Hoje 03/06/2022, turno da manhã, tivemos no auditório da OTICS Bangu, palestra para as gestantes do CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho, participaram do encontro, 09 gestantes. Responsável palestrante: Enfermeira Érica Teixeira.
Tema: Gestação – parto e amamentação.
A amamentação é de extrema importância nos primeiros meses de vida do bebê. Porém, muitas crianças não conseguem se alimentar diretamente no seio materno ou as mães não têm leite suficiente. Para garantir a alimentação dos bebês internados nas maternidades municipais, os bancos de Leite Humano (BLH) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) são centros especializados, responsáveis pela promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e se abastecem a partir de doações de pacientes ou voluntárias externas, todas mulheres saudáveis com excesso de leite.
O leite humano doado passa por um processo de pasteurização e todo controle de qualidade para ser utilizado pelos bebês internados nas unidades neonatais. Quem quiser doar leite ou vidros com tampa plástica (tipo maionese ou café solúvel) nos quais o leite é armazenado deve procurar uma das seis maternidades do município.
Além de ser o alimento ideal para os recém-nascidos, o leite humano promove a saúde da criança e reduz o risco de diarreia, asma, otite e pneumonia. Pesquisas comprovam que a utilização do leite da própria mãe ordenhado ou de Banco de Leite aumenta as chances de recuperação de bebês prematuros ou doentes, e que apresentam dificuldades para mamar no peito materno nos primeiros dias de vida.
Para ser uma doadora, é exigido que a candidata esteja em boa saúde, não use medicamentos, álcool ou drogas, não seja fumante, e apresente exames do pré ou do pós-natal comprovando estar bem de saúde. A primeira doação é feita no centro de coleta do Banco de Leite, onde as mamães recebem um kit com frascos estéreis, gorro, máscara, gaze e fazem a higienização adequada das mãos e dos mamilos.
Segundo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e a introdução de alimentação complementar após os seis meses de vida, visto que crianças que mamam no peito correm menos riscos de ter infecções urinárias, diarreias, doenças respiratórias e outras, que podem levar a internações ou a óbito. Os benefícios são duradouros, pois a criança terá menos chance de desenvolver problemas como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Para as mães que não amamentam, poderá haver incidência de anemia, câncer de mama, câncer de ovário e osteoporose.
Acesse o link para mais informações: https://www.rio.rj.gov.br/web/sms/exibeconteudo?id=8272343