Planejamento de Ações em Saúde na Sala de Apoio à Gestão – OTICS Bangu
No dia 29 de outubro de 2025, a Sala de Apoio à Gestão da OTICS Bangu recebeu os apoiadores Elvis Ferreira e Jaqueline Nascimento, da Equipe de Acessibilidade/RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1, juntamente com os apoiadores surdos Willian Inácio e Yasmin Guimarães, da Equipe de Acessibilidade Comunicativa da CAP 5.1. Durante o encontro, as equipes se dedicaram ao preenchimento de relatórios institucionais, à organização das atividades em andamento e ao planejamento de futuras ações, com destaque para a palestra sobre surdez e acessibilidade na educação. O objetivo da ação foi registrar, avaliar e aprimorar os processos de trabalho relacionados às práticas de acessibilidade comunicativa e à promoção da saúde da população negra, assegurando a transparência, o acompanhamento das metas institucionais e a qualificação das atividades desenvolvidas no território da AP 5.1.
A realização periódica dessas atividades é de grande importância para o fortalecimento da gestão participativa, permitindo o monitoramento contínuo dos resultados, a integração das equipes e a padronização das ações voltadas à inclusão e à equidade em saúde. Essa prática contribui para o cumprimento dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente no que se refere à universalidade do acesso, integralidade do cuidado e promoção da justiça social.
A iniciativa reforça o compromisso da Coordenação de Área Programática 5.1 (CAP 5.1) e da Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde (SUBPAV/SMS-Rio) com a gestão qualificada e inclusiva das políticas públicas de saúde, fortalecendo o papel da Rede OTICS-Rio como espaço de formação, planejamento e integração das equipes.
Fontes:
Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio)
Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde (SUBPAV)
Coordenação de Área Programática 5.1 (CAP 5.1)
Rede OTICS-Rio
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPS/SMS-Rio)
Encontro do GT de Iniquidades da CAP 5.1 Promove Discussão sobre Direitos da Pessoa com Deficiência
No dia 23 de setembro de 2025, o auditório da OTICS Bangu sediou o encontro do Grupo de Trabalho (GT) de Iniquidades da CAP 5.1, reunindo 14 profissionais da saúde. O tema central da atividade foi os direitos à saúde da pessoa com deficiência, com o objetivo de criar um espaço de formação e reflexão sobre o preconceito, além de discutir estratégias para o desenvolvimento e proposição de políticas e programas que promovam equidade no acesso aos serviços de saúde, respeitando as necessidades específicas de diferentes grupos sociais. As iniquidades em saúde dizem respeito a desigualdades evitáveis e injustas entre grupos populacionais, geralmente relacionadas a fatores sociais como pobreza, raça, gênero e acesso a serviços básicos. Nesse contexto, o GT atua na erradicação de preconceitos e discriminação, reforçando o compromisso em garantir que todos os cidadãos tenham acesso à saúde com dignidade e respeito. A capacitação foi conduzida por Veronica Alexandrino, Apoiadora DAPS, que contribuiu para o aprofundamento do debate e fortalecimento das práticas em prol de uma saúde mais inclusiva e justa.
Grupo de Trabalho (GT) de Iniquidades da CAP 5.1, reunindo 13 profissionais da saúde.
O GT (Grupo de Trabalho) de Iniquidade no SUS, também conhecida como GT de Equidade e Iniquidades em Saúde, é um grupo de trabalho que busca abordar a questão das iniquidades em saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. As iniquidades são desigualdades injustas e evitáveis em saúde que afetam diferentes grupos populacionais, muitas vezes decorrentes de desigualdades sociais e econômicas. O GT se concentra em identificar e combater essas desigualdades, promovendo políticas e práticas que visem a equidade e a justiça social no acesso à saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, “há ampla evidência de que fatores sociais, incluindo educação, situação de emprego, nível de renda, gênero e etnia têm uma influência marcante sobre a saúde de uma pessoa. Em todos os países – sejam de baixa, média ou alta renda – existem grandes disparidades no estado de saúde dos diferentes grupos sociais. Quanto mais baixa a posição socioeconômica de um indivíduo, maior o risco de problemas de saúde.
Encontro do GT de Iniquidades da CAP 5.1 promove discussão sobre direitos da pessoa com deficiência.
As iniquidades em saúde são diferenças sistemáticas no estado de saúde de diferentes grupos populacionais. Essas desigualdades têm custos sociais e econômicos significativos tanto para os indivíduos quanto para as sociedades. As iniquidades em saúde são diferenças no estado de saúde ou na distribuição dos recursos de saúde entre diferentes grupos populacionais, decorrentes das condições sociais em que as pessoas nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem. As iniquidades em saúde são injustas e poderiam ser reduzidas com a combinação certa de políticas governamentais”.
No dia 4 de setembro de 2025, no turno da manhã, a sala de apoio à gestão da OTICS Bangu recebeu uma atividade voltada à organização e fortalecimento das ações de acessibilidade comunicativa na Atenção Primária à Saúde (AP 5.1). O encontro teve como objetivo atualizar a planilha de acompanhamento e estruturar a 2ª Turma do Curso Básico II de LIBRAS, destinado aos profissionais de saúde da região, ampliando as oportunidades de formação para o atendimento qualificado à população surda. Participaram da atividade Willian Inácio e Yasmin Guimarães, Apoiadores Surdos da Equipe de Acessibilidade Comunicativa, e Elvis Ferreira, Apoiador da Equipe de Acessibilidade Comunicativa / RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1. A iniciativa reforça o compromisso da Secretaria Municipal de Saúde em promover inclusão, acessibilidade e qualificação profissional, fortalecendo o cuidado em saúde pautado na equidade e no respeito à diversidade.
Willian Inácio e Yasmin Guimarães, Apoiadores Surdos da Equipe de Acessibilidade Comunicativa, e Elvis Ferreira, Apoiador da Equipe de Acessibilidade Comunicativa / RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua de sinais usada por surdos dos centros urbanos brasileiros[2] e legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão.[3][4] É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone, que é natural da região ou do território em que é empregada, quanto da antiga língua de sinais francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A Libras não é uma gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte. Cada país possui sua própria língua de sinais, tendo cada uma um nome próprio, como em Portugal, onde adota-se a Língua Gestual Portuguesa (LGP).
A Libras não é a “segunda língua oficial do Brasil”. Ela é reconhecida como meio de comunicação e expressão dos surdos sinalizados brasileiros, e, de acordo com a Lei de Libras, ela não substitui a modalidade escrita da língua portuguesa (língua oficial do país).
Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, a comunicação em Libras não envolve apenas o conhecimento dos sinais, mas o domínio de sua gramática para combinar as frases, estabelecendo a comunicação de forma correta, evitando o uso do “português sinalizado”.
Atualização de planilha e de acompanhamento, e também estruturar a 2ª Turma do Curso Básico II de LIBRAS,
A PNSIPN é um compromisso firmado pelo Ministério da Saúde no combate às desigualdades no Sistema Único de Saúde (SUS) e na promoção da saúde da população negra de forma integral, considerando que as iniquidades em saúde são resultados de injustos processos socioeconômicos e culturais – em destaque, o vigente racismo – que corroboram com a morbimortalidade das populações negras brasileiras. Para implementar a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, é necessário que gestores, movimentos sociais, conselheiros e profissionais do SUS trabalhem em prol da melhoria das condições de saúde da população negra, a partir da compreensão de suas vulnerabilidades e do reconhecimento do racismo como determinante social em saúde.
Com vistas à promoção da equidade em saúde e orientado pelos princípios e diretrizes da integralidade, equidade, universalidade e participação social, em consonância com o Pacto pela Saúde e a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS (ParticipaSUS), o Ministério da Saúde instituiu, em 2009, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), por meio da Portaria GM/MS nº 992, de 13 de maio de 2009 (ver Anexo B).
A partir da publicação dessa Política, o Ministério da Saúde reconhece e assume a necessidade da instituição de mecanismos de promoção da saúde integral da população negra e do enfrentamento ao racismo institucional no SUS, com vistas à superação das barreiras estruturais e cotidianas que incide negativamente nos indicadores de saúde dessa população – precocidade dos óbitos, altas taxas de mortalidade materna e infantil, maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas e altos índices de violência. A Política também reafirma as responsabilidades de cada esfera de gestão do SUS – governo federal, estadual e municipal – na efetivação das ações e na articulação com outros setores do governo e da sociedade civil, para garantir o acesso da população negra a ações e serviços de saúde, de forma oportuna e humanizada, contribuindo para a melhoria das condições de saúde desta população e para redução das iniquidades de raça/cor, gênero, identidade de gênero, orientação sexual, geracionais e de classe.
No dia 2 de setembro de 2025, na sala de apoio à gestão da OTICS Bangu, foi realizada uma reunião de planejamento e preenchimento de planilha com dados do Projeto Acessibilidade Comunicativa / RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN). Participaram do trabalho, Willian Inácio – Apoiador Surdo da Equipe de Acessibilidade Comunicativa; Yasmin Guimarães – Apoiadora Surda da Equipe de Acessibilidade Comunicativa; Elvis Ferreira – Apoiador da Equipe de Acessibilidade Comunicativa / RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1. A iniciativa fortalece a inclusão, acessibilidade comunicativa e o compromisso com a equidade racial em saúde, reforçando o papel da OTICS Bangu no apoio às ações que qualificam o cuidado da população.
Apoiadores da Equipe de Acessibilidade Comunicativa e Apoiador da Equipe de Acessibilidade Comunicativa / RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1.
Em 26 de dezembro de 2022, é aprovada e sancionada no município do Rio de Janeiro a Lei 7.749/22, Lei Lenora Mendes Louro, que institui o Programa Municipal de Saúde Integral da População Negra Carioca. O principal objetivo dessa lei é desenvolver, de forma integral, ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde da população negra e dos afrodescendentes, em conformidade com a portaria do Ministério da Saúde n.º 992, de 13 de maio de 2009, que institui a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra – PNSIPN.
Em de 12 de julho de 2023, foi criado o Grupo de Trabalho Lenora Mendes Louro, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, instituído pela Resolução 5860, de 12 de julho de 2023, um espaço coletivo participativo e democrático organizado, com a sociedade civil e o governo, que teve como atividades: – Estruturar a criação da instância/órgão técnico com representantes técnicos da SMS-Rio, sociedade civil e representantes da Câmara de Vereadores; – Elaborar plano de trabalho da instância/órgão baseado nas submetas e construção de indicadores para a melhoria dos resultados em saúde da população negra com acompanhamento do Comitê Técnico Municipal de Saúde da População Negra. Em fevereiro de 2024, foi publicada a Resolução n.º 6028, de fevereiro de 2024, que instituiu o Grupo Gestor Especial de Saúde da População Negra. Esse grupo de trabalho é ligado ao Gabinete do Secretário Municipal de Saúde e responsável por implantar/ implementar de forma transversal o Programa Municipal de Saúde Integral da População Negra Carioca por todas as instâncias desta secretaria, além de contribuir de maneira intersetorial com outros órgãos da Prefeitura do Rio na construção de políticas públicas mais equânimes.
Planejamento e Preenchimento de Planilha.
A PNSIPN é um compromisso firmado pelo Ministério da Saúde no combate às desigualdades no Sistema Único de Saúde (SUS) e na promoção da saúde da população negra de forma integral, considerando que as iniquidades em saúde são resultados de injustos processos socioeconômicos e culturais – em destaque, o vigente racismo – que corroboram com a morbimortalidade das populações negras brasileiras. Para implementar a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, é necessário que gestores, movimentos sociais, conselheiros e profissionais do SUS trabalhem em prol da melhoria das condições de saúde da população negra, a partir da compreensão de suas vulnerabilidades e do reconhecimento do racismo como determinante social em saúde.
Com vistas à promoção da equidade em saúde e orientado pelos princípios e diretrizes da integralidade, equidade, universalidade e participação social, em consonância com o Pacto pela Saúde e a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS (ParticipaSUS), o Ministério da Saúde instituiu, em 2009, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), por meio da Portaria GM/MS nº 992, de 13 de maio de 2009 (ver Anexo B).
A partir da publicação dessa Política, o Ministério da Saúde reconhece e assume a necessidade da instituição de mecanismos de promoção da saúde integral da população negra e do enfrentamento ao racismo institucional no SUS, com vistas à superação das barreiras estruturais e cotidianas que incide negativamente nos indicadores de saúde dessa população – precocidade dos óbitos, altas taxas de mortalidade materna e infantil, maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas e altos índices de violência. A Política também reafirma as responsabilidades de cada esfera de gestão do SUS – governo federal, estadual e municipal – na efetivação das ações e na articulação com outros setores do governo e da sociedade civil, para garantir o acesso da população negra a ações e serviços de saúde, de forma oportuna e humanizada, contribuindo para a melhoria das condições de saúde desta população e para redução das iniquidades
de raça/cor, gênero, identidade de gênero, orientação sexual, geracionais e de classe.
Neste dia 27 de agosto de 2025, na sala de apoio à gestão da OTICS Bangu, tivemos a elaboração de planilha com o levantamento de dados para continuidade da 2ª Turma do Básico II do Curso de LIBRAS para os profissionais de Saúde da AP 5.1. Participaram do trabalho, Willian Inácio e Yasmin Guimarães (Apoiadores Surdos da Equipe de Acessibilidade Comunicativa) e Elvis Ferreira (Apoiador da Equipe de Acessibilidade Comunicativa / RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1).
Willian Inácio e Yasmin Guimarães (Apoiadores Surdos da Equipe de Acessibilidade Comunicativa).
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua de sinais usada por surdos dos centros urbanos brasileiros[2] e legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão.[3][4] É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone, que é natural da região ou do território em que é empregada, quanto da antiga língua de sinais francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A Libras não é uma gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte. Cada país possui sua própria língua de sinais, tendo cada uma um nome próprio, como em Portugal, onde adota-se a Língua Gestual Portuguesa (LGP).
A Libras não é a “segunda língua oficial do Brasil”. Ela é reconhecida como meio de comunicação e expressão dos surdos sinalizados brasileiros, e, de acordo com a Lei de Libras, ela não substitui a modalidade escrita da língua portuguesa (língua oficial do país).
Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, a comunicação em Libras não envolve apenas o conhecimento dos sinais, mas o domínio de sua gramática para combinar as frases, estabelecendo a comunicação de forma correta, evitando o uso do “português sinalizado”.
Elvis Ferreira (Apoiador da Equipe de Acessibilidade Comunicativa / RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1).
A PNSIPN é um compromisso firmado pelo Ministério da Saúde no combate às desigualdades no Sistema Único de Saúde (SUS) e na promoção da saúde da população negra de forma integral, considerando que as iniquidades em saúde são resultados de injustos processos socioeconômicos e culturais – em destaque, o vigente racismo – que corroboram com a morbimortalidade das populações negras brasileiras. Para implementar a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, é necessário que gestores, movimentos sociais, conselheiros e profissionais do SUS trabalhem em prol da melhoria das condições de saúde da população negra, a partir da compreensão de suas vulnerabilidades e do reconhecimento do racismo como determinante social em saúde.
Com vistas à promoção da equidade em saúde e orientado pelos princípios e diretrizes da integralidade, equidade, universalidade e participação social, em consonância com o Pacto pela Saúde e a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS (ParticipaSUS), o Ministério da Saúde instituiu, em 2009, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), por meio da Portaria GM/MS nº 992, de 13 de maio de 2009 (ver Anexo B).
A partir da publicação dessa Política, o Ministério da Saúde reconhece e assume a necessidade da instituição de mecanismos de promoção da saúde integral da população negra e do enfrentamento ao racismo institucional no SUS, com vistas à superação das barreiras estruturais e cotidianas que incide negativamente nos indicadores de saúde dessa população – precocidade dos óbitos, altas taxas de mortalidade materna e infantil, maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas e altos índices de violência. A Política também reafirma as responsabilidades de cada esfera de gestão do SUS – governo federal, estadual e municipal – na efetivação das ações e na articulação com outros setores do governo e da sociedade civil, para garantir o acesso da população negra a ações e serviços de saúde, de forma oportuna e humanizada, contribuindo para a melhoria das condições de saúde desta população e para redução das iniquidades
de raça/cor, gênero, identidade de gênero, orientação sexual, geracionais e de classe.
Neste dia, 27 de agosto de 2025, a equipe do CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho promoveu a ação “Agosto Dourado”, um tema importantíssimo, “O Aleitamento Materno”. O evento contou com palestras de nutrição, saúde bucal, a importância do aleitamento materno exclusivo, violência obstétrica e o impacto na população negra, benefícios para a sociedade e o planeta, benefícios para o bebê e benefícios para a mulher. O objetivo do evento foi promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, destacando a amamentação como indispensável alimentação infantil e combatendo a desinformação sobre o tema. A campanha visa incentivar a amamentação exclusiva até os seis meses e sua continuidade por até dois anos ou mais, além de apoiar as mães, humanizar o processo e incentivar a doação de leite materno para os bancos de leite, essenciais para bebês prematuros e internados. Responsáveis pelo planejamento do evento foram Julia Marques – GT do CMS Manoel Guilherme e toda sua equipe de profissionais.
Julia Marques – GT do CMS Manoel Guilherme – AP 5.1
O aleitamento materno é uma das prioridades do Governo Federal. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo), ou seja, sem necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito da mãe, melhor para ele e para a mãe. Depois dos seis meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis e próprios dos hábitos da família, mas não deve ser interrompida.
Importante: Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve uma interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
Palestra sobre violência obstétrica e o impacto na população negra.
Benefícios para a sociedade e o planeta
O leite materno é uma fonte sustentável de alimento, pois não gera poluição e não demanda energia, água ou combustível para sua produção, armazenamento e transporte, diferentemente dos substitutos do leite materno. Ele também ajuda a reduzir os custos do sistema de saúde, minimizando o tratamento de doenças na infância e em outras fases da vida. Adicionalmente, contribui para a melhoria da nutrição, educação e saúde da sociedade.
Participação de Willian Inácio e Yasmin Guimarães (Apoiadores Surdos da Equipe de Acessibilidade Comunicativa) e Elvis Ferreira (Apoiador da Equipe de Acessibilidade/RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1).
Benefícios para o Bebê
O leite materno protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias. Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, além de reduzir a chance de desenvolver obesidade. Crianças amamentadas no peito são mais inteligentes; há evidências de que o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo.
Benefícios para a Mulher
A amamentação oferece diversos benefícios à mulher. Amamentar reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovários e colo do útero no futuro. Além disso, fortalece o vínculo entre mãe e filho.
Orientação quanto os benefícios para o bebê e benefícios para a mulher.
Nesta manhã de quinta feira, dia 14 de agosto de 2025, a equipe de profissionais da Clínica da Família Antônio Gonçalves da Silva – AP 5.1 realizou o evento “10° Piquenique da Amamentação”, um tema importante devido aos seus inúmeros benefícios para a saúde do bebê e da mãe, além de seu impacto positivo no desenvolvimento infantil e na sociedade. O leite materno é considerado o alimento ideal para os primeiros meses de vida, fornecendo todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê. Participaram do evento todos os profissionais da unidade, pacientes e profissionais da CAP 5.1 e convidados. Responsável pela ação foi a equipe de saúde da família da unidade junto com a Gerente Técnica Alessandra de Fátima Borba. A OTICS Bangu parabeniza a todos os profissionais da unidade que vêm com seu empenho e dedicação na assistência aos usuários do SUS Carioca.
CF Antônio Gonçalves da Silva – AP 5.1.
O aleitamento materno é uma das prioridades do Governo Federal. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo), ou seja, sem necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito da mãe, melhor para ele e para a mãe. Depois dos seis meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis e próprios dos hábitos da família, mas não deve ser interrompida.
Alessandra de Fátima Borba – GT da Unidade, presença de Raphael Costa – Coordenador da CAP 5. 1
Importante: Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve uma interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
Benefícios para a sociedade e o planeta
O leite materno é uma fonte sustentável de alimento, pois não gera poluição e não demanda energia, água ou combustível para sua produção, armazenamento e transporte, diferentemente dos substitutos do leite materno. Ele também ajuda a reduzir os custos do sistema de saúde, minimizando o tratamento de doenças na infância e em outras fases da vida. Adicionalmente, contribui para a melhoria da nutrição, educação e saúde da sociedade.
Equipe e Pacientes da Unidade.
Benefícios para o Bebê
O leite materno protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias. Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, além de reduzir a chance de desenvolver obesidade. Crianças amamentadas no peito são mais inteligentes; há evidências de que o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo.
Benefícios para a Mulher
A amamentação oferece diversos benefícios à mulher. Amamentar reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovários e colo do útero no futuro. Além disso, fortalece o vínculo entre mãe e filho.
Importante: Nos primeiros seis meses de vida, recomenda-se que o bebê seja amamentado exclusivamente, sendo desnecessária a oferta de água, chás e outros leites, mesmo em locais secos e quentes. O colostro (primeiro leite produzido pela mãe após o parto) nos primeiros dois a três dias de vida, é suficiente para nutrir e hidratar recém-nascidos saudáveis e eles não necessitam de qualquer outro líquido além do leite materno, pois nascem com níveis de hidratação tecidual relativamente altos.
Neste dia 12 de agosto de 2025, na sala de apoio à gestão da OTICS Bangu, tivemos a elaboração de ação sobre Bullying para o Grupo de Jovens da CF Rogério Pinto; elaboração de planilha com o levantamento de dados para planejamento da 2ª Turma do Básico II do Curso de LIBRAS para os profissionais de Saúde da AP 5.1. Participaram do trabalho, Brendon Ferreira (Facilitador do RAP da Saúde/CAP5.1), Willian Inácio e Yasmin Guimarães (Apoiadores Surdos da Equipe de Acessibilidade Comunicativa) e Elvis Ferreira (Apoiador da Equipe de Acessibilidade Comunicativa / RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1).
O RAP da Saúde – Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde – é um projeto da Superintendência de Promoção da Saúde (SPS) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) que tem como objetivo fortalecer as ações de promoção da saúde tendo os jovens como protagonistas e agentes de participação social e comunicação.
Uma vez que o protagonismo juvenil traz em si a ideia dos jovens como sujeitos de intervenções e de ações transformadoras de seus contextos sociais e comunitários, no RAP eles são protagonistas em todas as etapas: no planejamento e na realização das ações de promoção da saúde, no acesso e acolhimento de jovens nas unidades de saúde com propósito de fortalecer a educação entre pares e na avaliação do desenvolvimento do curso.
O projeto, que existe desde 2007, foi reformulado em 2015 com a sua institucionalização. A partir de então, passou a ser gerido integralmente pela SMS-RJ e ganhou formato de Curso para Adolescentes e Jovens Promotores de Saúde.
Elaboração de ação sobre Bullying para o Grupo de Jovens da CF Rogério Pinto.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua de sinais usada por surdos dos centros urbanos brasileiros[2] e legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão.[3][4] É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone, que é natural da região ou do território em que é empregada, quanto da antiga língua de sinais francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A Libras não é uma gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte. Cada país possui sua própria língua de sinais, tendo cada uma um nome próprio, como em Portugal, onde adota-se a Língua Gestual Portuguesa (LGP).
A Libras não é a “segunda língua oficial do Brasil”. Ela é reconhecida como meio de comunicação e expressão dos surdos sinalizados brasileiros, e, de acordo com a Lei de Libras, ela não substitui a modalidade escrita da língua portuguesa (língua oficial do país).
Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, a comunicação em Libras não envolve apenas o conhecimento dos sinais, mas o domínio de sua gramática para combinar as frases, estabelecendo a comunicação de forma correta, evitando o uso do “português sinalizado”.
A PNSIPN é um compromisso firmado pelo Ministério da Saúde no combate às desigualdades no Sistema Único de Saúde (SUS) e na promoção da saúde da população negra de forma integral, considerando que as iniquidades em saúde são resultados de injustos processos socioeconômicos e culturais – em destaque, o vigente racismo – que corroboram com a morbimortalidade das populações negras brasileiras. Para implementar a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, é necessário que gestores, movimentos sociais, conselheiros e profissionais do SUS trabalhem em prol da melhoria das condições de saúde da população negra, a partir da compreensão de suas vulnerabilidades e do reconhecimento do racismo como determinante social em saúde.
Com vistas à promoção da equidade em saúde e orientado pelos princípios e diretrizes da integralidade, equidade, universalidade e participação social, em consonância com o Pacto pela Saúde e a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS (ParticipaSUS), o Ministério da Saúde instituiu, em 2009, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), por meio da Portaria GM/MS nº 992, de 13 de maio de 2009 (ver Anexo B).
A partir da publicação dessa Política, o Ministério da Saúde reconhece e assume a necessidade da instituição de mecanismos de promoção da saúde integral da população negra e do enfrentamento ao racismo institucional no SUS, com vistas à superação das barreiras estruturais e cotidianas que incide negativamente nos indicadores de saúde dessa população – precocidade dos óbitos, altas taxas de mortalidade materna e infantil, maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas e altos índices de violência. A Política também reafirma as responsabilidades de cada esfera de gestão do SUS – governo federal, estadual e municipal – na efetivação das ações e na articulação com outros setores do governo e da sociedade civil, para garantir o acesso da população negra a ações e serviços de saúde, de forma oportuna e humanizada, contribuindo para a melhoria das condições de saúde desta população e para redução das iniquidades
de raça/cor, gênero, identidade de gênero, orientação sexual, geracionais e de classe.
Neste dia, 9 de julho de 2025, no auditório da OTICS Bangu, tivemos o encontro do GT de Iniquidades da CAP 5.1, participaram do encontro 6 profissionais da saúde, o assunto abordado foi, os direitos à saúde da pessoa com deficiência. O objetivo foi promover um espaço de formação e discussão sobre preconceito e pessoas com deficiência, desenvolver e propor políticas e programas que promovam a equidade no acesso aos serviços de saúde, considerando as necessidades específicas de diferentes grupos sociais. As iniquidades em saúde referem-se a desigualdades evitáveis e injustas na saúde entre grupos de pessoas, muitas vezes relacionadas a fatores sociais como pobreza, raça, gênero e acesso a serviços básicos.O GT trabalha na erradicação de preconceitos e discriminação no acesso aos serviços de saúde, buscando garantir que todos tenham acesso aos cuidados de saúde com dignidade e respeito. Responsáveis pela capacitação foram, Veronica Alexandrino – Apoiadora DAPS e Rosineli Cabral – Apoiadora DAPS da Reabilitação.
Palestrante, Rosineli Cabral – Apoiadora DAPS da Reabilitação – CAP 5.1.
O GT (Grupo de Trabalho) de Iniquidade no SUS, também conhecida como GT de Equidade e Iniquidades em Saúde, é um grupo de trabalho que busca abordar a questão das iniquidades em saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. As iniquidades são desigualdades injustas e evitáveis em saúde que afetam diferentes grupos populacionais, muitas vezes decorrentes de desigualdades sociais e econômicas. O GT se concentra em identificar e combater essas desigualdades, promovendo políticas e práticas que visem a equidade e a justiça social no acesso à saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, “há ampla evidência de que fatores sociais, incluindo educação, situação de emprego, nível de renda, gênero e etnia têm uma influência marcante sobre a saúde de uma pessoa. Em todos os países – sejam de baixa, média ou alta renda – existem grandes disparidades no estado de saúde dos diferentes grupos sociais. Quanto mais baixa a posição socioeconômica de um indivíduo, maior o risco de problemas de saúde.
GT Redução de Iniquidades CAP 5.1.
As iniquidades em saúde são diferenças sistemáticas no estado de saúde de diferentes grupos populacionais. Essas desigualdades têm custos sociais e econômicos significativos tanto para os indivíduos quanto para as sociedades. As iniquidades em saúde são diferenças no estado de saúde ou na distribuição dos recursos de saúde entre diferentes grupos populacionais, decorrentes das condições sociais em que as pessoas nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem. As iniquidades em saúde são injustas e poderiam ser reduzidas com a combinação certa de políticas governamentais”.
É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática. “Paulo Freire, renomado educador brasileiro e patrono da educação brasileira”.
Neste dia, 11 de junho de 2025, na sala de tutoria da OTICS Bangu, Elvis Ferreira e Jaqueline Nascimento (Apoiadores do RAP da Saúde, Saúde Integral da População Negra e Acessibilidade Comunicativa – DAPS – CAP 5.1), integrantes do Grupo de Trabalho de Redução de Iniquidades da CAP 5.1, participaram do encontro on-line com a temática sobre “Pessoas em situação de rua e o Programa Seguir em Frente”. O grupo busca desenvolver e propor políticas e programas que promovam a equidade no acesso aos serviços de saúde, considerando as necessidades específicas de diferentes grupos sociais.O GT trabalha na erradicação de preconceitos e discriminação no acesso aos serviços de saúde, buscando garantir que todos tenham acesso aos cuidados de saúde com dignidade e respeito.
O GT (Grupo de Trabalho) de Iniquidade no SUS, também conhecida como GT de Equidade e Iniquidades em Saúde, é um grupo de trabalho que busca abordar a questão das iniquidades em saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. As iniquidades são desigualdades injustas e evitáveis em saúde que afetam diferentes grupos populacionais, muitas vezes decorrentes de desigualdades sociais e econômicas. O GT se concentra em identificar e combater essas desigualdades, promovendo políticas e práticas que visem a equidade e a justiça social no acesso à saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, “há ampla evidência de que fatores sociais, incluindo educação, situação de emprego, nível de renda, gênero e etnia têm uma influência marcante sobre a saúde de uma pessoa. Em todos os países – sejam de baixa, média ou alta renda – existem grandes disparidades no estado de saúde dos diferentes grupos sociais. Quanto mais baixa a posição socioeconômica de um indivíduo, maior o risco de problemas de saúde.
As iniquidades em saúde são diferenças sistemáticas no estado de saúde de diferentes grupos populacionais. Essas desigualdades têm custos sociais e econômicos significativos tanto para os indivíduos quanto para as sociedades. As iniquidades em saúde são diferenças no estado de saúde ou na distribuição dos recursos de saúde entre diferentes grupos populacionais, decorrentes das condições sociais em que as pessoas nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem. As iniquidades em saúde são injustas e poderiam ser reduzidas com a combinação certa de políticas governamentais”.
Equipe de apoiadores do Rap da Saúde, Acessibilidade Comunicativa e Saúde Integral da População Negra(SIPN) – CAP 5.1, Jaqueline Nascimento e Elvis Ferreira.