Na manhã do dia 16 de maio de 2025, tivemos no laboratório de informática da OTICS Bangu, o curso técnico em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) do Programa Mais Saúde com Agente, participaram do curso, 17 profissionais, o público alvo foram os agentes de endemias e agentes comunitários da AP 5.1. O objetivo é preparar as(os) ACS e ACE de acordo com as novas atribuições da categoria, previstas na Lei nº 11.350/2006, oferecendo condições para analisar informações coletadas nas residências e território de atuação, além de orientar a população, a fim de melhorar a qualidade e resolutividade da Atenção Primária à Saúde, como também, discutir e elaborar mapas dos territórios (com suas vulnerabilidades), identificando os dispositivos apontados pelos agentes no território em que atuam. Responsáveis pela Formação da Equipe Interna da Preceptoria : Prof.ª Dr.ª Daniela Riva Knauth – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Saionara Araújo Wagner – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Roselane Zordan Costella – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Pricila Sleifer – UFRGS e Prof.ª Dr.ª Simone Martins de Castro – UFRGS. Responsável pela preceptoria, Aryane de Menezes, Enfermeira, Clinica da Família Edson Abdalla Saad.
Responsável pela preceptoria, Aryane de Menezes, enfermeira preceptora.
O Programa Mais Saúde com Agente (MSA), e uma parceria da UFRGS com Ministério da Saúde e CONASEMS para oferecimento de Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Curso Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias, para os Agentes de Combate às Endemias (ACE).
Elaborar de mapas dos territórios (com suas vulnerabilidades).
O Programa Saúde com Agente agora é oMais Saúde com Agente. A mudança representa a ampliação da oferta dos cursos técnicos em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), promovendo qualificação profissional para um vínculo maior e mais forte com a população, além da integração entre Atenção Básica e Vigilância em Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
A estratégia é uma ampliação do programa com objetivo de preparar ACS e ACE para as novas atribuições das categorias e para os desafios que se apresentam no trabalho em saúde nas comunidades.
Assim, busca-se identificar as necessidades sóciossanitárias e construir o cuidado para um sistema público de saúde mais resolutivo, justo e participativo.
Elaborar de mapas dos territórios (com suas vulnerabilidades).
Nesta data, 14/05/2025, no auditório da OTICS Bangu, tivemos o Grupo de Acompanhamento Multiprofissional de Bebe de Risco do CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1. A responsável pelo encontro foi, Fernanda Da Silva Silveira – nutricionista da equipe multiprofissional na APS – eMulti (são equipes compostas por profissionais de saúde, de diferentes áreas do conhecimento e categorias profissionais. Elas operam de maneira complementar e integrada às outras equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS). O Público alvo são as mães/responsáveis pelos bebes ate 24 meses de idade. O objetivo desse encontro é assegurar o acompanhamento destes recém-nascidos, tanto nos grupos, em consultas nas UBSs ou em visitas domiciliares realizadas pelas equipes de saúde da família.
O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses, sem qualquer outro alimento líquido (água, leites, chás, sucos) ou sólido. No sexto mês é necessária a introdução de alimentos complementares ao leite materno. Nesta idade, a alimentação saudável é variada, colorida, com a presença dos diversos grupos de alimentos para ser rica em energia, vitaminas e minerais. Deve ser atraente e saborosa, respeitando o apetite e o desenvolvimento da criança.
Orientações sobre o desenvolvimento do bebê
Como oferecer os alimentos?
A alimentação a partir dos seis meses deve ser oferecida espessa desde o início, para garantir a quantidade de energia e estimular a mastigação. Os alimentos devem ser bem cozidos, refogados ou ensopados com tempero natural, amassados com o garfo e oferecidos com colher. Não é recomendado o uso de liquidificador e peneira. Os líquidos, como sucos feitos da fruta, água e água de coco, devem ser oferecidos no copo sem adição de açúcar. Os alimentos devem ser oferecidos sem rigidez de horários, mas com intervalos regulares para que a criança sinta vontade de se alimentar.
Os cuidados de higiene no preparo e na oferta dos alimentos são importantes pois ajudam a evitar doenças.
Como variar os alimentos?
A alimentação da criança deve ser variada e colorida. Escolher alimentos frescos, naturais e da época, oferecendo sempre um de cada grupo nas refeições.
Não é saudável a criança “experimentar”: balas, gelatinas, geléia de mocotó, refrigerantes, guaraná natural, sucos artificiais, bebidas à base de soja, café, achocolatados, iogurtes industrializados, biscoitos recheados ou salgados, macarrão instantâneo, enlatados, embutidos, frituras, bebidas alcoólicas.
Orientações sobre o desenvolvimento do bebê.
Aos 6 meses
• Além do leite materno, a criança deve receber três refeições ao dia, conforme esquema abaixo. A quantidade pode variar de acordo com o apetite da criança, inicie com cerca de 2 a 3 colheres de sopa por refeição. Este é um período de adaptação e a oferta do leite materno ainda é sob livre demanda.
meio da manhã Papa de fruta final da manhã Almoço meio da tarde Papa de fruta
• A papa de frutas deve ser oferecida somente com frutas e sem açúcar;
• O almoço deve conter um alimento de cada grupo: legumes e/ou verduras + carnes ou ovo + arroz ou batatas ou angu ou macarrão + feijão;
• Introduzir os alimentos aos poucos, em forma de papa ou purê, um de cada vez e em pequenas quantidades para que o bebê conheça os novos sabores;
• As carnes devem ser bem cozidas e desfiadas;
• Amassar os alimentos com o garfo sem misturá-los no prato para que a criança possa reconhecê-los;
• Oferecer os alimentos com colher.
Aos 7 meses
• Continuar amamentando, mas evitar o peito próximo às refeições;
• Nesta idade, a criança está mais ativa e comunicativa. Incentive a criança a explorar, tocar e sentir os alimentos, pois faz parte do seu desenvolvimento;
• Nesta fase, o jantar já pode ser preparado e oferecido da mesma maneira que o almoço. A quantidade aumenta, em torno de 4 a 5 colheres de sopa por refeição;
início da manhã LEITE MATERNO meio da manhã PAPA DE FRUTA final da manhã ALMOÇO meio da tarde PAPA DE FRUTA LEITE MATERNO final da tarde JANTAR antes de dormir LEITE MATERNO
• Continuar oferecendo a papa de fruta sem açúcar e os outros alimentos em forma de papa, amassados com o garfo.
• As carnes devem ser bem cozidas e desfiadas.
• O almoço e o jantar não devem ser substituídos por leite ou lanches.
De 8 a 11 meses
• Continuar amamentando, mas evitar o peito próximo às refeições;
• Ao completar 8 meses, a criança já pode receber a alimentação básica da família, desde que não sejam utilizados temperos industrializados, pimenta, excesso de sal e de alimentos gordurosos;
• Continuar oferecendo as mesmas refeições em maior quantidade, cerca de 6 a 7 colheres de sopa por refeição.
início da manhã LEITE MATERNO meio da manhã FRUTA final da manhã ALMOÇO meio da tarde FRUTA LEITE MATERNO final da tarde JANTAR antes de dormir LEITE MATERNO
• Nesta fase, os legumes, as verduras e as frutas devem ser bem picados ou levemente amassados. As carnes devem ser bem cozidas, bem picadas ou desfiadas;
• Como sobremesa, oferecer fruta sem açúcar. De 12 a 24 meses
• Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve ser amamentada até os dois anos ou mais;
• Nesta fase, a criança deve receber cinco refeições ao dia. A quantidade servida varia em torno de 8 a 10 colheres de sopa no almoço e no jantar.
início da manhã LEITE MATERNO + FRUTA OU PÃO OU CEREAL meio da manhã FRUTA final da manhã ALMOÇO meio da tarde LEITE MATERNO + FRUTA OU PÃO OU CEREAL final da tarde JANTAR antes de dormir LEITE MATERNO
• Continuar oferecendo a fruta sem açúcar, inclusive na sobremesa;
• Os alimentos devem ser bem picados ou bem cortados;
• Incentivar a criança a comer sozinha com colher.
A água tratada, filtrada ou fervida, deve ser oferecida nos intervalos das refeições. / O mel não pode ser oferecido a menores de 1 ano.
Na manhã do dia 13 de maio de 2025, Drº Freddy, médico da linha de tuberculose (TB) do CMS Silvio Barbosa – AP 5.1, na sala tutoria da OTICS Bangu, realizou o acompanhamento do Sistema de Regulação (SISREG) e do Sistema Estadual de Regulação (SER). O objetivo foi a atualização das solicitações que voltaram para o sistema, complementando o histórico e diagnóstico para reenvio. O Sistema Estadual de Regulação (SER) é o sistema do governo estadual que agenda procedimentos de média e alta complexidade, como transplantes. Já o SISREG é o sistema da rede municipal que organiza casos mais simples.
Drº Freddy, médico da linha de tuberculose (TB) do CMS Silvio Barbosa – AP 5.1, em atualização dos Sistemas SISREG e SER.
O SISREG tem como objetivos a sistematização de algumas funções reguladoras como: Permitir a distribuição de forma equânime dos recursos de saúde para a população própria e referenciada. Permitir a distribuição dos recursos assistenciais disponíveis de forma regionalizada e hierarquizada.
O sistema público de saúde funciona de forma referenciada. Isso ocorre quando o gestor local do SUS, não dispondo do serviço de que o usuário necessita, encaminha-o para outra localidade que oferece o serviço. Esse encaminhamento e a referência de atenção à saúde são pactuados entre os municípios.
Este portal foi desenvolvido para que o cidadão fluminense tenha acesso às informações sobre a sua posição nas filas ambulatoriais do Sistema Estadual de Regulação, atendendo a legislação vigente sobre transparência e proteção de dados individuais.
As pesquisas poderão ser realizadas através do número do Cartão Nacional do SUS (CNS) do paciente, pelas iniciais de seu nome, data de nascimento, pelo nº ID da solicitação ou pelo recurso, indicando seu procedimento. As informações das listagens são extraídas do Sistema Estadual de Regulação (SER) e atualizadas diariamente, sempre com dados da data da consulta. A ordem de agendamento e atendimento dos usuários é definida a partir de critério cronológico e/ou avaliação da situação clínica do paciente, visando atender à população fluminense de acordo com os princípios da universalidade e equidade no acesso aos serviços do SUS.
Profissionais jovens aprendizes (ADM), do CMS Manoel Guilherme – AP 5.1, em 12 de maio de 2025, turno da tarde, na sala de apoio a gestão da OTICS Bangu, trabalharam na atualização do prontuário eletrônico VitaCare, o objetivo é manter os prontuários atualizados, com isso, otimizar o acesso de dados no atendimento dos pacientes, por todos os profissionais competentes na assistência, tendo assim uma continuidade no atendimento da população.
Ysabelle da Silva e Ana Beatriz de Souza, profissionais jovens aprendizes (ADM), do CMS Manoel Guilherme – AP 5.1.
TRATAMENTO MAIS EFICIENTE
As informações contidas no prontuário eletrônico, no qual os médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde insere dados clínicos e usa a base de dados para dar diagnósticos mais precisos e indicar tratamentos mais eficientes, esses dados atualizados otimiza os profissionais na continuidade da assistência e condutas terapêuticas aplicada de acordo a necessidade do paciente, com isso, teremos uma base de dados fiel à realidade. Será possível elaborar programas de saúde mais específico e com resultados eficazes.
Atualização do Prontuário Eletrônico VitaCare
O prontuário eletrônico é um repositório de informações mantidas de forma eletrônica, ao longo da vida de um indivíduo. Nele estão armazenadas as informações de saúde, clínicas e administrativas, originadas das ações das diversas categorias profissionais que compõem a APS. Além disso, é necessário que tenha pelo menos as seguintes características principais, registro de anamnese, exame objetivo e variáveis clínicas; prescrição de medicamentos ou outros métodos terapêuticos; emissão de atestados e outros documentos clínicos; solicitação de exames e outros métodos diagnósticos complementares; encaminhamentos a outros pontos da rede de atenção à saúde e acesso rápido aos problemas de saúde e intervenções atuais.
Na manhã do dia 8 de maio de 2025, tivemos no laboratório de informática da OTICS Bangu, o curso técnico em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) do Projeto Mais Saúde com Agentes, participaram do curso, 21 profissionais, o público alvo foram os agentes de endemias e agentes comunitários da AP 5.1. O objetivo é preparar as(os) ACS e ACE de acordo com as novas atribuições da categoria, previstas na Lei nº 11.350/2006, oferecendo condições para analisar informações coletadas nas residências e território de atuação, além de orientar a população, a fim de melhorar a qualidade e resolutividade da Atenção Primária à Saúde, como também, discutir e elaborar mapas dos territórios (com suas vulnerabilidades), identificando os dispositivos apontados pelos agentes no território em que atuam. Responsáveis pela Formação da Equipe Interna da Preceptoria : Prof.ª Dr.ª Daniela Riva Knauth – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Saionara Araújo Wagner – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Roselane Zordan Costella – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Pricila Sleifer – UFRGS e Prof.ª Dr.ª Simone Martins de Castro – UFRGS. Responsável pela preceptoria, 1º módulo foi, Julia Marques, GT CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1.
Elaborar de mapas dos territórios (com suas vulnerabilidades).
O projeto Mais Saúde com Agente (MSA), e uma parceria da UFRGS com Ministério da Saúde e Conasems para oferecimento de Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Curso Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias, para os Agentes de Combate às Endemias (ACE).
O Programa Saúde com Agente agora é oMais Saúde com Agente. A mudança representa a ampliação da oferta dos cursos técnicos em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), promovendo qualificação profissional para um vínculo maior e mais forte com a população, além da integração entre Atenção Básica e Vigilância em Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
A estratégia é uma ampliação do programa com objetivo de preparar ACS e ACE para as novas atribuições das categorias e para os desafios que se apresentam no trabalho em saúde nas comunidades.
Assim, busca-se identificar as necessidades sóciossanitárias e construir o cuidado para um sistema público de saúde mais resolutivo, justo e participativo.
Responsável pela preceptoria, 1º módulo, Julia Marques GT CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1.
Profissionais jovens aprendizes (ADM), do CMS Manoel Guilherme – AP 5.1, em 5 de janeiro de 2025, na sala de apoio a gestão da OTICS Bangu, trabalharam na atualização do prontuário eletrônico Vita Care, o objetivo é manter os prontuários atualizados, com isso, otimizar o acesso de dados no atendimento dos pacientes, por todos os profissionais competentes na assistência, tendo assim uma continuidade no atendimento da população.
Ysabelle da Silva e Ana Beatriz de Souza, profissionais jovens aprendizes (ADM), do CMS Manoel Guilherme – AP 5.1.
TRATAMENTO MAIS EFICIENTE
As informações contidas no prontuário eletrônico, no qual os médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde insere dados clínicos e usa a base de dados para dar diagnósticos mais precisos e indicar tratamentos mais eficientes, esses dados atualizados otimiza os profissionais na continuidade da assistência e condutas terapêuticas aplicada de acordo a necessidade do paciente, com isso, teremos uma base de dados fiel à realidade. Será possível elaborar programas de saúde mais específico e com resultados eficazes.
Atualização do Prontuário Eletrônico VitaCare
O prontuário eletrônico é um repositório de informações mantidas de forma eletrônica, ao longo da vida de um indivíduo. Nele estão armazenadas as informações de saúde, clínicas e administrativas, originadas das ações das diversas categorias profissionais que compõem a APS. Além disso, é necessário que tenha pelo menos as seguintes características principais, registro de anamnese, exame objetivo e variáveis clínicas; prescrição de medicamentos ou outros métodos terapêuticos; emissão de atestados e outros documentos clínicos; solicitação de exames e outros métodos diagnósticos complementares; encaminhamentos a outros pontos da rede de atenção à saúde e acesso rápido aos problemas de saúde e intervenções atuais.
Nesse dia 30 de abril de 2025, na sala de tutoria da OTICS Bangu, tivemos a coleta de dados para a pesquisa, “Cuidado integral às situações de aborto na Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde(SUS)”. O público alvo serão os profissionais atuantes na Atenção Primária a Saúde (APS) do município do Rio de Janeiro, a participação se deu mediante inscrição prévia. Os assuntos abordados foram, a coleta de dados para a referida pesquisa. A pesquisa “Cuidado integral às situações de aborto na Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde” é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Gênero, Reprodução e Justiça/RepGen, formado por pesquisadoras de diversas instituições de ensino e pesquisa do país, e coordenado pelas doutoras Claudia Bonan, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), e Andreza Rodrigues, da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ). A coordenação executiva do projeto conta ainda com as pesquisadoras Adriana Coser (Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz), Luanda Lima (ABRASCO), Melanie Maia (Departamento de Medicina em Atenção Primária à Saúde/UFRJ) e Nanda Duarte (IFF/Fiocruz).
O objetivo desta pesquisa é analisar relatos de profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) sobre suas experiências de atenção às situações de aborto e compreender questões que afetam o entendimento e as práticas desses profissionais no cuidado às mulheres e pessoas que podem gestar, nessas situações. O projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa do IFF/Fiocruz, sendo autorizado pelo Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE) 80219424.2.0000.5269.
Melanie Maia (Departamento de Medicina em Atenção Primária à Saúde/UFRJ), Luanda Lima (ABRASCO) e Marcella Teófilo Sanitarista.
O abortamento representa um grave problema de saúde pública, com maior incidência em países em desenvolvimento, sendo uma das principais causas de mortalidade materna no mundo, inclusive no Brasil. sua discussão, notadamente passional em muitos países, envolve uma intricada teia de aspectos legais, morais, religiosos, sociais e culturais. Vulnerabilidades como desigualdade de gênero, normas culturais e religiosas, desigualdade de acesso à educação, e múltiplas dimensões da pobreza – com a falta de recursos econômicos e de alternativas, a dificuldade de acesso a informação e direitos humanos, a insalubridade, dentre outros – fazem com que o abortamento inseguro atinja e sacrifique, de forma mais devastadora, mulheres de comunidades pobres e marginalizadas.
O abortamento espontâneo ocorre em aproximadamente (10 a 15%) das gestações e envolve sensações de perda, culpa pela impossibilidade de levar a gestação a termo, além de trazer complicações para o sistema reprodutivo, requerendo uma atenção técnica adequada, segura e humanizada. outros 10% dos abortamentos atendidos em nossos hospitais são provocados pelas mais diferentes formas, já que, para um grande contingente de mulheres, o abortamento resulta de necessidades não satisfeitas de planejamento reprodutivo, envolvendo a falta de informação sobre anticoncepção, dificuldades de acesso aos métodos, falhas no seu uso, uso irregular ou inadequado, e/ou ausência de acompanhamento pelos serviços de saúde. é preciso destacar que, para muitas mulheres, a gestação que motiva o abortamento resulta de violência sexual, seja por desconhecido, seja cometida pelo parceiro ou outro membro em âmbito doméstico e/ou intrafamiliar.
Os assuntos abordados no encontro foram, a coleta de dados para a referida pesquisa.
Aspectos culturais, religiosos, legais e morais inibem as mulheres a declararem seus abortamentos, dificultando o cálculo da sua magnitude. Independente dessa dificuldade, sabe-se que o abortamento é praticado com o uso de meios diversos, muitas vezes induzidos pela própria mulher ou realizados em condições inseguras, em geral acarretando consequências danosas à saúde, podendo, inclusive, levar à morte. O informe de outubro de 2008, do instituto Guttmacher, aponta como métodos usuais em abortamentos inseguros a inserção de preparos herbais na vagina, chás, saltos de escadas ou telhados, o uso de paus, ossos de frango, dentre outros objetos de risco.
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, metade das gestações é indesejada, com uma a cada nove mulheres recorrendo ao abortamento para interrompê-las. De acordo com dados recentes do instituto Guttmacher de Washington, D.C. – EUP, o número de abortos induzidos no mundo caiu de 45,6, em 1995, para 41,6 milhões, em 2003. A queda nos índices foi mais drástica em países desenvolvidos, caindo de 10 milhões, em 1995, para 6,6 milhões em 2003. Na Europa, o número caiu de 7,7 milhões para 4,3 milhões. A queda mais acentuada se deu no leste europeu, onde o aborto já é seguro e descriminalizado, na maioria dos países. Houve decréscimo de 90 para 44 na proporção de abortamentos a cada 1.000 mulheres entre 15 e 44 anos (tHe aLan GUttmaCHer institUte, 2008).
Neste dia, 29 de abril de 2025, no auditório da OTICS Bangu, tivemos o “Treinamento em Check List da Visita Domiciliar do ACS” a criança menor de 1 ano. Participaram do evento 81 profissionais da Atenção Primária, dividido em 2 turmas com 42 manhã e 39 a tarde. O público alvo foram os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da AP 5.1. Assuntos abordados: Visita Domiciliar à Criança menor de 1 ano. Objetivo do do evento foi a qualificação da Visita Domiciliar a Criança, visando a redução da mortalidade infantil. As responsáveis pelo treinamento foram, Cristina Mara Ribeiro da Natividade e Adelaide Mercês – Enfermeiras da Divisão de Ações e Programas de Saúde (DAPS) – CAP 5.1.
A visita domiciliar é uma parte fundamental e prioritária do trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) para o acompanhamento das crianças e suas famílias. Ao entrar na cada de uma família, o ACS entra não somente no espaço físico, mas em tudo o que esse espaço representa. É importante lembrar que cada família tem sua forma de viver, cultura, hábitos, crenças e valores, que necessitam ser compreendidos e respeitados.
Cristina Mara Ribeiro da Natividade e Adelaide Mercês – Enfermeiras da Divisão de Ações e Programas de Saúde (DAPS) – CAP 5.1.
O DESENVOLVIMENTO INFANTIL E ATIVIDADES PARA SEREM REALIZADAS
Cada período do desenvolvimento, acompanha uma série de características. É muito importante diferenciar cada período para conseguirmos planejar as atividades que, de fato, auxiliem naquele momento de vida da criança e, também, como essas atividades podem promover ou ampliar o vínculo entre pais/cuidadores. Cada período é acompanhado de suas características; exemplos de atividades que podem ser realizadas durante as visitas domiciliares; e indicadores para avaliação de cada atividade.
Dinâmica de Grupo com Estudo de Caso – Turma da Manha.
A visita domiciliar pode ser organizada em três momentos didaticamente inter-relacionados. Guiar-se por esses momentos, além de favorecer a atenção profissional necessária para atingir as metas das ações da visita domiciliar, contribui para que o atendimento não deixe de ser focado nas necessidades das crianças e suas famílias.
Dinâmica de Grupo com Estudo de Caso – Turma da Tarde.
O visitador será recebido na casa da família e, de forma afetuosa e acolhedora, realizará a escuta dos relatos da semana feitos pela mãe/pai ou outro cuidador. As demandas da família devem ser observadas, bem como seu acesso à rede de serviços. Nesse primeiro momento, o visitador deve fazer a retomada da atividade deixada na semana anterior e, durante a conversa com a família, deverá identificar os ganhos da criança, as dificuldades encontradas pelos pais/cuidadores e da própria criança na realização da atividade e, ainda, como foi a realização da atividade prevista para semana anterior. Após a retomada da atividade deixada, o visitador orienta a família sobre a atividade do dia. De forma clara e precisa, é feita a explicação dos objetivos do planejamento, buscando sempre esclarecer para a família que esta atividade está sendo proposta de acordo com as necessidades e as características da faixa etária a qual a criança se encontra. Para tanto, o visitador poderá, junto à família, ler as descrições sobre o desenvolvimento da criança e suas possibilidades em cada faixa etária. Nesse caso, devem ser lidas apenas as especificações relacionadas à faixa etária da criança que está sendo atendida naquele momento. Este também é o momento em que o visitador explica com clareza como o cuidador poderá utilizar materiais do próprio ambiente e/ou confeccionar o brinquedo que será utilizado na atividade da semana, se este for o caso, fazendo deste um instrumento de estímulo que possibilite que o desenvolvimento da criança possa avançar de forma lúdica e prazerosa.
Profissional Julia Marques, GT CMS Manoel Guilherme – AP5.1, com colaboradoras administrativas, em 29 de abril de 2025, na sala de apoio a gestão da OTICS Bangu, trabalham atualizando o prontuário eletrônico Vita Care, o objetivo é manter os prontuários atualizados, com isso, otimizar o acesso de dados no atendimento dos pacientes, por todos os profissionais competente na assistência, tendo assim uma continuidade no atendimento da população.
Atualizando o Prontuário Eletrônico Vita Care.
TRATAMENTO MAIS EFICIENTE
As informações contidas no prontuário eletrônico, no qual os médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde insere dados clínicos e usa a base de dados para dar diagnósticos mais precisos e indicar tratamentos mais eficientes, esses dados atualizados otimiza os profissionais na continuidade da assistência e condutas terapêuticas aplicada de acordo a necessidade do paciente, com isso, teremos uma base de dados fiel à realidade. Será possível elaborar programas de saúde mais específico e com resultados eficazes.
Atualização do Prontuário Eletrônico VitaCare
O prontuário eletrônico é um repositório de informações mantidas de forma eletrônica, ao longo da vida de um indivíduo. Nele estão armazenadas as informações de saúde, clínicas e administrativas, originadas das ações das diversas categorias profissionais que compõem a APS. Além disso, é necessário que tenha pelo menos as seguintes características principais, registro de anamnese, exame objetivo e variáveis clínicas; prescrição de medicamentos ou outros métodos terapêuticos; emissão de atestados e outros documentos clínicos; solicitação de exames e outros métodos diagnósticos complementares; encaminhamentos a outros pontos da rede de atenção à saúde e acesso rápido aos problemas de saúde e intervenções atuais.
Profissionais do CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1.
Em 26 de abril é comemorado o Dia de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a hipertensão, que é uma doença silenciosa, não tem atacado somente pessoas adultas ou idosas. Cada vez mais o público jovem (crianças e adolescentes) tem apresentado alteração na pressão arterial.
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
O problema é herdado dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida do indivíduo.
Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
Fumo;
Consumo de bebidas alcoólicas;
Obesidade;
Estresse;
Elevado consumo de sal;
Níveis altos de colesterol;
Falta de atividade física.
Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior na raça negra, em diabéticos, e aumenta com a idade.
Sintomas
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Diagnóstico
Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano.
Tratamento
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pelo programa Farmácia Popular. Para retirar os remédios, basta apresentar:
Documento de identidade com foto;
CPF; e
Receita médica dentro do prazo de validade, que são 120 dias. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.
Além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
Praticar atividade física regular;
Aproveitar momentos de lazer;
Abandonar o fumo;
Moderar o consumo de álcool;
Evitar alimentos gordurosos;
Controlar o diabetes.
Alimentação saudável
Uma alimentação equilibrada é uma das formas de controle da hipertensão arterial. Para ajudar no dia a dia da alimentação do brasileiro foi lançado em 2014, oGuia Alimentar para a População Brasileira. A publicação relata os cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.
Para complementar o Guia, em 2015, foi lançada a publicação Alimentos Regionais Brasileiros que divulga a variedade de alimentos no país e orienta as práticas culinárias, estimulando a valorização da cultura alimentar brasileira. Sobre o assunto, foi lançado também o Plano Nacional de Redução de Sódio em Alimentos Processados que tem a meta de tirar 28.562 toneladas de sódio dos alimentos processados até 2020. Até agora, mais de 14 mil toneladas de alimentos já foram retiradas.