TREINAMENTO DE DIU PARA ENFERMEIROS

Neste dia, 16/04/2024, turnos manha e tarde, no auditório da OTICS Bangu, tivemos o primeiro dia de “Formação em Saúde Integral, Reprodutiva e Sexual” com foco na inserção, revisão e remoção do DIU – (Dispositivo Intrauterino) nas APS e maternidades para Enfermeiros, participaram do treinamento, 40 profissionais de saúde, o público alvo foram os enfermeiros das Unidades de Atenção Primária da AP 5.1, o assunto abordado foi, a habilitação na inserção de DIU para Enfermeiros, o objetivo foi  capacitar os profissionais de enfermagem para o atendimento às pacientes, quando indicado, realizar a implantação do dispositivo com as orientações necessárias, tempo de troca, intercorrências, como dor, sangramentos e outros, oferecendo as pacientes confiança e tranquilidade nesse método contraceptivo. A responsável pela capacitação foi, Vanessa Henriques – Enfermeira RT da CAP 5.1.

O DIU – (Dispositivo Intrauterino) é um dispositivo em forma de “T” ou “Y” introduzido dentro da cavidade do útero pelo ginecologista, podendo ser composto por cobre, prata e cobre ou hormônios, sendo considerado um método contraceptivo de longo prazo.

No entanto, o DIU hormonal também pode ser indicado para o tratamento da endometriose, sangramento menstrual excessivo ou ainda para proteger contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal.

O DIU só pode ser colocado e removido pelo ginecologista, e embora possa começar a usar em qualquer momento do ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida, deve ser colocado, preferencialmente, durante a menstruação.

O Rio é um dos municípios pioneiros a oferecer pelo SUS este método contraceptivo, que tem 99,8% de eficiência, comparável à laqueadura tubária. Os dispositivos foram adquiridos pela Prefeitura dentro das estratégias para redução da mortalidade materna, visando o planejamento familiar, sexual e reprodutivo da mulher em idade fértil, além da prevenção de gestações indesejadas.

O Rio já dispõe em sua rede o DIU de cobre, fornecido pelo Ministério da Saúde para todos os municípios brasileiros. Agora, a SMS está adquirindo 5 mil unidades do DIU hormonal, quantidade estimada para uso durante seis meses. A indicação de uso de um dispositivo ou outro caberá ao profissional de saúde, que avaliará as condições clínicas de cada paciente para decidir, com ela, qual o método mais adequado para seu caso específico.

“O planejamento familiar é uma das estratégias mais importantes para o enfrentamento da mortalidade materna. A SMS oferece em sua rede básica métodos contraceptivos como pílula anticoncepcional, DIU de cobre, preservativos masculino e feminino, laqueadura, vasectomia e, agora, o DIU hormonal. Cada método tem benefícios e algumas contraindicações e, com a orientação do profissional de saúde, a mulher, e em alguns casos o casal, poderá escolher o mais indicado para o seu caso”, diz o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

 

Saiba mais clicando aqui: https://saude.prefeitura.rio/noticias/municipio-do-rio-oferece-diu-hormonal-para-planejamento-familiar-em-unidades-de-atencao-primaria/

https://saude.prefeitura.rio/saude-da-mulher/

 

 

REUNIÃO DE RT DE ENFERMAGEM E MEDICINA

Neste dia. 26/03/2024, turno manhã e tarde, no auditório da OTICS Bangu, tivemos  a reunião  de Responsáveis Técnicos (RT) de Enfermagem e Medicina, participaram do encontro, 60 profissionais das categorias de referência, sendo 30 profissionais pela manha e 30 a tarde, o público alvo foram os enfermeiros e médicos –  RTs das unidades da Atenção Primária à Saúde (APS), os assuntos abordados foram, Infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB/TB), o objetivo da capacitação, é promover a educação permanente para os profissionais de saúde com o treinamento em serviço, para maior apropriação nos atendimentos terapêuticos, os responsáveis pela capacitação foram,  Vanessa Henriques – Enfermeira RT, Priscila Mafra – Médica RT e Fausto Gueiros – Enfermeiro da linha de cuidado da tuberculose – CAP 5.1.

TURMA MANHÃ

A investigação de contatos das pessoas com TB pulmonar/laríngea ativa é de fundamental importância para o controle da doença. Essa ação permite, além do diagnóstico precoce da TB, identificar as pessoas com ILTB e indicar o tratamento adequado, visando prevenir o desenvolvimento da TB ativa. A avaliação do grau de exposição do contato deve ser individualizada, considerando a forma da doença do caso-fonte, o ambiente e o tempo de exposição. Além dos contatos dos casos de TB pulmonar e/ou laríngea, três outras populações merecem especial atenção durante o rastreamento para a identificação da ILTB: pessoas vivendo com HIV (PVHIV), crianças menores de dez anos e profissionais de saúde. O foco especial nas PVHIV se deve ao risco aumentado de desenvolvimento de doença ativa, em razão da resposta imunológica menos eficaz. As PVHIV que são contatos de pessoas com TB ativa (pulmonar ou laríngea) deverão realizar o tratamento para ILTB, independentemente do resultado da prova tuberculínica (PT) ou do IGRA, assim como as PVHIV com contagem de CD4 ≤ 350 células/µL5 . Já para os profissionais de saúde, essa atenção se deve à exposição constante a pessoas com TB, o que aumenta seu risco de infecção por M. tuberculosis. Nesses profissionais, deve-se sempre buscar e considerar a possibilidade de infecção recente. Crianças, por sua vez, devido ao risco aumentado de desenvolvimento da TB ativa após a primoinfecção, devem ser avaliadas clinicamente de forma imediata. É válido ressaltar que a vacina BCG, quando realizada em crianças com menos de um ano de idade, apresenta pouca interferência na reação à PT. Assim, a avaliação com PT positiva deve ser valorizada para a indicação do tratamento preventivo.

TURMA TARDE

O rastreio da ILTB sempre deve se iniciar pela exclusão da TB ativa (pulmonar/laríngea ou extrapulmonar). O diagnóstico da ILTB deve ser realizado prioritariamente na atenção primária, ou nas referências secundária e terciária, com especial atenção às populações sob maior risco de adoecimento5 . O diagnóstico da ILTB deve ser realizado por meio dos testes da PT ou do IGRA.

Fonte: https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/2022/af_protocolo_vigilancia_iltb_2ed_9jun22_ok_web.pdf

OFICINA SOBRE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS – RAP DA SAÚDE

Nesta tarde do dia 10/01/2024, foi realizado no auditório da OTICS Bangu, a oficina sobre uso prejudicial de álcool e outras drogas para os jovens da Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde (RAP) da Saúde. Números de participantes: 25. O público alvo foram os jovens do Rap da Saúde, os assuntos abordados foram as substâncias presentes nas drogas, redução de danos, efeitos e consequências do uso prejudicial de álcool e outras drogas. O objetivo do evento foi discutir o uso prejudicial de álcool e outras drogas, e também a formação de jovens multiplicadores para atuar entre pares. Os responsáveis da capacitação foram, Rejane Matheus – Psicóloga, Verônica Alexandrino, Elvis Ferreira e Jaqueline Nascimento, apoiadores técnicos do Rap da Saúde da CAP 5.1.

Saiba mais clicando aqui: https://saude.prefeitura.rio/rap-da-saude/

https://saude.prefeitura.rio/

CAPACITAÇÃO PARA INDICAÇÃO E APLICAÇÃO DE BOTA DE UNNA

Na manhã de 30/11/2023, no auditório da OTICS Bangu, tivemos a capacitação para indicação e aplicação de bota de unna. Participaram da capacitação 17 profissionais da saúde. O público alvo foram os enfermeiros das unidades de saúde da AP 5.1, o assunto abordado foi, doença venosa. O objetivo do evento foi capacitar os enfermeiros para indicar e aplicar bota de unna; considerando que a terapia compressiva é padrão ouro no tratamento de úlcera venosa, e por ser a lesão cutânea mais incidente e prevalente na Atenção Primária, a capacitação de indicação e aplicação de bota de unna com verificação do índice tornozelo braço (ITB) é importantíssima para conhecimento técnico e pratico dos enfermeiros. A responsável da palestra foi Gesiane dos Santos Trivino – Enfermeira da CAP 5.1.

A bota Unna é um curativo compressivo feito de bandagem de gaze que possui uma camada de pasta de óxido de zinco, loção de calamina e glicerina cobrindo toda a bandagem. Esse tipo de curativo é usado para promover a cura, reduzir infecções e aumentar o retorno do sangue ao coração durante o tratamento de uma área ferida. É comumente usado em queimaduras e úlceras de estase venosa.

A bota é aplicada envolvendo a perna desde os dedos dos pés até logo abaixo do joelho para cobrir a úlcera ou ferida e a parte inferior da perna. Em geral, deve-se ter cuidado para evitar dobrar ou vincar a gaze ao envolvê-la. A gaze então seca e endurece e é coberta com uma bandagem elástica.

 

 

Encontre a unidade mais próxima: prefeitura.rio/ondeseratendido

Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina 

Vacina protege! Vacina é vida!

PALESTRA SOBRE OSTOMIA

Nesta manhã do dia 07/11/2023, no auditório da Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filha, tivemos a palestra sobre ostomizados. Estiveram presentes os profissionais da Associação Estadual de Pessoas com Ostomia do Rio de Janeiro – (AEPORJ). A programação foi realizada com abertura de boas-vindas, com a enfermeira da policlínica, Aline Frutuoso e em seguida um café da manhã, compondo a mesa de abertura tivemos a responsável pelo Polo dos Ostomizados de Bangu, Patrícia Palhano, e Ruth Galdino na apresentação da AEPORJ, na 1º palestra foram abordados os tópicos, construindo acesso, garantindo direitos, roda de conversa e debate. Na 2ª palestra foram apontados, acesso à saúde, inclusão, igualdade de oportunidades, respeito às diferenças, roda de conversa, apresentação do Programa de Atenção às pessoas com Ostomia e encerramento com sorteio de brindes. O público alvo foram os profissionais de responsáveis pelo setor de ostomia da Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho. O objetivo do encontro foi a capacitação dos profissionais e troca de experiências.

Ostomia ou estomia é um procedimento realizado com o objetivo de construir um novo caminho para a eliminação de urina e fezes.

Várias condições de saúde exigem uma cirurgia para a realização de estomas, tais como, doenças crônico-degenerativas, entre elas o câncer, Doença de Chagas, doenças inflamatórias (Retocolite Ulcerativa Inespecífica e Doença de Crohn), malformações congênitas (ânus imperfurado, mielomeningocele), traumas abdominoperineais (ferimento por armas de fogo ou brancas, acidente automobilístico e outros), doenças neurológicas e outras. Ela pode ocorrer nas diferentes faixas etárias, desde neonatos até idosos.

As estomias podem ser temporárias (após um tempo pré-determinado serão fechadas por meio de nova intervenção cirúrgica) ou definitivas e a pessoa conviverá com ela durante sua vida.

A designação do tipo de estomia é definida pelo tipo de órgão ou víscera que será exposto: colostomia (cólon), ileostomia (íleo), gastrostomia (estômago), nefrostomia (rim), ureterostomia (ureter), vesicostomia (bexiga), cistostomia (bexiga com uso de cateter) ou traqueostomia (traquéia), entre outras.

A função da estomia varia de acordo com o tipo de órgão ou víscera exposta, podendo ser para eliminação (intestinais e urinárias), respiração (traqueostomia) ou alimentação (gastrostomia), por exemplo.

Para cuidar da estomia os pacientes devem receber informações desde o pré-operatório e ao sair do hospital já devem estar seguros para o autocuidado. É essencial que saibam sobre seus direitos, onde encontrar polos de assistência e profissionais especializados que possam colaborar com quaisquer necessidades.

Pessoas com estoma necessitam de diferentes equipamentos coletores e adjuntos para o seu processo de reabilitação, que podem variar conforme a faixa etária, o tipo de estoma, as características individuais relacionadas ao tipo de pele e à constituição física, as características do estoma e a presença de complicações.

Apesar de ser um procedimento que proporciona uma nova oportunidade de viver com mais qualidade, o processo de adaptação inicial pode ser difícil.

Independentemente de suas características, a realização do estoma é sempre um acontecimento traumático, uma vez que o estoma acarreta mudanças que repercutirão em todos os níveis da vida da pessoa, tais como: necessidade de realização do autocuidado com o estoma, aquisição de material apropriado para a contenção das fezes ou urina, adequação alimentar, convivência com a perda do controle da continência intestinal ou vesical, eliminação dos odores, alteração da imagem corporal, alterações nas atividades sociais, sexuais e, inclusive, nas cotidianas.

As políticas públicas de atenção às pessoas com estomas no Sistema Único de Saúde (SUS) visam garantir ao atendimento de algumas necessidades básicas para a convivência com o estoma e delineiam a necessidade de um novo modelo de atenção às pessoas ostomizadas no país, pautado em atendimento interdisciplinar precoce, de caráter preventivo, individualizado e sistematizado, visando à reabilitação e à melhoria da qualidade de vida desses pacientes.

É importante e necessário haver uma abordagem para as preocupações psicossociais, atentando-se aos pensamentos negativos, incentivando as interações sociais e a socialização de pessoas com estomia. Desde que sejam seguidas as recomendações do médico, a pessoa pode viajar, dançar, namorar, tomar banho de mar e piscina, praticar atividade física e seguir com a rotina.

Para prevenir complicações o paciente precisa compreender os cuidados a serem realizados no pré e pós-operatório de acordo com o tipo de estomia e ter um profissional especializado como referência para orientações adequadas e esclarecimento de dúvidas.

É importante estar atento e não modificar as condutas diante de opiniões de pessoas que estiveram em situação semelhante e que por boa vontade compartilham suas experiências, pois não há casos idênticos e as condutas com relação às suas necessidades devem ser personalizadas.

Os cuidados com a pele ao redor de qualquer estomia são essenciais. É preciso atentar a isso e a limpeza e proteção da pele são fundamentais para manter sua integridade, independentemente do tipo de estomia feita.

A alimentação, hidratação e atividades físicas também são essenciais para a vida e para a saúde. Busque orientações adequadas.

O Dia Nacional dos Ostomizados foi instituído pela Lei nº 11.506/2007, como forma de tentar acabar com o preconceito por meio da informação. A data homenageia a fundação da Associação Brasileira dos Ostomizados (Abraso).

De acordo com a Abraso, existem cerca de 50.000 ostomizados no Brasil.

A data marca também a inclusão da ostomia como deficiência física no Decreto nº 5296/2004, permitindo às pessoas ostomizadas todos os benefícios que possuem as pessoas com deficiência no Brasil. Como exemplo, cota nas universidades e no mercado de trabalho, benefício de salário mínimo sem condição de trabalho, transporte gratuito e o acesso à recuperação da saúde pelo SUS sem comprovação de renda.

 

Saiba mais clicando aqui: https://portal.fiocruz.br/noticia/dia-nacional-dos-ostomizados-chama-atencao-para-o-combate-ao-preconceito

Fontes:  https://bvsms.saude.gov.br/16-11-dia-nacional-dos-ostomizados/