Neste dia, 08/08/2024 na sala de apoio a gestão da OTICS Bangu, o profissional William Nunes Araujo – Educador em saúde da Equipe de Promoção em Saúde – DAPS/PSE – CAP 5.1 ), esteve no fechamento do relatório semestral, das ações realizadas entre janeiro e julho/2024. Esses profissionais tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da Educação, foi instituído em 2007 pelo Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. A intersetorialidade das redes públicas de saúde e de educação e das demais redes sociais para o desenvolvimento das ações do PSE implica mais do que ofertas de serviços num mesmo território, pois deve propiciar a sustentabilidade das ações a partir da conformação de redes de corresponsabilidade. A articulação entre Escola e Atenção Primária à Saúde é a base do Programa Saúde na Escola. O PSE é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras.
A responsabilidade da Atenção Primária à Saúde (APS) com o território e sua população é permanente, incluindo a comunidade escolar. A adesão ao PSE é uma forma de sistematizar as intervenções voltadas a esse público no âmbito das redes públicas de saúde e de educação. Essa adesão é um compromisso assumido pelas Secretarias da Saúde e Educação com a garantia da atenção integral à saúde dos estudantes e formação integral, por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. Essencialmente consiste na formalização dessas secretarias na pactuação a cada dois anos das ações do Programa a serem desenvolvidas nas comunidades escolas do território.
Nesta manha do dia 07/08/2024, no Laboratório de Informática da OTICS Bangu, Fábio Antônio Monteiro – Gerente Técnico (GT) do CMS Padre Miguel – AP 5.1, na finalização da organização da apresentação do relatório de gestão accountability. O objetivo foi repassar os slides, colocando em ordem de apresentação para o dia do seminário.
Os Seminários de Accountability foram iniciados no ano de 2013 nas Unidades de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro com o objetivo de prestar contas das ações desenvolvidas pelas unidades e equipes de saúde.
Além da prestação de contas, o Accountability propõe a autoavaliação das equipes, considerando os erros e acertos, compartilhando ações bem sucedidas e propondo novos caminhos para a obtenção dos resultados ainda não atingidos.
Os Seminários de Accountability se constituem em um espaço privilegiado de discussão entre os técnicos e gestores dos níveis local e central, bem como de participação social.
Buscam divulgar ações bem sucedidas e discutir estratégias para a superação de desafios.
Municipal de Saúde, tem por objetivo coordenar e executar os serviços e as ações destinadas à proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos cidadãos, responsabilizando-se pelas ações assistenciais básicas desenvolvidas nas unidades de atenção básica do Município.
Atenção Primária à Saúde
As Unidades Básicas de Saúde (UBS), estabelecimentos da APS, conhecidos em muitos locais como postos de saúde, realizam ações e atendimentos voltados à prevenção e promoção à saúde. Nas UBS é possível fazer exames e consultas de rotina com equipes multiprofissionais e profissionais especializados em saúde da família, que trabalham para garantir atenção integral à saúde no território.
É neste nível que os profissionais se articulam para atuar não apenas nas unidades de saúde, como também em espaços públicos da comunidade, na oferta de práticas integrativas e complementares – como fitoterapia, yoga e Reiki – e em visitas domiciliares às famílias.
Mais do que prover assistência clínica, o objetivo é estar próximo às pessoas e promover a saúde e a qualidade de vida da comunidade. Esse trabalho de prevenção e conscientização é importante até mesmo para otimizar a alocação de recursos usados em internações e tratamentos de agravos e doenças que poderiam ter sido evitadas, como hipertensão, diabetes, sedentarismo, colesterol e doenças cardiovasculares.
Nesse contexto de cuidado com a população, e acompanhando as necessidades e complexibilidade das necessidades de cada um, podemos ver a importância dos Seminários de Accountability na gerência de um olhar global, e uma educação permanente para os profissionais manterem uma assistência de excelência para toda a população.
Nesta tarde do dia 07/08/2024, no auditório da OTICS Bangu, tivemos a capacitação da assistência ao paciente com estomia de eliminação na Atenção Primária. Os tópicos abordados foram, construindo acesso, garantindo direitos, acesso à saúde, inclusão, igualdade de oportunidades, respeito às diferenças, parte pratica, roda de conversa e debates. O público alvo foram, enfermeiro e técnico de enfermagem das unidades de Atenção Primária da AP5.1. O objetivo do encontro foi a capacitação e treinamento dos profissionais de enfermagem para assistência ao paciente com estomia de eliminação na atenção primária e troca de experiências. Responsáveis pela capacitação foram, Gesiane dos Santos Trivino – Enfermeira Estomaterapeuta da CAP 5.1, Patrícia de Souza – Enfermeira responsável pelo Polo de Ostomia da Policlínica Manoel Guilherme e Patrícia Alves – Presidente da Sociedade Brasileira de Estomaterapia (SOBEST).
Ostomia ou estomia é um procedimento realizado com o objetivo de construir um novo caminho para a eliminação de urina e fezes.
Várias condições de saúde exigem uma cirurgia para a realização de estomas, tais como, doenças crônico-degenerativas, entre elas o câncer, Doença de Chagas, doenças inflamatórias (Retocolite Ulcerativa Inespecífica e Doença de Crohn), malformações congênitas (ânus imperfurado, mielomeningocele), traumas abdominoperineais (ferimento por armas de fogo ou brancas, acidente automobilístico e outros), doenças neurológicas e outras. Ela pode ocorrer nas diferentes faixas etárias, desde neonatos até idosos.
As estomias podem ser temporárias (após um tempo pré-determinado serão fechadas por meio de nova intervenção cirúrgica) ou definitivas e a pessoa conviverá com ela durante sua vida.
A designação do tipo de estomia é definida pelo tipo de órgão ou víscera que será exposto: colostomia (cólon), ileostomia (íleo), gastrostomia (estômago), nefrostomia (rim), ureterostomia (ureter), vesicostomia (bexiga), cistostomia (bexiga com uso de cateter) ou traqueostomia (traquéia), entre outras.
A função da estomia varia de acordo com o tipo de órgão ou víscera exposta, podendo ser para eliminação (intestinais e urinárias), respiração (traqueostomia) ou alimentação (gastrostomia), por exemplo.
Para cuidar da estomia os pacientes devem receber informações desde o pré-operatório e ao sair do hospital já devem estar seguros para o autocuidado. É essencial que saibam sobre seus direitos, onde encontrar polos de assistência e profissionais especializados que possam colaborar com quaisquer necessidades.
Pessoas com estoma necessitam de diferentes equipamentos coletores e adjuntos para o seu processo de reabilitação, que podem variar conforme a faixa etária, o tipo de estoma, as características individuais relacionadas ao tipo de pele e à constituição física, as características do estoma e a presença de complicações.
Apesar de ser um procedimento que proporciona uma nova oportunidade de viver com mais qualidade, o processo de adaptação inicial pode ser difícil.
Independentemente de suas características, a realização do estoma é sempre um acontecimento traumático, uma vez que o estoma acarreta mudanças que repercutirão em todos os níveis da vida da pessoa, tais como: necessidade de realização do autocuidado com o estoma, aquisição de material apropriado para a contenção das fezes ou urina, adequação alimentar, convivência com a perda do controle da continência intestinal ou vesical, eliminação dos odores, alteração da imagem corporal, alterações nas atividades sociais, sexuais e, inclusive, nas cotidianas.
As políticas públicas de atenção às pessoas com estomas no Sistema Único de Saúde (SUS) visam garantir ao atendimento de algumas necessidades básicas para a convivência com o estoma e delineiam a necessidade de um novo modelo de atenção às pessoas ostomizadas no país, pautado em atendimento interdisciplinar precoce, de caráter preventivo, individualizado e sistematizado, visando à reabilitação e à melhoria da qualidade de vida desses pacientes.
É importante e necessário haver uma abordagem para as preocupações psicossociais, atentando-se aos pensamentos negativos, incentivando as interações sociais e a socialização de pessoas com estomia. Desde que sejam seguidas as recomendações do médico, a pessoa pode viajar, dançar, namorar, tomar banho de mar e piscina, praticar atividade física e seguir com a rotina.
Para prevenir complicações o paciente precisa compreender os cuidados a serem realizados no pré e pós-operatório de acordo com o tipo de estomia e ter um profissional especializado como referência para orientações adequadas e esclarecimento de dúvidas.
É importante estar atento e não modificar as condutas diante de opiniões de pessoas que estiveram em situação semelhante e que por boa vontade compartilham suas experiências, pois não há casos idênticos e as condutas com relação às suas necessidades devem ser personalizadas.
Os cuidados com a pele ao redor de qualquer estomia são essenciais. É preciso atentar a isso e a limpeza e proteção da pele são fundamentais para manter sua integridade, independentemente do tipo de estomia feita.
A alimentação, hidratação e atividades físicas também são essenciais para a vida e para a saúde. Busque orientações adequadas.
De acordo com a Abraso, existem cerca de 50.000 ostomizados no Brasil.
A data marca também a inclusão da ostomia como deficiência física no Decreto nº 5296/2004, permitindo às pessoas ostomizadas todos os benefícios que possuem as pessoas com deficiência no Brasil. Como exemplo, cota nas universidades e no mercado de trabalho, benefício de salário mínimo sem condição de trabalho, transporte gratuito e o acesso à recuperação da saúde pelo SUS sem comprovação de renda.
Neste dia, 07/08/2024, na sala de apoio a gestão da OTICS Bangu, turno da manhã, tivemos o profissional Neemias Barbosa da Souza – DVS – CAP 5.1 em reunião online com a Andreza Santos da Silva, responsável do geoprocessamento da Coordenação da Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA). O objetivo da reunião foi as orientações para construção de polígonos de georreferenciamento, definindo sua forma, dimensão e localização através de métodos de levantamento topográfico.
Geoprocessamento é um procedimento integrante dos SIGs (Sistema de Informações Geográficas) e baseia-se em selecionar e trabalhar em torno de imagens de satélite e fotografias aéreas para a produção de mapas e representações cartográficas em geral.
A saúde ambiental é uma área essencial da saúde pública, dedicada a estudar e reduzir os impactos que fatores ambientais, sejam eles naturais ou resultantes da atividade humana, têm sobre a saúde humana. Este campo integra conhecimento científico, formulação de políticas públicas e ações práticas, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas dentro de uma perspectiva sustentável.
A Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) é coordenada pelo Ministério da Saúde e pode ser definida como um conjunto de ações voltadas para identificar e monitorar mudanças nos fatores ambientais que afetam a saúde humana.
O profissional de vigilância ambiental é responsável pelas atividades relacionadas no âmbito da área ambiental. Eles trabalham com o conhecimento e mapeamento de território, realizando atividades de cadastramento e execução das ações de vigilância por meio de coleta e pesquisa.
Também desenvolvem um conjunto de atividades para detectar mudanças no meio ambiente e que de certa forma interfere na saúde humana. A finalidade do profissional da vigilância ambiental é analizar, adotar e recomendar medidas para prevenir o agravo e o surgimento de doenças desenvolvidas no âmbito ambiental. É igualmente responsável pelo tratamento, inspeção, eliminação de depósitos e busca de focos do mosquito da dengue.
O trabalho social é fundamental nas atividades do agente. Eles realizam o serviço educativo, levando informações aos cidadãos de como cuidar e tratar de sua própria residência.
Nesta manhã do dia 06/08/2024, no auditório da OTICS Bangu tivemos a reunião do CAPS Lima Barreto. Participam do encontro 40 profissionais. O público alvo foram os profissionais da saúde mental, o assunto abordado, foi discutir sobre os casos dos usuários do CAPS. O objetivo do evento foi discutir casos clínicos com a equipe técnica para atualização das terapêuticas empregadas nos atendimentos de cada paciente. Os responsáveis da reunião foram, Rayane dos Passos – Coordenadora Técnica e Priscila Lira – ADM CAPS Lima Barreto.
Os CAPS III atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPSad, possuindo até 05 (cinco) leitos para acolhimento noturno. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 150 mil habitantes.
Os Centros de Atenção Psicossocial são pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS. Unidades que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional que atua sobre a ótica interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial.
Nesta manha do dia 05/08/2024, na sala de apoio a gestão local da OTICS Bangu, tivemos a presença do Fábio Antônio Monteiro – Gerente Técnico (GT) do CMS Padre Miguel – AP 5.1, na confecção do relatório de gestão accountability. O objetivo foi organizar os slides para a finalização da apresentação do seminário.
Os Seminários de Accountability foram iniciados no ano de 2013 nas Unidades de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro com o objetivo de prestar contas das ações desenvolvidas pelas unidades e equipes de saúde.
Além da prestação de contas, o Accountability propõe a autoavaliação das equipes, considerando os erros e acertos, compartilhando ações bem sucedidas e propondo novos caminhos para a obtenção dos resultados ainda não atingidos.
Os Seminários de Accountability se constituem em um espaço privilegiado de discussão entre os técnicos e gestores dos níveis local e central, bem como de participação social.
Buscam divulgar ações bem sucedidas e discutir estratégias para a superação de desafios.
Municipal de Saúde, tem por objetivo coordenar e executar os serviços e as ações destinadas à proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos cidadãos, responsabilizando-se pelas ações assistenciais básicas desenvolvidas nas unidades de atenção básica do Município.
Atenção Primária à Saúde
As Unidades Básicas de Saúde (UBS), estabelecimentos da APS, conhecidos em muitos locais como postos de saúde, realizam ações e atendimentos voltados à prevenção e promoção à saúde. Nas UBS é possível fazer exames e consultas de rotina com equipes multiprofissionais e profissionais especializados em saúde da família, que trabalham para garantir atenção integral à saúde no território.
É neste nível que os profissionais se articulam para atuar não apenas nas unidades de saúde, como também em espaços públicos da comunidade, na oferta de práticas integrativas e complementares – como fitoterapia, yoga e Reiki – e em visitas domiciliares às famílias.
Mais do que prover assistência clínica, o objetivo é estar próximo às pessoas e promover a saúde e a qualidade de vida da comunidade. Esse trabalho de prevenção e conscientização é importante até mesmo para otimizar a alocação de recursos usados em internações e tratamentos de agravos e doenças que poderiam ter sido evitadas, como hipertensão, diabetes, sedentarismo, colesterol e doenças cardiovasculares.
Nesse contexto de cuidado com a população, e acompanhando as necessidades e complexibilidade das necessidades de cada um, podemos ver a importância dos Seminários de Accountability na gerência de um olhar global, e uma educação permanente para os profissionais manterem uma assistência de excelência para toda a população.
Neste dia, 05/08/2024, turno da manhã, na sala de apoio a gestão da OTICS Bangu, os jovens do RAP da Saúde em reunião online com profissionais da 8° CAS, o público alvo foram os apoiadores do Rap e profissionais da 8° CAS. O assunto abordado foi o planejamento das ações com os jovens dos CRAS. O objetivo da reunião foi organizar oficinas sobre tabagismo e prevenção às violências no namoro. A responsável do encontro foi, Verônica Alexandrino, supervisora do rap da saúde – Promoção da Saúde CAP 5.1.
O RAP da Saúde – Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde – é um projeto da Superintendência de Promoção da Saúde (SPS) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) que tem como objetivo fortalecer as ações de promoção da saúde tendo os jovens como protagonistas e agentes de participação social e comunicação.
Uma vez que o protagonismo juvenil traz em si a ideia dos jovens como sujeitos de intervenções e de ações transformadoras de seus contextos sociais e comunitários, no RAP eles são protagonistas em todas as etapas: no planejamento e na realização das ações de promoção da saúde, no acesso e acolhimento de jovens nas unidades de saúde com propósito de fortalecer a educação entre pares e na avaliação do desenvolvimento do curso.
O projeto, que existe desde 2007, foi reformulado em 2015 com a sua institucionalização. A partir de então, passou a ser gerido integralmente pela SMS-RJ e ganhou formato de Curso para Adolescentes e Jovens Promotores de Saúde.
Com o auxílio dos relatos de experiência dos jovens, vamos contar a trajetória do Rap da Saúde nos últimos três anos: os desafios encontrados até aqui e o que aprendemos no percurso.
Neste dia 31/08/2024, no laboratório de informática da OTICS Bangu, turno da tarde, tivemos a oficina de territorialização, com a finalização do traçado das microáreas da CF CF Kelly Cristina – AP 5.1. Participaram da oficina, Fátima Carneiro- Gerente OTICS Bangu, Victor Lins – ADM da OTICS Bangu, João Dantas – ADM da OTICS Padre Miguel, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Lindomar Silva, Suellen Cistina de Souza, Jane Mara Nascimento, Karine Souza, Jôse Carla Costa, Simone Baptista, Ana Laura Coelho – Gerente Técnica da Unidade e Alexsandra Barroso Clarin do Georreferenciamento da Divisão de Informação Controle e Avaliação (DICA) – CAP 5.1.
Geoprocessamento é um procedimento integrante dos SIGs (Sistema de Informações Geográficas) e baseia-se em selecionar e trabalhar em torno de imagens de satélite e fotografias aéreas para a produção de mapas e representações cartográficas em geral.
Como a estratégia de Saúde da Família (ESF) é um conjunto de ações dirigidas à população de territórios delimitados, as chamadas microáreas, pelas quais a ESF assume a responsabilidade sanitária, apresentamos a utilização da ferramenta do Google Earth Pro como uma possibilidade para o georreferenciamento em saúde às mãos dos profissionais da saúde. Delimitar as microáreas. Trabalhamos com base do IPP – Instituto Pereira Passos (Onde Ser Atendido), Plataforma Google Earth Pro, Malha Setores Censitários.
O objetivo do trabalho é a delineação das microáreas dos territórios da Atenção Básica à Saúde, que é um processo social e político importante para a realização dos princípios constitucionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, esse processo é importante para identificação das necessidades de saúde da população, planejamento e ações de saúde, contemplando uma assistência com integralidade, um dos princípios mais importantes do SUS.
Neste dia, 31/07/2024, turnos manhã e tarde, no laboratório de informática da OTICS Bangu, tivemos o encontro do RAP da Saúde, o objetivo do evento foi a elaboração de relatório mensal do projeto, contendo as ações de promoção e prevenção a saúde, realizadas pelos jovens. A responsável do encontro foi, Jaqueline Nascimento, apoiadora rap da saúde – Promoção da Saúde CAP 5.1.
O RAP da Saúde – Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde – é um projeto da Superintendência de Promoção da Saúde (SPS) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) que tem como objetivo fortalecer as ações de promoção da saúde tendo os jovens como protagonistas e agentes de participação social e comunicação.
Uma vez que o protagonismo juvenil traz em si a ideia dos jovens como sujeitos de intervenções e de ações transformadoras de seus contextos sociais e comunitários, no RAP eles são protagonistas em todas as etapas: no planejamento e na realização das ações de promoção da saúde, no acesso e acolhimento de jovens nas unidades de saúde com propósito de fortalecer a educação entre pares e na avaliação do desenvolvimento do curso.
O projeto, que existe desde 2007, foi reformulado em 2015 com a sua institucionalização. A partir de então, passou a ser gerido integralmente pela SMS-RJ e ganhou formato de Curso para Adolescentes e Jovens Promotores de Saúde.
Com o auxílio dos relatos de experiência dos jovens, vamos contar a trajetória do Rap da Saúde nos últimos três anos: os desafios encontrados até aqui e o que aprendemos no percurso.
Nesta data, 30/07/2024, no laboratório de informática da OTICS Bangu, turno da tarde, tivemos o Treinamento “LF-LAM”, teste rápido. Participaram do evento 15 profissionais da saúde. O público alvo foram, farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Os assuntos abordados foram, execução do teste LF-LAM, público alvo, fluxo de realização do exame. O objetivo do treinamento foi capacitar profissionais para realização do teste LF-LAM nas unidades de saúde da AP 5.1. Responsável pela capacitação foi Cristiane Morais da Silva – DAPS CAP 5.1.
O SUS incorpora o teste rápido “LF-LAM” para o diagnóstico de tuberculose em pessoas vivendo com HIV.
A incorporação do teste rápido de fluxo lateral para detecção de lipoarabinomanano (LF-LAM), foi recomendada na 94ª reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único De Saúde (Conitec), no Relatório de Recomendação nº 591 de fevereiro/2021 e oficialização da incorporação por meio da Portaria SCTIE/MS nº 2, de 19 de fevereiro de 2021. O teste é realizado em amostra de urina para diagnóstico da tuberculose ativa em pessoas vivendo com HIV com imunodepressão.
A tecnologia será uma alternativa de diagnóstico precoce da tuberculose na população vivendo com HIV, uma vez que a tuberculose é a doença infecciosa mais frequente e tem grande impacto na qualidade de vida e na mortalidade dessa população.
Segundo o Boletim Panorama Epidemiológico da coinfecção TB-HIV no Brasil 2019, em 2017 foram notificados 74.849 casos novos de tuberculose no Brasil. Dentre esses, 8.515 apresentaram resultado positivo para o HIV, perfazendo uma proporção de coinfecção TB-HIV de 11,4%.
O LF-LAM terá sua aquisição de forma centralizada pelo Ministério da Saúde e a sua incorporação no SUS trará benefícios às pessoas vivendo com HIV, agilizando o diagnóstico e otimizando o tratamento.