Nesta data, 27/08/2024, turno da manhã, na sala de tutoria da OTICS Bangu, profissionais da Direção da Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho, estiveram em reunião de fiscalização de contratos. Participaram do encontro 9 profissionais, o público alvo foram os fiscais e gestores da AP 5.1. Os assuntos abordados foram os contratos e notas fiscais. O objetivo do encontro foi o treinamento e esclarecimentos sobre fluxo de contratos. Os responsáveis foram, Corina, Luana e Ingrid – funcionários do setor de contratos da CAP-5.1.
A fiscalização de contratos é um conjunto de ações que visa garantir que o objeto contratado (bem ou serviço) seja entregue dentro dos parâmetros de conformidade legal, qualidade, quantidade e prazos acordados no contrato. é um conjunto de ações que visa garantir que o objeto contratado (bem ou serviço) seja entregue dentro dos parâmetros de conformidade legal, qualidade, quantidade e prazos acordados no contrato.
A fiscalização de contratos administrativos é um conjunto de ações que visa garantir que os serviços contratados pela Administração Pública sejam entregues dentro dos parâmetros de qualidade, quantidade, conformidade legal e prazos acordados no contrato. A fiscalização também verifica a regularidade das obrigações previdenciárias, fiscais e trabalhistas.
Nesta data, dia 26/08/2024, no auditório da OTICS Bangu, tivemos a Aula de Extensão II epidemiologia – Universidade Castelo Branco, participaram do encontro, 35 alunos. O público alvo, foram os alunos do segundo período da faculdade de medicina da Universidade Castelo Branco. O assunto abordado foi a Introdução à Vigilância em Saúde. O objetivo foi ministrar aula com os conteúdos sobre introdução à vigilância em saúde + visita ao polo de dengue. Responsável pelo evento foi Graziele Marques Rodrigues – Sanitarista e Epidemiologista.
A criação da Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS, em junho de 2003, veio reforçar uma área extremamente estratégica do Ministério, por meio do fortalecimento e ampliação das ações de Vigilância Epidemiológica.
Com sua criação, as atividades antes desempenhadas pelo extinto Centro Nacional de Epidemiologia, da Fundação Nacional de Saúde, passaram a ser executadas pela SVS. Em janeiro de 2023, a Secretaria de Vigilância em Saúde, por meio do Decreto nº 11.358, de 1º de janeiro de 2023, passou a ser denominada Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente – SVSA
Entre suas ações estão incluídos os programas nacionais de combate à dengue, à malária e outras doenças transmitidas por vetores; o Programa Nacional de Imunização, a prevenção e controle de doenças imunopreveníveis, como o sarampo, o controle de zoonoses; e a vigilância de doenças emergentes.
Vigilância Epidemiológica
A Vigilância Epidemiológica tem papel primordial na operacionalização de um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Mudanças no perfil epidemiológico das populações, traduzidas pelo declínio das taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias e pelo crescente aumento das mortes por causas externas e doenças crônicas, levaram à incorporação das doenças e agravos não transmissíveis ao escopo de atividades da vigilância epidemiológica. O acompanhamento desse perfil propicia o planejamento e a execução de ações de prevenção e controle dos agravos nos diversos níveis de atenção à saúde.
Nesta manhã do dia 23/08/2024, na sala de tutoria da OTICS Bangu, tivemos a reunião semanal dos Agentes de Vigilância em Saúde (AVS), participaram do encontro 08 profissionais da categoria, o objetivo do encontro foi a produção e apresentação de resultados e desempenho, e o consolidado de estatística das ações desenvolvidas ao longo da semana. Responsável pelo encontro foi, Viviana Canuto Menezes – Supervisora de área da equipe.
A saúde ambiental é uma área essencial da saúde pública, dedicada a estudar e reduzir os impactos que fatores ambientais, sejam eles naturais ou resultantes da atividade humana, têm sobre a saúde humana. Este campo integra conhecimento científico, formulação de políticas públicas e ações práticas, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas dentro de uma perspectiva sustentável.
A Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) é coordenada pelo Ministério da Saúde e pode ser definida como um conjunto de ações voltadas para identificar e monitorar mudanças nos fatores ambientais que afetam a saúde humana.
O profissional de vigilância ambiental é responsável pelas atividades relacionadas no âmbito da área ambiental. Eles trabalham com o conhecimento e mapeamento de território, realizando atividades de cadastramento e execução das ações de vigilância por meio de coleta e pesquisa.
Também desenvolvem um conjunto de atividades para detectar mudanças no meio ambiente e que de certa forma interfere na saúde humana. A finalidade do profissional da vigilância ambiental é analizar, adotar e recomendar medidas para prevenir o agravo e o surgimento de doenças desenvolvidas no âmbito ambiental. É igualmente responsável pelo tratamento, inspeção, eliminação de depósitos e busca de focos do mosquito da dengue.
O trabalho social é fundamental nas atividades do agente. Eles realizam o serviço educativo, levando informações aos cidadãos de como cuidar e tratar de sua própria residência.
Nesta manhã do dia 22/08/2024, no auditório da OTICS Bangu tivemos a reunião do CAPS Lima Barreto. Participam do encontro 4 profissionais. O público alvo foram os profissionais da saúde mental, o assunto abordado, foi discutir sobre direcionamento de casos dos usuários do CAPS, direcionamento de caso. O objetivo do evento foi discutir casos clínicos com a equipe técnica para atualização das terapêuticas empregadas nos atendimentos de cada paciente. Os responsáveis da reunião foram, Leticia Ramos – enfermeira e e Priscila Lira – ADM CAPS Lima Barreto.
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são lugares onde oferecem serviços de saúde abertos para a comunidade. Uma equipe diversificada trabalha em conjunto para atender às necessidades de saúde mental das pessoas, incluindo aquelas que enfrentam desafios relacionados as necessidades decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas. Esses serviços estão disponíveis na região e são especialmente focados em ajudar em situações difíceis ou no processo de reabilitação psicossocial.
Os CAPS III atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPSad, possuindo até 05 (cinco) leitos para acolhimento noturno. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 150 mil habitantes.
Os Centros de Atenção Psicossocial são pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS. Unidades que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional que atua sobre a ótica interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial.
Na sala de tutoria da OTICS Bangu, nesta data de 21/08/2024, turno da tarde, os profissionais, Simone Leite da Silva, Paulo Vinícius e Ney da Silva Junior, do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) – Risco Não Biológico, participaram de uma reunião online, o público alvo foi a Equipe do Risco não Biológico (RNB), as pautas abordadas foram, referencias técnicas do Risco Não Biológicos e Plano de Contingência para Desastres. Objetivo do evento foi planejar das atividades do Risco Não Biológico, definir estratégias de construção de plano de contingência, como também a troca de experiências entre profissionais de saúde que atuam em outras CAP´s.. Responsável pela reunião foi o Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) e Unidade de resposta Rápida (URR) – CAP 5.1.
O Plano de Contingência da Saúde para Desastres Naturais foi desenvolvido para descrever atribuições, responsabilidades e ações de saúde para redução de riscos, resposta e recuperação de danos resultantes desses desastres.
Ele é elaborado a partir de uma determinada hipótese de desastre e organiza as ações de preparação e resposta. Ele funciona como um planejamento da resposta e deve ser elaborado na normalidade, com a definição de procedimentos, ações e decisões que serão tomadas em caso de eventos extremos.
A Vigilância em Saúde Ambiental é um conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana. Ela tem a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde.
A vigilância dos fatores de risco biológico desenvolve suas atividades nos territórios por meio da vigilância, prevenção e controle dos riscos biológicos de importância para a saúde pública. As atividades são desenvolvidas nas seguintes áreas de atuação: vetores, hospedeiros e reservatórios e animais peçonhentos.
A vigilância dos vetores de doenças tais como malária, febre amarela, dengue, leishmanioses entre outras, tem como finalidade o mapeamento de áreas de risco nos territórios utilizando a vigilância entomológica (características, presença, índices de infestação, avaliação de eficácia dos métodos de controle), e as suas relações com a vigilância epidemiológica quanto à incidência e prevalência das doenças e do impacto das ações de controle, além da interação com a rede de laboratórios de saúde pública e a inter-relação com as ações de saneamento, visando o controle ou a eliminação dos riscos.
A vigilância dos fatores de risco relacionados aos contaminantes ambientais e aos desastres caracteriza-se por uma série de ações, compreendendo a identificação de fontes de contaminação e modificações no meio ambiente visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, bem como para a promoção da saúde.
A Vigilância dos Fatores de Risco Não Biológicos trata de coordenar as atividades de vigilância em saúde ambiental relacionada aos contaminantes ambientais na água, no ar e no solo, de importância e repercussão na saúde pública, bem como dos riscos decorrentes dos desastres naturais, acidentes com produtos perigosos.
Nesta manha do dia 20/08/2024, profissionais Agente Comunitários de Saúde (ACS) estiveram na sala de apoio a gestão da OTICS Bangu, em atualização no Vita Care, o objetivo é manter os prontuários atualizados, com isso, otimizar o acesso de dados no atendimento dos pacientes, por todos os profissionais competente na assistência, tendo assim uma continuidade no atendimento da população.
TRATAMENTO MAIS EFICIENTE
As informações contidas no prontuário eletrônico, no qual os médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde insere dados clínicos e usa a base de dados para dar diagnósticos mais precisos e indicar tratamentos mais eficientes, esses dados atualizados otimiza os profissionais na continuidade da assistência e condutas terapêuticas aplicada de acordo a necessidade do paciente, com isso, teremos uma base de dados fiel à realidade. Será possível elaborar programas de saúde mais específico e com resultados eficazes.
O prontuário eletrônico é um repositório de informações mantidas de forma eletrônica, ao longo da vida de um indivíduo. Nele estão armazenadas as informações de saúde, clínicas e administrativas, originadas das ações das diversas categorias profissionais que compõem a APS. Além disso, é necessário que tenha pelo menos as seguintes características principais, registro de anamnese, exame objetivo e variáveis clínicas; prescrição de medicamentos ou outros métodos terapêuticos; emissão de atestados e outros documentos clínicos; solicitação de exames e outros métodos diagnósticos complementares; encaminhamentos a outros pontos da rede de atenção à saúde e acesso rápido aos problemas de saúde e intervenções atuais.
Neste dia 19/08/2024, no auditório da OTICS Bangu, iniciamos a quarta turma de 2024, do Curso Introdutório para os profissionais da Atenção Primária da AP 5.1, primeiro dia de aula. Responsável por ministrar o curso foram, Lúcia Regina – apoio técnico de reabilitação do DAPS, Fátima Carneiro – Gerente OTICS Bangu – AP 5.1 e Ana Paula – Coordenadora Médica da CAP 5.1. Participaram 21 profissionais da Atenção Primária das unidades de saúde da AP 5.1, CF Rogério Pinto da Mota, CMS Alexander Fleming, CF Cristiani Vieira Pinho, CF Armando Palhares Aguinaga, CF Maria José de Sousa Barbosa, CF Antônio Gonçalves da Silva, CAPSI Pequeno Hans, CF Padre John Cribbin, CF Olímpia Esteves, CF Sandra Regina e CMS Athayde Jose Da Fonseca.
Abertura do curso: Boas-vindas e apresentação dos participantes; Apresentação de abertura com proposta pedagógica; Itinerário de Aprendizagem.
Políticas Públicas de Saúde “O Sistema Único de Saúde”: Apresentação do Filme: Saúde tem cura; Debate sobre o filme/chuva de ideias sobre o SUS; Apresentação dialogada sobre o conceito de Saúde/Determinação social do processo saúde-doença; Apresentação dialogada sobre Políticas Públicas de Saúde no Brasil; Atributos da Atenção primária; Redes de Atenção; APS evolução até os dias atuais.
Políticas Públicas de Saúde “A APS e as Redes de Atenção à Saúde”: Apresentação dialogada sobre: ‣ Conceito de APS/ marcos conceituais; APS no Brasil; Atributos da APS; por quê APS? Reforma da APS Carioca.
Políticas Públicas “A APS e as Redes de Atenção à Saúde”: Apresentação dialogada sobre Redes de Atenção à Saúde: Dinâmica: Mapeamento dos pontos de atenção da AP. Apresentação dialogada sobre financiamento da APS; Encerramento do dia – Filme “A árvore e o indiano”.
O curso objetiva qualificar os profissionais que ingressam na Atenção Primária à Saúde, para que ampliem sua visão sistêmica e integral do indivíduo, da família e da comunidade na qual estão inseridos. Curso introdutório para preparar o ACS para sua prática cotidiana no território, auxiliando-o em sua integração com a equipe, população, políticas públicas de saúde e promoção da saúde. O Curso Introdutório em Saúde da Família está estruturado com carga horária mínima de 40 horas semanais. Tem como público alvo toda a equipe de atuação na Estratégia de Saúde da Família (ESF), como: médico; enfermeiro; técnico de enfermagem; agente comunitário de saúde; agente de vigilância em saúde e de combate às endemias; cirurgião dentista; técnico em saúde bucal; auxiliar em saúde bucal; técnico em farmácia; farmacêutico; administrativo; gerente; consultório na rua; e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).
O Curso foi organizado a partir de quatro eixos, conforme a Portaria: EIXO 1 – A Atenção Primária no contexto das políticas públicas de saúde e as estratégias de implementação; EIXO 2 – A organização dos sistemas locais de saúde, com ênfase no planejamento de base territorial; EIXO 3 – O processo de trabalho das equipes; EIXO 4 – A atuação interdisciplinar e participação popular.
A entrega de certificados dos participantes ao término do curso está condicionada a participação (frequência/presença) mínima de 75% no curso. O certificado será válido em todas as áreas de planejamento da Atenção Primária do Município do Rio de Janeiro.
O Curso Introdutório em Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro. Sua atualização, na presente edição, se propõe a problematizar o cotidiano do trabalho dos profissionais à luz dos atributos da Atenção Primária à Saúde, de maneira dinâmica e participativa.
Devemos considerar que esta nova edição do curso surge em um tempo de uma rede mais madura, com mais de uma década desde o início da reforma em 2009, e que está em um caminho de reestruturação após um longo período de dedicação ao enfrentamento da pandemia da covid-19. Ainda assim, permanecem os desafios, alguns velhos conhecidos, outros mais novos. Este manual tem como objetivo orientar a realização do Curso Introdutório em Saúde da Família em sua Área de Planejamento. Nele, iremos fornecer o passo a passo das atividades, além de apoiar o desenvolvimento das habilidades necessárias para a apresentação de cada sessão.
Pensando em estratégias que viabilizem o aprendizado dos profissionais que atuam no SUS, o Ministério da Saúde instituiu, em 2004, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), que tem como ambição tornar a rede pública de saúde uma rede de ensino- -aprendizagem no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho, a partir dos problemas enfrentados na realidade dos serviços. Espera-se, então, que sejamos capazes de promover a reflexão coletiva sobre o trabalho e oferecer instrumentos para sua transformação.
A Educação Permanente, além da sua dimensão pedagógica, deve ser notada, também, como uma importante ferramenta de gestão, como um processo que se dá “no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho”, buscando como desfecho final efeitos positivos concretos na assistência aos usuários.
A formação desses profissionais dentro de seus ambientes de trabalho, voltada para as necessidades de saúde da população em conjunto com as necessidades de aprendizado do indivíduo, é fundamental para uma Atenção Primária à Saúde de qualidade. Deste modo, esperamos que o curso introdutório transforme as práticas dos profissionais, e que os facilitadores sejam potentes engajadores para a construção da Trilha de Aprendizagem. Que este manual contribua para a melhor execução dos cursos, favorecendo a formação continuada dos profissionais da rede de Atenção Primária e refletindo na qualidade da assistência prestada à população.
Na Semana Nacional de Controle e Combate às Leishmanioses, o Ministério da Saúde reforça a importância da prevenção destas doenças infecciosas que afetam seres humanos e animais. Causadas por parasitos que são transmitidos pela picada de insetos chamados de flebotomíneos, as leishmanioses têm o potencial de provocar desde lesões na pele à infecções viscerais, que podem levar a morte. A OTICS Bangu tem o compromisso de levar a informação, a nossa população, no cuidado e prevenção das doenças.
Há dois tipos de leishmanioses: tegumentar e visceral (calazar). Tais doenças persistem como um importante problema de saúde mundial, já que mais de 90% de novos casos concentram-se em 13 países, incluindo o Brasil. Estima-se que até 1,7 milhão de pessoas adoeçam anualmente por leishmanioses, dessas, de 20 mil a 30 mil evoluem ao óbito.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
No Brasil, uma das formas mais frequentes de leishmanioses é a tegumentar. Conhecida também pelos nomes de úlcera de Bauru, nariz de tapir, botão do oriente e ferida brava, a doença não contagiosa é transmitida pela picada de fêmeas infectadas do vetor, conhecido popularmente como mosquito-palha, tatuquira, birigui, entre outros.
Os sinais da leishmaniose tegumentar são lesões na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser únicas, múltiplas, disseminadas ou difusas. Elas apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor.
As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta. Quando atingem o nariz, podem ocorrer:
Entupimentos;
Sangramentos;
Coriza;
Aparecimento de crostas;
Feridas.
Na garganta, os sintomas são:
Dor ao engolir;
Rouquidão;
Tosse.
O período de incubação – tempo que os sintomas começam a aparecer desde a infecção – é de, em média, 2 a 3 meses, podendo apresentar períodos mais curtos, de 2 semanas, e mais longos, de 2 anos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento específico e gratuito para a leishmaniose tegumentar. O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos e repouso. Desde o ano 2021, o SUS oferta medicamento que possibilita o tratamento na própria casa do paciente, por meio do uso de cápsulas do medicamento miltefosina, primeiro medicamento de uso oral para a doença.
A leishmaniose visceral em seres humanos é considerada pela Organização Mundial da Saúde como uma das principais enfermidades negligenciadas do mundo, principalmente porque afeta com mais frequência populações socialmente desfavorecidas, especialmente crianças. Essa doença é grave e pode resultar em óbito se não for tratada de maneira adequada e oportuna.
Devido a esses fatores, essa questão configura-se como um desafio significativo para a saúde pública global, sendo também um dos principais problemas de saúde veterinária em cães, com implicações relevantes para a saúde pública no Brasil.
Devido a esses fatores, essa questão configura-se como um desafio significativo para a saúde pública global, sendo também um dos principais problemas de saúde veterinária em cães, com implicações relevantes para a saúde pública no Brasil.
Durante essa semana e a próxima, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) está preparando uma série de publicações e uma transmissão ao vivo sobre o tema no Instagram, a fim de auxiliar médicos-veterinários e responsáveis por animais no controle dessa enfermidade.
Sintomas
As leishmanioses tegumentares causam lesões na pele, mais comumente ulcerações e, em casos mais graves (leishmaniose mucosa), atacam as mucosas do nariz e da boca. Já a leishmaniose visceral, como o próprio nome indica, afeta as vísceras (ou órgãos internos), sobretudo fígado, baço, gânglios linfáticos e medula óssea, podendo levar à morte. Os sintomas incluem febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do baço, hemorragias e imunodeficiência. Doenças causadas por bactérias (principalmente pneumonias) ou manifestações hemorrágicas são as causas mais frequentes de óbito nos casos de leishmaniose visceral, especialmente em crianças. Saiba mais: https://portal.fiocruz.br/doenca/leishmaniose
Nesta manhã do dia 16/08/2024, no auditório da OTICS Bangu, tivemos a reunião semanal dos Agente de Vigilância em Saúde (AVS), participaram do encontro 10 profissionais da categoria, o objetivo do encontro foi a produção e apresentação de resultados e desempenho, e o consolidado de estatística das ações desenvolvidas ao longo da semana. Responsável pelo encontro foi, Viviana Canuto Menezes – Supervisora de área da equipe.
A saúde ambiental é uma área essencial da saúde pública, dedicada a estudar e reduzir os impactos que fatores ambientais, sejam eles naturais ou resultantes da atividade humana, têm sobre a saúde humana. Este campo integra conhecimento científico, formulação de políticas públicas e ações práticas, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas dentro de uma perspectiva sustentável.
A Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) é coordenada pelo Ministério da Saúde e pode ser definida como um conjunto de ações voltadas para identificar e monitorar mudanças nos fatores ambientais que afetam a saúde humana.
O profissional de vigilância ambiental é responsável pelas atividades relacionadas no âmbito da área ambiental. Eles trabalham com o conhecimento e mapeamento de território, realizando atividades de cadastramento e execução das ações de vigilância por meio de coleta e pesquisa.
Também desenvolvem um conjunto de atividades para detectar mudanças no meio ambiente e que de certa forma interfere na saúde humana. A finalidade do profissional da vigilância ambiental é analizar, adotar e recomendar medidas para prevenir o agravo e o surgimento de doenças desenvolvidas no âmbito ambiental. É igualmente responsável pelo tratamento, inspeção, eliminação de depósitos e busca de focos do mosquito da dengue.
O trabalho social é fundamental nas atividades do agente. Eles realizam o serviço educativo, levando informações aos cidadãos de como cuidar e tratar de sua própria residência.
Nesta tarde do dia 15/08/2024, no auditório da OTICS Bangu, tivemos a apresentação do Seminário Accountability da Unidade CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1. O evento contou com os profissionais da unidade, gestor, e convidados da CAP 5.1 e SMS – RJ. A responsável pelo evento foi, Elaine Sacramento Gerente do CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1.
A accountability na Prefeitura do Rio é um conceito que se refere à responsabilidade dos gestores públicos pelas suas ações e resultados. A accountability pode ser traduzida como controle, fiscalização, responsabilização ou prestação de contas aos órgãos competentes e aos cidadãos, mantendo o máximo de transparência em relação às negociações.
Os Seminários de Gestão e Accountability das Unidades de Atenção Primária do Município do Rio de Janeiro iniciaram em 2013 e são momentos de diálogo entre gestores, profissionais de saúde e população, sendo também de prestação de contas das ações realizadas pelas unidades de saúde e suas equipes. A apresentação deste Seminário é uma agenda importante para o fortalecimento do sistema de saúde.
Accountability traz implicitamente a responsabilização pessoal pelos atos praticados e explicitamente a exigida prontidão para a prestação de contas, seja no âmbito público ou no privado. Na verdade, no cenário atual, ele carrega um significado maior e vem sendo cada vez mais utilizado na gestão.
Os Seminários de Accountability foram iniciados no ano de 2013 nas Unidades de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro com o objetivo de prestar contas das ações desenvolvidas pelas unidades e equipes de saúde.
Além da prestação de contas, o Accountability propõe a autoavaliação das equipes, considerando os erros e acertos, compartilhando ações bem sucedidas e propondo novos caminhos para a obtenção dos resultados ainda não atingidos.
Os Seminários de Accountability se constituem em um espaço privilegiado de discussão entre os técnicos e gestores dos níveis local e central, bem como de participação social.
Buscam divulgar ações bem sucedidas e discutir estratégias para a superação de desafios.
Municipal de Saúde, tem por objetivo coordenar e executar os serviços e as ações destinadas à proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos cidadãos, responsabilizando-se pelas ações assistenciais básicas desenvolvidas nas unidades de atenção básica do Município.
Atenção Primária à Saúde
As Unidades Básicas de Saúde (UBS), estabelecimentos da APS, conhecidos em muitos locais como postos de saúde, realizam ações e atendimentos voltados à prevenção e promoção à saúde. Nas UBS é possível fazer exames e consultas de rotina com equipes multiprofissionais e profissionais especializados em saúde da família, que trabalham para garantir atenção integral à saúde no território.
É neste nível que os profissionais se articulam para atuar não apenas nas unidades de saúde, como também em espaços públicos da comunidade, na oferta de práticas integrativas e complementares – como fitoterapia, yoga e Reiki – e em visitas domiciliares às famílias.
Mais do que prover assistência clínica, o objetivo é estar próximo às pessoas e promover a saúde e a qualidade de vida da comunidade. Esse trabalho de prevenção e conscientização é importante até mesmo para otimizar a alocação de recursos usados em internações e tratamentos de agravos e doenças que poderiam ter sido evitadas, como hipertensão, diabetes, sedentarismo, colesterol e doenças cardiovasculares.
Nesse contexto de cuidado com a população, e acompanhando as necessidades e complexibilidade das necessidades de cada um, podemos ver a importância dos Seminários de Accountability na gerência de um olhar global, e uma educação permanente para os profissionais manterem uma assistência de excelência para toda a população.