:
• The seventh report of the Joint National Comittee of Prevent, detection e evoluation and treatment oh high blood presssure (JNC VII) – Resumo / Texto na íntegra
Nesta manhã do dia 25/02/2025, no auditório da OTICS Bangu tivemos a reunião do CAPS Lima Barreto. Participam do encontro 40 profissionais. O público alvo foram os pacientes acompanhados pelo CAPS Lima, o assunto abordado foi a terapêutica empregada no tratamento dos pacientes. O objetivo do evento foi discutir casos clínicos, com a equipe técnica, processo de análise de um caso clínico, que visa a identificar as causas e formas de apresentação de uma doença, investigar as causas, formas de apresentação e intensidade dos sintomas; eliminar a sintomatologia da doença; aproximar o paciente da normalidade; trocar experiências entre profissionais; responder a dúvidas; estimular a idealização de novos caminhos. A responsável da reunião foi Mariana Martelo – Diretora do CAPS Lima Barreto.
Reunião do CAPS Lima Barreto.
Os CAPS III atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPSad, possuindo até 05 (cinco) leitos para acolhimento noturno. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 150 mil habitantes.
Discussão de casos clínicos.
Os Centros de Atenção Psicossocial são pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS. Unidades que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional que atua sobre a ótica interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial.
Nesta data, 24 de fevereiro de 2025, na sala de tutoria da OTICS Bangu, turno da tarde, tivemos a reunião online dos profissionais de vigilância em saúde, o tema abordado foi o plano de contingência quanto a desastres, com objetivo de discutir, planejar e elaborar ações para o enfrentamento de desastres naturais, a partir do estudo, uma determinada hipótese de emergência em saúde pública. O público alvo é a população da Área Programática (AP) 5.1. Os responsáveis pela elaboração do plano são os profissionais da Vigilância em Saúde Ambiental (VSA). Os profissional, Ney Jr. e Paulo Vinícius Bueno – VSA/ Risco Não Biológico, participam da reunião remotamente.
Ney Jr. e Paulo Vinícius Bueno – VSA/ Risco Não Biológico – AP 5.1
Um Plano de Contingência (PC) é o documento que registra o planejamento elaborado a partir do estudo de uma determinada hipótese de emergência em saúde pública. A SVS definiu como prioritários os Planos de Contingência para dengue, febre amarela, influenza e manejo de desastres (inundação e seca).
O Plano de Contingência é um pré-planejamento para possíveis eventos, e serve de subsídio para a elaboração do Plano de Ação do Evento (PAE). No PC estarão previstas as responsabilidades de cada organização, as prioridades e medidas iniciais a serem tomadas e a forma como os recursos serão empregados para uma determinada tipologia de emergência em saúde pública.
Os PCs devem ser testados por meio de simulados e modificados sempre que necessário. Pode ocorrer ainda que o Plano de Contingência precise ser readequado, durante a resposta, com base nos fatos concretos da evolução do evento. Devem também ser aprimorados à luz das lições apreendidas.
O Plano de Contingência é, portanto, instrumento fundamental para nortear a resposta à determinada tipologia de emergência em saúde pública no âmbito do Centro de Operações de Emergência em Saúde. A elaboração e a revisão dos Planos de Contingência são de responsabilidade das áreas técnicas competentes da Secretaria de Vigilância em Saúde.
Planejamento e Elaboração do Plano de Contingência (PC) – AP 5.1