Curso de Prevenção e Manejo da Obesidade Infantil

UTILIDADE PÚBLICA:

Nesta data, 04/09/2024, na sala de tutoria da OTICS Bangu, Fernanda Da Silva Silveira – nutricionista da equipe multiprofissional na APS – eMulti (são equipes compostas por profissionais de saúde, de diferentes áreas do conhecimento e categorias profissionais. Elas operam de maneira complementar e integrada às outras equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), participou do “Curso de Prevenção e Manejo da Obesidade Infantil”. O objetivo do curso foi a capacitação do profissional, da nutrição, com a educação permanente, qualificando as sua ações preventivas no território de abrangência. O capacitado receberá certificação da Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI).

Curso de Prevenção e Manejo da Obesidade Infantil objetiva a capacitação do profissional, da nutrição, com a educação permanente.
Curso de Prevenção e Manejo da Obesidade Infantil

Hábitos saudáveis têm mais chances de acompanhar a população durante a vida se começarem logo na infância. Por isso, é preciso chamar atenção para a qualidade de vida e rotina alimentar balanceada nesta quinta-feira (3), Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil. A estimativa é que 6,4 milhões de crianças tenham excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade.

A doença afeta 13,2% das crianças entre 5 e 9 anos acompanhadas no Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde, e pode trazer consequências preocupantes ao longo da vida. Nessa faixa-etária, 28% das crianças apresentam excesso de peso, um sinal de alerta para o risco de obesidade ainda na infância ou no futuro. Entre os menores de 5 anos, o índice de sobrepeso é de 14,8, sendo 7% já apresentam obesidade. Os dados são de 2019, baseados no Índice de Massa Corporal (IMC) de crianças que são atendidas na Atenção Primária à Saúde (SAPS).

“Esses números reforçam a importância de ter ambientes saudáveis e promover a educação alimentar desde cedo pode evitar doenças que podem acompanhar durante o desenvolvimento e ao longo de toda a vida, afetando o desempenho escolar e aumentando o risco de vários agravos, como hipertensão e diabetes.”, ressalta o Secretário de atenção Primária, Raphael Parente.

A pandemia da Covid-19 também agravou a situação e teve impacto importante na alimentação das crianças e adolescentes, além do aumento do sedentarismo. A interrupção significativa na rotina das crianças pode gerar impacto negativo na saúde mental e bem-estar, o que pode provocar um índice ainda maior de jovens com excesso de peso. Os cuidados com a saúde de forma multidisciplinar devem ser intensificados, como a prática de atividade física e escolhas mais saudáveis na alimentação.

Em 2016, foi proclamada a Década de Ação das Nações Unidas sobre Nutrição (2016 a 2025) e o Brasil lidera as ações, em conjunto com outros governos, para enfrentar os problemas decorrentes da má nutrição, principalmente para o excesso de peso em crianças menores de cinco anos de idade.

No SUS, o atendimento multidisciplinar garante várias abordagens necessárias para o acompanhamento e tratamento da doença, já que isso também envolve uma mudança de comportamento em casa. O Ministério da Saúde tem investido em diretrizes e ações de prevenção e controle e para melhorar a alimentação na infância. Em 2021, a pasta lançou o Guia Alimentar de bolso para menores de 2 anos, com orientações para introdução alimentar correta a partir dos seis meses.

Curso de Prevenção e Manejo da Obesidade Infantil objetiva a capacitação do profissional, da nutrição, com a educação permanente.
Fernanda Da Silva Silveira – nutricionista da equipe multiprofissional na APS – eMulti

PREVENÇÃO 

A obesidade infantil é resultado de uma série complexa de fatores genéticos, comportamentais, que atuam em vários contextos: familiar, escolar, social. Fatores que podem ocorrer ainda na gestação podem influenciar, como a nutrição inadequada da mãe e o excesso de peso. Também pode envolver um aleitamento materno de curta duração e introdução de alimentos de forma inadequada.

Crianças com obesidade correm riscos de desenvolverem doenças nas articulações e nos ossos, diabetes e doenças cardíacas. Para evitar esses riscos, é essencial que a introdução alimentar seja feita no período correto (a partir dos 6 meses, após o período de aleitamento materno exclusivo) e com os alimentos balanceados. Se esse período não tiver o cuidado e atenção necessários, as crianças ficam expostas cada vez mais cedo aos alimentos ultraprocessados e industrializados.

Os salgadinhos, refrigerantes, biscoitos recheados devem sair de cena e dar mais espaço aos alimentos que já conhecemos bem, como arroz, feijão, legumes e frutas. Portanto, o acesso à informação sobre escolhas mais saudáveis para as famílias, profissionais de saúde, cuidadores e responsáveis é fundamental para combater o problema.

Fontes: saiba mais clicando aqui: https://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/obesidade-infantil.htm

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021/junho/obesidade-infantil-afeta-3-1-milhoes-de-criancas-menores-de-10-anos-no-brasil

CURSO INTRODUTÓRIO SAÚDE DA FAMÍLIA CAP 5.1 – 1º DIA

UTILIDADE PÚBLICA:

Neste dia 19/08/2024, no auditório da OTICS Bangu, iniciamos a quarta turma de 2024, do Curso Introdutório para os profissionais da Atenção Primária da AP 5.1, primeiro dia de aula. Responsável por ministrar o curso foram, Lúcia Regina – apoio técnico de reabilitação do DAPS, Fátima Carneiro – Gerente OTICS Bangu – AP 5.1 e Ana Paula – Coordenadora Médica da CAP 5.1. Participaram 21 profissionais da Atenção Primária das unidades de saúde da AP 5.1, CF Rogério Pinto da Mota, CMS Alexander Fleming,  CF Cristiani Vieira Pinho,  CF Armando Palhares Aguinaga, CF Maria José de Sousa Barbosa, CF Antônio Gonçalves da Silva, CAPSI Pequeno Hans, CF Padre John Cribbin, CF Olímpia Esteves, CF Sandra Regina e CMS Athayde Jose Da Fonseca.

O Curso Introdutório Saúde da Família, é uma das formações de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro.
Palestrante Lúcia Regina – Apoio Técnico de Reabilitação do DAPS – CAP 5.1

Abertura do curso: Boas-vindas e apresentação dos participantes; Apresentação de abertura com proposta pedagógica; Itinerário de Aprendizagem.

Políticas Públicas de Saúde “O Sistema Único de Saúde”: Apresentação do Filme: Saúde tem cura; Debate sobre o filme/chuva de ideias sobre o SUS; Apresentação dialogada sobre o conceito de Saúde/Determinação social do processo saúde-doença; Apresentação dialogada sobre Políticas Públicas de Saúde no Brasil; Atributos da Atenção primária; Redes de Atenção; APS evolução até os dias atuais.

Políticas Públicas de Saúde “A APS e as Redes de Atenção à Saúde”:  Apresentação dialogada sobre: ‣ Conceito de APS/ marcos conceituais; APS no Brasil; Atributos da APS; por quê APS? Reforma da APS Carioca.

Políticas Públicas “A APS e as Redes de Atenção à Saúde”: Apresentação dialogada sobre Redes de Atenção à Saúde:  Dinâmica: Mapeamento dos pontos de atenção da AP. Apresentação dialogada sobre financiamento da APS; Encerramento do dia – Filme “A árvore e o indiano”.

O Curso Introdutório Saúde da Família, é uma das formações de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro.
Palestrante Fátima Carneiro – Gerente OTICS Bangu – AP 5.1

O curso objetiva qualificar os profissionais que ingressam na Atenção Primária à Saúde, para que ampliem sua visão sistêmica e integral do indivíduo, da família e da comunidade na qual estão inseridos. Curso introdutório para preparar o ACS para sua prática cotidiana no território, auxiliando-o em sua integração com a equipe, população, políticas públicas de saúde e promoção da saúde. O Curso Introdutório em Saúde da Família está estruturado com carga horária mínima de 40 horas semanais. Tem como público alvo toda a equipe de atuação na Estratégia de Saúde da Família (ESF), como: médico; enfermeiro; técnico de enfermagem; agente comunitário de saúde; agente de vigilância em saúde e de combate às endemias; cirurgião dentista; técnico em saúde bucal; auxiliar em saúde bucal; técnico em farmácia; farmacêutico; administrativo; gerente; consultório na rua; e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).

O Curso foi organizado a partir de quatro eixos, conforme a Portaria: EIXO 1 – A Atenção Primária no contexto das políticas públicas de saúde e as estratégias de implementação; EIXO 2 – A organização dos sistemas locais de saúde, com ênfase no planejamento de base territorial; EIXO 3 – O processo de trabalho das equipes; EIXO 4 – A atuação interdisciplinar e participação popular.
A entrega de certificados dos participantes ao término do curso está condicionada a participação (frequência/presença) mínima de 75% no curso. O certificado será válido em todas as áreas de planejamento da Atenção Primária do Município do Rio de Janeiro.

O Curso Introdutório Saúde da Família, é uma das formações de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro.
Palestrante Ana Paula – Coordenadora Médica da CAP 5.1.

O Curso Introdutório em Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro. Sua atualização, na presente edição, se propõe a problematizar o cotidiano do trabalho dos profissionais à luz dos atributos da Atenção Primária à Saúde, de maneira dinâmica e participativa.

Devemos considerar que esta nova edição do curso surge em um tempo de uma rede mais madura, com mais de uma década desde o início da reforma em 2009, e que está em um caminho de reestruturação após um longo período de dedicação ao enfrentamento da pandemia da covid-19. Ainda assim, permanecem os desafios, alguns velhos conhecidos, outros mais novos. Este manual tem como objetivo orientar a realização do Curso Introdutório em Saúde da Família em sua Área de Planejamento. Nele, iremos fornecer o passo a passo das atividades, além de apoiar o desenvolvimento das habilidades necessárias para a apresentação de cada sessão.

Pensando em estratégias que viabilizem o aprendizado dos profissionais que atuam no SUS, o Ministério da Saúde instituiu, em 2004, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), que tem como ambição tornar a rede pública de saúde uma rede de ensino- -aprendizagem no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho, a partir dos problemas enfrentados na realidade dos serviços. Espera-se, então, que sejamos capazes de promover a reflexão coletiva sobre o trabalho e oferecer instrumentos para sua transformação.

A Educação Permanente, além da sua dimensão pedagógica, deve ser notada, também, como uma importante ferramenta de gestão, como um processo que se dá “no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho”, buscando como desfecho final efeitos positivos concretos na assistência aos usuários.

A formação desses profissionais dentro de seus ambientes de trabalho, voltada para as necessidades de saúde da população em conjunto com as necessidades de aprendizado do indivíduo, é fundamental para uma Atenção Primária à Saúde de qualidade. Deste modo, esperamos que o curso introdutório transforme as práticas dos profissionais, e que os facilitadores sejam potentes engajadores para a construção da Trilha de Aprendizagem. Que este manual contribua para a melhor execução dos cursos, favorecendo a formação continuada dos profissionais da rede de Atenção Primária e refletindo na qualidade da assistência prestada à população.

O Curso Introdutório Saúde da Família, é uma das formações de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro.
Curso Introdutório Saúde da Família – AP 5.1 – Educação Permanente.

 

Saiba mais clicando aqui: Curso Introdutório

TREINAMENTO EM ALEITAMENTO MATERNO – IUBAAM

UTILIDADE PÚBLICA

Neste dia, 14/08/2024, nos turnos manhã e tarde aconteceu o treinamento em aleitamento materno – IUBAAM. Participaram do evento 39 profissionais da Atenção Primaria, E-Multi – As equipes multiprofissionais na APS – eMulti são equipes compostas por profissionais de saúde, de diferentes áreas do conhecimento e categorias profissionais. Elas operam de maneira complementar e integrada às outras equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS). Os temas abordados no encontro foram, a importância do aleitamento materno, manejo do aleitamento, doação de leite materno e o papel da Unidade Básica de saúde (UBS) na Unidade Amiga da Amamentação. O objetivo do evento foi ampliar o apoio técnico para a amamentação. situação da alimentação complementar, recomendações atuais e políticas de alimentação para a criança menor de dois anos, identificar a percepção sobre alimentos da criança menor de 2 anos; discutir a situação atual da alimentação complementar no Brasil; Citar as políticas nacional e local para alcançar melhores índices dessa prática. Alimentação complementar adequada, oportuna e saudável, a partir de 6 meses de idade, a criança precisa de mais nutrientes e outros alimentos devem ser oferecidos, juntamente com o leite materno, nessa idade, a maioria das crianças é capaz de fazer movimentos de mastigação (mesmo antes de surgirem os primeiros dentes) e sustentar a cabeça, a oferta de outros alimentos antes dos 6 meses, além de desnecessária, pode ser prejudicial, porque aumenta o risco de a criança ficar doente e pode prejudicar a absorção de nutrientes importantes existentes no leite materno, como o ferro e o zinco, a alimentação complementar saudável nos primeiros 1000 dias de vida da criança produz impactos no crescimento e desenvolvimento infantil que se refletem por toda a vida.
Parentalidade, fragilidade psíquica e amamentação, discutir a necessidade de apoio psico-emocional aos pais face à fragilidade/ vulnerabilidade psíquica da mulher durante a gestação, parto e pós-parto; identificar mudanças comportamentais na mulher durante o período de gestação, parto e pós-parto, decorrentes do processo de parentalidade, e que podem interferir na amamentação.  O objetivo do evento foi ampliar o apoio técnico para a amamentação. Os responsáveis pelo treinamento foram, Adelaide Merces – Enfermeira – DAPS /CAP 5. 1 e Luciene Cinti – Fonoaudióloga – CAP 5.

Mobilização das unidades básicas de saúde para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação” da IUBAAM.
Treinamento IUBAAM

A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM), tem por objetivo a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno através da mobilização das unidades básicas de saúde para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação” da IUBAAM. Essa Iniciativa delineia um importante papel de suporte que as unidades básicas de saúde, em conjunto com os hospitais, podem desempenhar a fim de tornar o aleitamento materno uma prática universal, contribuindo significativamente para a saúde e bem estar dos bebês, suas mães, família e comunidade local.

Mobilização das unidades básicas de saúde para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação” da IUBAAM.
Treinamento IUBAAM

A criação de iniciativas voltadas para o sucesso do aleitamento materno em locais de atenção básica à saúde tem sido uma preocupação comum a vários países Foi em um país da América Latina, o Chile, em 1995, que pela primeira vez se criou uma iniciativa para o sucesso do aleitamento materno envolvendo os consultórios que acompanham as mães. Outros países, como o Peru (1996), a Argentina (1996) e a Nicarágua (1997) também desenvolveram passos para a rede básica de saúde, sendo que na Nicarágua oito centros de saúde já foram credenciados enquanto “Centros de Saúde Amigos”. Até em países do 1o mundo, como no Reino Unido, em 1998, foram criados passos para que locais de atenção à saúde situados na comunidade pudessem promover, proteger e apoiar adequadamente a amamentação.

Mobilização das unidades básicas de saúde para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação” da IUBAAM.
Treinamento IUBAAM

No Brasil, houve uma proposta de Unidade Básica Amiga da Criança em Londrina, em 1995. A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação foi criada no Estado do Rio de Janeiro, em 1999, e vem sendo implementada pela SES-RJ/PAISMCA com o apoio do Grupo Técnico Interinstitucional de Incentivo ao Aleitamento Materno e dos Pólos Regionais de Aleitamento Materno. Atualmente no Estado do Rio de Janeiro já temos 62 unidades primárias credenciadas como “Amigas da Amamentação”.  Estados como o Paraná e o Rio Grande de Sul, e municípios como Santos, Marília, São Carlos, Maceió e Uberlândia estão também iniciando a implantação da IUBAAM.

Mobilização das unidades básicas de saúde para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação” da IUBAAM.
Treinamento IUBAAM

Fontes, saiba mais clicando aqui: https://prefeitura.rio/saude/rede-municipal-de-saude-ganha-mais-sete-salas-de-apoio-a-amamentacao/

 

https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/acoes-interprofissionais/emulti

CAPACITAÇÃO DE ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO

UTILIDADE PÚBLICA:

Nesta tarde do dia 07/08/2024, no auditório da OTICS Bangu, tivemos a capacitação da assistência ao paciente com estomia de eliminação na Atenção Primária. Os tópicos abordados foram, construindo acesso, garantindo direitos, acesso à saúde, inclusão, igualdade de oportunidades, respeito às diferenças, parte pratica, roda de conversa e debates.  O público alvo foram, enfermeiro e técnico de enfermagem das unidades de Atenção Primária da AP5.1. O objetivo do encontro foi a capacitação e treinamento dos profissionais de enfermagem para assistência ao paciente com estomia de eliminação na atenção primária e troca de experiências. Responsáveis pela capacitação foram, Gesiane dos Santos Trivino – Enfermeira Estomaterapeuta da CAP 5.1, Patrícia de Souza – Enfermeira responsável pelo Polo de Ostomia da Policlínica Manoel Guilherme e Patrícia Alves – Presidente da Sociedade Brasileira de Estomaterapia (SOBEST).

Ostomia ou estomia é um procedimento realizado com o objetivo de construir um novo caminho para a eliminação de urina e fezes.
CAPACITAÇÃODE ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO

Ostomia ou estomia é um procedimento realizado com o objetivo de construir um novo caminho para a eliminação de urina e fezes.

Várias condições de saúde exigem uma cirurgia para a realização de estomas, tais como, doenças crônico-degenerativas, entre elas o câncer, Doença de Chagas, doenças inflamatórias (Retocolite Ulcerativa Inespecífica e Doença de Crohn), malformações congênitas (ânus imperfurado, mielomeningocele), traumas abdominoperineais (ferimento por armas de fogo ou brancas, acidente automobilístico e outros), doenças neurológicas e outras. Ela pode ocorrer nas diferentes faixas etárias, desde neonatos até idosos.

As estomias podem ser temporárias (após um tempo pré-determinado serão fechadas por meio de nova intervenção cirúrgica) ou definitivas e a pessoa conviverá com ela durante sua vida.

A designação do tipo de estomia é definida pelo tipo de órgão ou víscera que será exposto: colostomia (cólon), ileostomia (íleo), gastrostomia (estômago), nefrostomia (rim), ureterostomia (ureter), vesicostomia (bexiga), cistostomia (bexiga com uso de cateter) ou traqueostomia (traquéia), entre outras.

CAPACITAÇÃODE ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO

A função da estomia varia de acordo com o tipo de órgão ou víscera exposta, podendo ser para eliminação (intestinais e urinárias), respiração (traqueostomia) ou alimentação (gastrostomia), por exemplo.

Para cuidar da estomia os pacientes devem receber informações desde o pré-operatório e ao sair do hospital já devem estar seguros para o autocuidado. É essencial que saibam sobre seus direitos, onde encontrar polos de assistência e profissionais especializados que possam colaborar com quaisquer necessidades.

Pessoas com estoma necessitam de diferentes equipamentos coletores e adjuntos para o seu processo de reabilitação, que podem variar conforme a faixa etária, o tipo de estoma, as características individuais relacionadas ao tipo de pele e à constituição física, as características do estoma e a presença de complicações.

Ostomia ou estomia é um procedimento realizado com o objetivo de construir um novo caminho para a eliminação de urina e fezes.
AULA PRÁTICA

Apesar de ser um procedimento que proporciona uma nova oportunidade de viver com mais qualidade, o processo de adaptação inicial pode ser difícil.

Independentemente de suas características, a realização do estoma é sempre um acontecimento traumático, uma vez que o estoma acarreta mudanças que repercutirão em todos os níveis da vida da pessoa, tais como: necessidade de realização do autocuidado com o estoma, aquisição de material apropriado para a contenção das fezes ou urina, adequação alimentar, convivência com a perda do controle da continência intestinal ou vesical, eliminação dos odores, alteração da imagem corporal, alterações nas atividades sociais, sexuais e, inclusive, nas cotidianas.

As políticas públicas de atenção às pessoas com estomas no Sistema Único de Saúde (SUS) visam garantir ao atendimento de algumas necessidades básicas para a convivência com o estoma e delineiam a necessidade de um novo modelo de atenção às pessoas ostomizadas no país, pautado em atendimento interdisciplinar precoce, de caráter preventivo, individualizado e sistematizado, visando à reabilitação e à melhoria da qualidade de vida desses pacientes.

CAPACITAÇÃODE ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO

É importante e necessário haver uma abordagem para as preocupações psicossociais, atentando-se aos pensamentos negativos, incentivando as interações sociais e a socialização de pessoas com estomia. Desde que sejam seguidas as recomendações do médico, a pessoa pode viajar, dançar, namorar, tomar banho de mar e piscina, praticar atividade física e seguir com a rotina.

Para prevenir complicações o paciente precisa compreender os cuidados a serem realizados no pré e pós-operatório de acordo com o tipo de estomia e ter um profissional especializado como referência para orientações adequadas e esclarecimento de dúvidas.

É importante estar atento e não modificar as condutas diante de opiniões de pessoas que estiveram em situação semelhante e que por boa vontade compartilham suas experiências, pois não há casos idênticos e as condutas com relação às suas necessidades devem ser personalizadas.

CAPACITAÇÃODE ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO

Os cuidados com a pele ao redor de qualquer estomia são essenciais. É preciso atentar a isso e a limpeza e proteção da pele são fundamentais para manter sua integridade, independentemente do tipo de estomia feita.

A alimentação, hidratação e atividades físicas também são essenciais para a vida e para a saúde. Busque orientações adequadas.

O Dia Nacional dos Ostomizados foi instituído pela Lei nº 11.506/2007, como forma de tentar acabar com o preconceito por meio da informação. A data homenageia a fundação da Associação Brasileira dos Ostomizados (Abraso).

De acordo com a Abraso, existem cerca de 50.000 ostomizados no Brasil.

A data marca também a inclusão da ostomia como deficiência física no Decreto nº 5296/2004, permitindo às pessoas ostomizadas todos os benefícios que possuem as pessoas com deficiência no Brasil. Como exemplo, cota nas universidades e no mercado de trabalho, benefício de salário mínimo sem condição de trabalho, transporte gratuito e o acesso à recuperação da saúde pelo SUS sem comprovação de renda.

Ostomia ou estomia é um procedimento realizado com o objetivo de construir um novo caminho para a eliminação de urina e fezes.
As bolsas de ostomia têm a finalidade de armazenar fezes ou urina que, por meio de uma intervenção cirúrgica, foram desviadas do fluxo intestinal ou urinário normal.

Saiba mais clicando aqui: https://portal.fiocruz.br/noticia/dia-nacional-dos-ostomizados-chama-atencao-para-o-combate-ao-preconceito

Fontes:  https://bvsms.saude.gov.br/16-11-dia-nacional-dos-ostomizados/

 

Treinamento “LF-LAM”

UTILIDADE PÚBLICA:

Nesta data, 30/07/2024, no laboratório de informática da OTICS Bangu, turno da tarde, tivemos o Treinamento “LF-LAM”, teste rápido. Participaram do evento 15 profissionais da saúde. O público alvo foram, farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Os assuntos abordados foram, execução do teste LF-LAM, público alvo, fluxo de realização do exame. O objetivo do treinamento foi capacitar profissionais para realização do teste LF-LAM nas unidades de saúde da AP 5.1. Responsável pela capacitação foi Cristiane Morais da Silva – DAPS CAP 5.1.

O objetivo do treinamento “LF-LAM” foi capacitar profissionais para realização do teste nas unidades de saúde da AP 5.1.
Treinamento “LF-LAM”

O SUS incorpora o teste rápido “LF-LAM” para o diagnóstico de tuberculose em pessoas vivendo com HIV.

A incorporação do teste rápido de fluxo lateral para detecção de lipoarabinomanano (LF-LAM), foi recomendada na 94ª reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único De Saúde (Conitec), no Relatório de Recomendação nº 591 de fevereiro/2021 e oficialização da incorporação por meio da Portaria SCTIE/MS nº 2, de 19 de fevereiro de 2021. O teste é realizado em amostra de urina para diagnóstico da tuberculose ativa em pessoas vivendo com HIV com imunodepressão.

O objetivo do treinamento “LF-LAM” foi capacitar profissionais para realização do teste nas unidades de saúde da AP 5.1.
Treinamento “LF-LAM”

A tecnologia será uma alternativa de diagnóstico precoce da tuberculose na população vivendo com HIV, uma vez que a tuberculose é a doença infecciosa mais frequente e tem grande impacto na qualidade de vida e na mortalidade dessa população.
Segundo o Boletim Panorama Epidemiológico da coinfecção TB-HIV no Brasil 2019, em 2017 foram notificados 74.849 casos novos de tuberculose no Brasil. Dentre esses, 8.515 apresentaram resultado positivo para o HIV, perfazendo uma proporção de coinfecção TB-HIV de 11,4%.
O LF-LAM terá sua aquisição de forma centralizada pelo Ministério da Saúde e a sua incorporação no SUS trará benefícios às pessoas vivendo com HIV, agilizando o diagnóstico e otimizando o tratamento.

O objetivo do treinamento “LF-LAM” foi capacitar profissionais para realização do teste nas unidades de saúde da AP 5.1.
Treinamento “LF-LAM”

Fonte: https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/noticias/2022/maio/sus-incorpora-o-teste-rapido-201clf-lam201d-para-o-diagnostico-de-tuberculose-em-pessoas-vivendo-com-hiv

 

Oficina “Acesso Mais Seguro”

UTILIDADE PÚBLICA:

Nesta data, 30/07/2024, turnos manhã e tarde, no auditório da Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho – PAM Bangu, aconteceu a Oficina “Acesso Mais Seguro”, participaram do encontro, 30 profissionais da saúde. o público alvo foram os profissionais das unidades de saúde da AP 5.1. O assunto abordado foi Acesso Mais Seguro, o objetivo do evento foi a elaboração de Planos de Contingência de Acesso Mais Seguro como, proteger vidas, promover ambientes seguros e fortalecer a resiliência dos profissionais de instituições públicas e estruturas de serviços públicos essenciais que trabalham em áreas afetadas pela violência armada, também foram discutidas quais consequências da violência armada estão no território de abrangência das unidades de referência da 5.1, acesso mais seguro para serviços públicos essenciais.  A realização da oficina foi apoiada pelo OTICS Bangu. A responsável pela oficina foi, Simone Pires e Silva  – Psicóloga da CAP 5.1.

Acesso Mais Seguro, o objetivo da oficina foi a elaboração a elaboração de Planos de Contingência de Acesso Mais Seguro.
Oficina “Acesso Mais Seguro”
Legenda de Riscos
AMARELO: Situação de risco moderado no território. Preconizar a manutenção de trabalho interno, sem visita domiciliar nas microáreas com risco sinalizadas.
LARANJA: Situação de risco alto no território. Atividades internas e externas temporariamente suspensas.
VERMELHO: Situação de risco crítico no território. Orientar saída em segurança dos usuários e profissionais da unidade, com posterior fechamento da unidade.
A oficina tem a metodologia de mostrar o impacto, que é causado, para a  comunidade que é atendida pela unidade de saúde que fica fechada o dia inteiro. Por isso, é importante que os profissionais consigam mensurar o risco real a que estão expostos, além de adotarem medidas adequadas de prevenção àquele risco. O objetivo do programa é não expor os profissionais e usuários de serviços essenciais à população, mas também não limitar o acesso à atividade.
Acesso Mais Seguro, o objetivo da oficina foi a elaboração a elaboração de Planos de Contingência de Acesso Mais Seguro.
Oficina “Acesso Mais Seguro”

Saiba mais clicando aqui: https://subpav.org/aps/publico/acesso_mais_seguro/

https://prefeitura.rio/

TREINAMENTO DE MANEJO DA DIABETES APP

TREINAMENTO DE MANEJO DA DIABETES APP

UTILIDADE PÚBLICA:

Nesta data, 09/07/2024/08, turno da manhã, foi realizado no auditório da OTICS Bangu o treinamento de manejo da diabetes na Atenção Primária Prisional (APP). O público alvo foram os profissionais da Atenção Básica Prisional. Os assuntos abordados foram baseados no manejo da diabetes. O objetivo foi apresentar o delineamento das oficinas educativas em Diabetes Mellitus e uma estratégia avaliativa voltada à atualização dos profissionais de saúde da atenção primária prisional. Os responsáveis pela capacitação foram, Camila Soares e  Tatiana Simões Farmacêutica do Núcleo de Assistência às Famílias (NAF) Prisional.

O NAF é um equipamento de atendimento a parentes de pessoas privadas de liberdade nas unidades da Secretaria de Administração Prisional (Seap). O NAF encaminha as demandas para as próprias unidades prisionais e ou para outros setores responsáveis da Seap.
TREINAMENTO DE MANEJO DA DIABETES APP
A diabetes mellitus é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose(açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer.

TREINAMENTO DE MANEJO DA DIABETES APP

Saiba mais clicando aqui: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/diabetes

CURSO INTRODUTÓRIO SAÚDE DA FAMÍLIA CAP 5.1 – 3º DIA

O Curso Introdutório em Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da rede de Atenção Primária.
CURSO INTRODUTÓRIO SAÚDE DA FAMÍLIA CAP 5.1 – 3º DIA

UTILIDADE PÚBLICA:

Neste dia, 19/06/2024, no auditório da OTICS Bangu, tivemos o terceiro dia do curso introdutório para os profissionais da Atenção Primária da AP 5.1. Os responsáveis por ministrar o curso foram, Rosilene Cabral – Apoiadora – DAPS – CAP 5.1, Racheli Gomes e Sulen Barbosa Alves – NEP -GNOSIS (sede). Participaram 42 profissionais da Atenção Primária, das unidades de saúde da AP 5.1, CF Rogério Pinto da Mota, CMS Catiri, CMS Alexander Fleming, CMS Athayde José da Fonseca, CF Olímpia Esteves, CF Mário Dias, CF Cristiani Vieira Pinho, CF Rômulo Carlos Teixeira, CF Kelly Cristina, CF Armando Palhares Aguinaga, CF Maria José de Sousa Barbosa e CF Sandra Regina Sampaio de Souza.

O Curso Introdutório em Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da rede de Atenção Primária.
CURSO INTRODUTÓRIO SAÚDE DA FAMÍLIA CAP 5.1 – 3º DIA

Conteúdo do dia: Abertura : Revisitando o Itinerário de Aprendizagem.

Integralidade : Apresentação dialoga sobre o conceito de integralidade; Carteira de Serviços: Dinâmica das tarjetas e debate sobre abrangência do cuidado e carteira de serviços.

Integralidade na Promoção de Saúde: Apresentação dialogada sobre Promoção da Saúde e Integralidade: Dinâmica Caso Família Souza.

Integralidade: Apresentação dialogada sobre integralidade do cuidado e a abordagem multiprofissional: Dinâmica Caso família Souza.
Longitudinalidade: Dinâmica de aquecimento: equilíbrio entre dois; Apresentação dialogada sobre longitudinalidade: Dinâmica do Caso família Souza.

Registro: Apresentação dialogada sobre Registro, prontuário eletrônico e fichas de cadastro: Dinâmica: conhecendo as fichas de cadastro. Dúvidas e debate.

O curso objetiva qualificar os profissionais que ingressam na Atenção Primária à Saúde, para que ampliem sua visão sistêmica e integral do indivíduo, da família e da comunidade na qual estão inseridos. Curso introdutório para preparar o ACS para sua prática cotidiana no território, auxiliando-o em sua integração com a equipe, população, políticas públicas de saúde e promoção da saúde. O Curso Introdutório em Saúde da Família está estruturado com carga horária mínima de 40 horas semanais. Tem como público alvo toda a equipe de atuação na Estratégia de Saúde da Família (ESF), como: médico; enfermeiro; técnico de enfermagem; agente comunitário de saúde; agente de vigilância em saúde e de combate às endemias; cirurgião dentista; técnico em saúde bucal; auxiliar em saúde bucal; técnico em farmácia; farmacêutico; administrativo; gerente; consultório na rua; e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).

O Curso Introdutório em Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da rede de Atenção Primária.
CURSO INTRODUTÓRIO SAÚDE DA FAMÍLIA CAP 5.1 – 3º DIA

O Curso foi organizado a partir de quatro eixos, conforme a Portaria: EIXO 1 – A Atenção Primária no contexto das políticas publicas de saúde e as estratégias de implementação; EIXO 2 – A organização dos sistemas locais de saúde, com ênfase no planejamento de base territorial; EIXO 3 – O processo de trabalho das equipes; EIXO 4 – A atuação interdisciplinar e participação popular.
A entrega de certificados dos participantes ao término do curso está condicionada a participação (frequência/presença) mínima de 75% no curso. O certificado será válido em todas as áreas de planejamento da Atenção Primária do Município do Rio de Janeiro.

O Curso Introdutório em Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da rede de Atenção Primária.
CURSO INTRODUTÓRIO SAÚDE DA FAMÍLIA CAP 5.1 – 3º DIA

O Curso Introdutório em Saúde da Família é uma das estratégias prioritárias de formação de profissionais da rede de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro. Sua atualização, na presente edição, se propõe a problematizar o cotidiano do trabalho dos profissionais à luz dos atributos da Atenção Primária à Saúde, de maneira dinâmica e participativa. Devemos considerar que esta nova edição do curso surge em um tempo de uma rede mais madura, com mais de uma década desde o início da reforma em 2009, e que está em um caminho de reestruturação após um longo período de dedicação ao enfrentamento da pandemia da covid-19. Ainda assim, permanecem os desafios, alguns velhos conhecidos, outros mais novos. Este manual tem como objetivo orientar a realização do Curso Introdutório em Saúde da Família em sua Área de Planejamento. Nele, iremos fornecer o passo a passo das atividades, além de apoiar o desenvolvimento das habilidades necessárias para a apresentação de cada sessão. Pensando em estratégias que viabilizem o aprendizado dos profissionais que atuam no SUS, o Ministério da Saúde instituiu, em 2004, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), que tem como ambição tornar a rede pública de saúde uma rede de ensino- -aprendizagem no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho, a partir dos problemas enfrentados na realidade dos serviços. Espera-se, então, que sejamos capazes de promover a reflexão coletiva sobre o trabalho e oferecer instrumentos para sua transformação. A Educação Permanente, além da sua dimensão pedagógica, deve ser notada, também, como uma importante ferramenta de gestão, como um processo que se dá “no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho”, buscando como desfecho final efeitos positivos concretos na assistência aos usuários. A formação desses profissionais dentro de seus ambientes de trabalho, voltada para as necessidades de saúde da população em conjunto com as necessidades de aprendizado do indivíduo, é fundamental para uma Atenção Primária à Saúde de qualidade. Deste modo, esperamos que o curso introdutório transforme as práticas dos profissionais, e que os facilitadores sejam potentes engajadores para a construção da Trilha de Aprendizagem. Que este manual contribua para a melhor execução dos cursos, favorecendo a formação continuada dos profissionais da rede de Atenção Primária e refletindo na qualidade da assistência prestada à população.

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CAPACITAÇÃO DE TUBERCULOSE – EQUIPE FARMACÊUTICO

Nesta data, 13/06/2024, no auditório da OTICS Bangu tivemos a capacitação de tuberculose, participaram do evento, 25 profissionais da saúde. O público alvo foram os farmacêuticos da Atenção Prisional, os assuntos abordados foram a assistência farmacêutica e treinamento de gerência HIV – SMS. O objetivo da capacitação é preparar o profissional para o desenvolvimento do da atividades no Sistema Prisional. O responsável do evento foi Tatiana Lopes Simões – Farmacêutica NAF Prisional.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis também conhecida como bacilo de Koch, que geralmente afeta os pulmões, mas que também pode ocorrer em qualquer outro órgão do corpo ou em vários ao mesmo tempo, como: Pleura Gânglios Meninge Rins e bexiga Fígado Intestino Pele Ossos, entre outros Nem todas as pessoas infectadas pela bactéria da tuberculose desenvolvem a doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que: A tuberculose também é influenciada pelos determinantes sociais, tais como renda, habitação, educação, estilo de vida e uso abusivo de álcool, tabaco ou outras drogas. O diagnóstico deve ser realizado o mais rápido possível, logo nos primeiros sinais e sintomas da doença, que são: tosse por três semanas ou mais febre cansaço emagrecimento A identificação tardia da TB pode trazer complicações e sequelas e até levar ao óbito. esteja infectada pelo bacilo na forma latente (ou seja, pessoas que ainda não desenvolveram a doença) ou ativa (pessoas adoecidas com TB). Algumas pessoas apresentam maior chance de desenvolver a tuberculose. São elas: pessoas com doenças imunossupressoras, ou seja, que enfraquecem o sistema de defesa (imunológico), como o HIV; pessoas que fazem uso de medicamentos que também atuam nesse sistema (medicamentos imunossupressores), tais como quimioterápicos, corticosteroides, inibidores de TNF-alfa, entre outros; pessoas com baixo peso; idosos e tabagistas, além daqueles que tiveram contato recente com pessoas com tuberculose (principalmente nos primeiros dois anos após o contato).

Fontes: file:///C:/Users/USER/Downloads/Tudo%20que%20voc%C3%AA%20precisa%20saber%20sobre%20a%20tuberculose%20-%C3%81lbum%20Seriado%20da%20TB.pdf

https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/tuberculose/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-a-tuberculose-album-seriado-da-tb.pdf/view

https://saude.prefeitura.rio/ist-aids/hiv-aids/

TREINAMENTO EM ALEITAMENTO MATERNO – IUBAAM

Neste dia, 12/06/2024, nos turnos manhã e tarde aconteceu no auditório da OTICS Bangu, o segundo dia do treinamento em aleitamento materno – IUBAAM. Participaram do evento 40 profissionais da Atenção Primaria, E-Multi – As equipes multiprofissionais na APS – eMulti são equipes compostas por profissionais de saúde, de diferentes áreas do conhecimento e categorias profissionais. Elas operam de maneira complementar e integrada às outras equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS). Os assuntos abordados foram, a importância do aleitamento materno, manejo do aleitamento, doação de leite materno e o papel da Unidade Básica de saúde (UBS) na Unidade Amiga da Amamentação. O objetivo do evento foi ampliar o apoio técnico para a amamentação. Os responsáveis pelo treinamento foram, Adelaide Merces – Enfermeira – DAPS /CAP 5. 1 e Luciene Cinti – Fonoaudióloga – CAP 5.

 

A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM), tem por objetivo a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno através da mobilização das unidades básicas de saúde para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação” da IUBAAM. Essa Iniciativa delineia um importante papel de suporte que as unidades básicas de saúde, em conjunto com os hospitais, podem desempenhar a fim de tornar o aleitamento materno uma prática universal, contribuindo significativamente para a saúde e bem estar dos bebês, suas mães, família e comunidade local.

A criação de iniciativas voltadas para o sucesso do aleitamento materno em locais de atenção básica à saúde tem sido uma preocupação comum a vários países. Foi em um país da América Latina, o Chile, em 1995, que pela primeira vez se criou uma iniciativa para o sucesso do aleitamento materno envolvendo os consultórios que acompanham as mães. Outros países, como o Peru (1996), a Argentina (1996) e a Nicarágua (1997) também desenvolveram passos para a rede básica de saúde, sendo que na Nicarágua oito centros de saúde já foram credenciados enquanto “Centros de Saúde Amigos”. Até em países do 1o mundo, como no Reino Unido, em 1998, foram criados passos para que locais de atenção à saúde situados na comunidade pudessem promover, proteger e apoiar adequadamente a amamentação.

No Brasil, houve uma proposta de Unidade Básica Amiga da Criança em Londrina, em 1995. A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação foi criada no Estado do Rio de Janeiro, em 1999, e vem sendo implementada pela SES-RJ/PAISMCA com o apoio do Grupo Técnico Interinstitucional de Incentivo ao Aleitamento Materno e dos Pólos Regionais de Aleitamento Materno. Atualmente no Estado do Rio de Janeiro já temos 62 unidades primárias credenciadas como “Amigas da Amamentação”.  Estados como o Paraná e o Rio Grande de Sul, e municípios como Santos, Marília, São Carlos, Maceió e Uberlândia estão também iniciando a implantação da IUBAAM.

Fontes, saiba mais clicando aqui: https://prefeitura.rio/saude/rede-municipal-de-saude-ganha-mais-sete-salas-de-apoio-a-amamentacao/

https://aleitamento.com.br/secoes/amamentacao/iubam-unidade-basica-amiga-da-amamentacao-passos-e-historico/2810/

https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/acoes-interprofissionais/emulti