Agente de Vigilância em Saúde realiza atualização de planilhas de prevenção das arboviroses na OTICS Bangu
Na manhã do dia 3 de outubro de 2025, na sala de apoio à gestão da OTICS Bangu, o Agente de Vigilância em Saúde (AVS), Anailton Dantas da Silva esteve dedicado ao preenchimento das planilhas de prevenção das arboviroses. A iniciativa teve como objetivo manter atualizada a planilha de monitoramento, ferramenta essencial para o planejamento das ações de vigilância e para o fortalecimento do plano de contingência no enfrentamento das arboviroses na área programática 5.1. Essa atividade reforça o compromisso da equipe de vigilância em saúde com a organização dos dados epidemiológicos e a eficiência das estratégias de prevenção, contribuindo para a proteção da saúde da população.
Preenchimento de Planilhas das Arboviroses.
A Vigilância em Saúde Ambiental é um conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana. Ela tem a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde.
As arboviroses são um grupo de doenças virais que são transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. A palavra “arbovirose” deriva de “arbovírus”, que significa “vírus transmitido por artrópodes”. Essas enfermidades podem causar uma variedade de sintomas, desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais. Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, em particular, os gênerosAedes, Culex, Anopheles e pelo inseto do gênero Orthobunyavirus. Eles se tornam portadores dos vírus ao picar uma pessoa infectada e, subsequentemente, passam o vírus para outras pessoas durante suas picadas.
Agente de Vigilância em Saúde (AVS), Anailton Dantas da Silva – AP 5.1.
Aedes aegypti: é o nome científico de um mosquito ou pernilongo cuja característica que o diferencia dos demais mosquitos é a presença de listras brancas no tronco, cabeça e pernas. É um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas, por exemplo. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer.
Na manhã do dia 3 de outubro de 2025, tivemos no auditório da OTICS Bangu, o curso técnico em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) do Programa Mais Saúde com Agente, participaram do curso, 19 profissionais, o público alvo foram os agentes de endemias e agentes comunitários da AP 5.1. O objetivo é preparar as(os) ACS e ACE de acordo com as novas atribuições da categoria, previstas na Lei nº 11.350/2006, oferecendo condições para analisar informações coletadas nas residências e território de atuação, além de orientar a população, a fim de melhorar a qualidade e resolutividade da Atenção Primária à Saúde, como também, discutir e elaborar mapas dos territórios (com suas vulnerabilidades), identificando os dispositivos apontados pelos agentes no território em que atuam; tiveram também apresentação sobre o tema Leishmaniose, os vetores(família psychodidae, subfamília: Phlebotominae denominados flebótomos, cangalha, cangalhinha, mosquito-palha, birigui, tatuíra); sintomas da LVH e evolução da doença. Responsáveis pela Formação da Equipe Interna da Preceptoria : Prof.ª Dr.ª Daniela Riva Knauth – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Saionara Araújo Wagner – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Roselane Zordan Costella – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Pricila Sleifer – UFRGS e Prof.ª Dr.ª Simone Martins de Castro – UFRGS. Responsável pela preceptoria, Aryane de Menezes, Enfermeira, Clinica da Família Edson Abdalla Saad.
Responsável pela preceptoria, Aryane de Menezes, Enfermeira, Clinica da Família Edson Abdalla Saad.
O Programa Mais Saúde com Agente (MSA), e uma parceria da UFRGS com Ministério da Saúde e CONASEMS para oferecimento de Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Curso Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias, para os Agentes de Combate às Endemias (ACE).
A integração entre o Agente Comunitário de Saúde e o Agente de Vigilância em Saúde fortalece a rede de cuidado, amplia a prevenção e garante mais proximidade e proteção à comunidade.
O Programa Saúde com Agente agora é oMais Saúde com Agente. A mudança representa a ampliação da oferta dos cursos técnicos em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), promovendo qualificação profissional para um vínculo maior e mais forte com a população, além da integração entre Atenção Básica e Vigilância em Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
Apresentação de Trabalho em Grupo.
A estratégia é uma ampliação do programa com objetivo de preparar ACS e ACE para as novas atribuições das categorias e para os desafios que se apresentam no trabalho em saúde nas comunidades.
Assim, busca-se identificar as necessidades sóciossanitárias e construir o cuidado para um sistema público de saúde mais resolutivo, justo e participativo.
OTICS Bangu recebe Curso Técnico do Programa Mais Saúde com Agente para ACS e ACE da AP 5.1
Na manhã desta quarta-feira, 01 de outubro de 2025, o auditório da OTICS Bangu sediou o Curso Técnico em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), promovido pelo Programa Mais Saúde com Agente. A capacitação reuniu 22 profissionais da Área Programática 5.1 e teve como foco alinhar as equipes às novas atribuições estabelecidas pela Lei nº 11.350/2006. O curso ofereceu ferramentas para que os agentes possam analisar informações coletadas em residências e territórios de atuação, orientar a população e contribuir para a melhoria da qualidade e resolutividade da Atenção Primária à Saúde (APS).Durante a formação, os participantes elaboraram mapas territoriais, identificaram vulnerabilidades e dispositivos disponíveis em suas áreas de trabalho, além de participarem de aulas teóricas e práticas de primeiros socorros. A atividade foi conduzida pela Equipe Interna da Preceptoria, formada pelas professoras doutoras Daniela Riva Knauth, Saionara Araújo Wagner, Roselane Zordan Costella, Priscila Sleifer e Simone Martins de Castro, todas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A preceptoria local ficou sob a responsabilidade da farmacêutica Juliana Cristina Lima Dias Freitas (AP 5.1).
A preceptoria local ficou sob a responsabilidade da farmacêutica Juliana Cristina Lima Dias Freitas (AP 5.1).
O Mais Saúde com Agente é uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com o CONASEMS e a UFRGS. O programa promove cursos técnicos para Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, fortalecendo o vínculo desses profissionais com a população e estimulando a integração entre a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde no âmbito do SUS.
Ao ampliar a qualificação, a estratégia prepara ACS e ACE para responder às novas atribuições das categorias e aos desafios do trabalho em saúde nas comunidades, contribuindo para a construção de um sistema público mais resolutivo, justo e participativo.
A educação permanente para profissionais da saúde é uma estratégia de aprendizagem no trabalho, focada na resolução de problemas reais do dia a dia do SUS, que integra ensino, atenção à saúde, gestão e participação social.
Na manhã do dia 26 de setembro de 2025, tivemos no auditório da OTICS Bangu, o curso técnico em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) do Programa Mais Saúde com Agente, participaram do curso, 19 profissionais, o público alvo foram os agentes de endemias e agentes comunitários da AP 5.1. O objetivo é preparar as(os) ACS e ACE de acordo com as novas atribuições da categoria, previstas na Lei nº 11.350/2006, oferecendo condições para analisar informações coletadas nas residências e território de atuação, além de orientar a população, a fim de melhorar a qualidade e resolutividade da Atenção Primária à Saúde, como também, discutir e elaborar mapas dos territórios (com suas vulnerabilidades), identificando os dispositivos apontados pelos agentes no território em que atuam; tiveram também apresentação sobre o tema Leishmaniose, os vetores(família psychodidae, subfamília: Phlebotominae denominados flebótomos, cangalha, cangalhinha, mosquito-palha, birigui, tatuíra); sintomas da LVH e evolução da doença. Responsáveis pela Formação da Equipe Interna da Preceptoria : Prof.ª Dr.ª Daniela Riva Knauth – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Saionara Araújo Wagner – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Roselane Zordan Costella – UFRGS; Prof.ª Dr.ª Pricila Sleifer – UFRGS e Prof.ª Dr.ª Simone Martins de Castro – UFRGS. Responsável pela preceptoria, Aryane de Menezes, Enfermeira, Clinica da Família Edson Abdalla Saad.
Nesta aula os alunos tiveram treinamento de suporte básico de vida (SBV), o objetivo foi capacitar os participantes a reconhecer emergências médicas com risco de vida, como a parada cardiorrespiratória (PCR), e a aplicar as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e o uso do desfibrilador externo automático (DEA) até a chegada de ajuda profissional.Responsável pela preceptoria, Aryane de Menezes, Enfermeira, Clinica da Família Edson Abdalla Saad.
O Programa Mais Saúde com Agente (MSA), e uma parceria da UFRGS com Ministério da Saúde e CONASEMS para oferecimento de Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Curso Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias, para os Agentes de Combate às Endemias (ACE).
Programa Mais Saúde com Agente, a educação permanente para profissionais da saúde é uma estratégia do SUS que visa qualificar o trabalho em saúde, transformando-o a partir das necessidades e desafios do cotidiano profissional e da comunidade.
O Programa Saúde com Agente agora é oMais Saúde com Agente. A mudança representa a ampliação da oferta dos cursos técnicos em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), promovendo qualificação profissional para um vínculo maior e mais forte com a população, além da integração entre Atenção Básica e Vigilância em Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
A estratégia é uma ampliação do programa com objetivo de preparar ACS e ACE para as novas atribuições das categorias e para os desafios que se apresentam no trabalho em saúde nas comunidades.
Assim, busca-se identificar as necessidades sóciossanitárias e construir o cuidado para um sistema público de saúde mais resolutivo, justo e participativo.
Apresentação dos trabalhos feitos com os assuntos abordados nesta aula.
Na manhã do dia 26 de setembro de 2025, a sala de tutoria da OTICS Bangu recebeu a reunião de equipe dos Agentes de Vigilância em Saúde (AVSs). O encontro contou com a participação de 8 profissionais da categoria e teve como objetivo realizar a avaliação dos eventos da semana, além de promover o planejamento de novas ações no território. A atividade foi conduzida por Viviana Canuto Menezes, Supervisora da Vigilância Ambiental da Área Programática (AP) 5.1, que reforçou a importância da integração da equipe para o fortalecimento das estratégias de vigilância no território. A iniciativa reafirma o compromisso da OTICS Bangu em oferecer suporte técnico e promover espaços de diálogo e organização das ações, contribuindo para o aprimoramento da saúde pública local. A saúde ambiental é uma área essencial da saúde pública, dedicada a estudar e reduzir os impactos que fatores ambientais, sejam eles naturais ou resultantes da atividade humana, têm sobre a saúde humana. Este campo integra conhecimento científico, formulação de políticas públicas e ações práticas, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas dentro de uma perspectiva sustentável. A Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) é coordenada pelo Ministério da Saúde e pode ser definida como um conjunto de ações voltadas para identificar e monitorar mudanças nos fatores ambientais que afetam a saúde humana.
O profissional de vigilância ambiental é responsável pelas atividades relacionadas no âmbito da área ambiental. Eles trabalham com o conhecimento e mapeamento de território, realizando atividades de cadastramento e execução das ações de vigilância por meio de coleta e pesquisa.
Também desenvolvem um conjunto de atividades para detectar mudanças no meio ambiente e que de certa forma interfere na saúde humana. A finalidade do profissional da vigilância ambiental é analisar, adotar e recomendar medidas para prevenir o agravo e o surgimento de doenças desenvolvidas no âmbito ambiental. É igualmente responsável pelo tratamento, inspeção, eliminação de depósitos e busca de focos do mosquito da dengue.
O trabalho social é fundamental nas atividades do agente. Eles realizam o serviço educativo, levando informações aos cidadãos de como cuidar e tratar de sua própria residência.
OTICS Bangu realiza curso técnico do Programa Mais Saúde com Agente para ACS e ACE da AP 5.1
Na manhã do dia 25 de setembro de 2025, o laboratório de informática da OTICS Bangu recebeu o Curso Técnico em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), promovido pelo Programa Mais Saúde com Agente. A atividade contou com a participação de 19 profissionais, tendo como público-alvo os ACS e ACE da Área Programática 5.1. O curso tem como objetivo preparar as(os) agentes de acordo com as novas atribuições previstas na Lei nº 11.350/2006, qualificando-os para analisar informações coletadas nas residências e territórios de atuação, orientar a população e contribuir para a melhoria da qualidade e resolutividade da Atenção Primária à Saúde. Além disso, durante a formação, foi trabalhada a elaboração de mapas dos territórios, identificando vulnerabilidades e dispositivos locais, a partir das observações feitas pelos agentes em campo.
A Formação da Equipe Interna da Preceptoria foi composta pelas professoras doutoras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS):
Daniela Riva Knauth
Saionara Araújo Wagner
Roselane Zordan Costella
Pricila Sleifer
Simone Martins de Castro
A preceptoria da turma ficou sob a responsabilidade de Júlia Marques dos Santos, Gerente Técnica da Unidade CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1. O curso reafirma o compromisso da rede com a valorização e capacitação permanente dos agentes de saúde, que desempenham papel fundamental na vigilância, prevenção e promoção da saúde junto à população.
A preceptoria da turma ficou sob a responsabilidade de Júlia Marques dos Santos, Gerente Técnica da Unidade CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1.
O Programa Mais Saúde com Agente (MSA), é uma parceria da UFRGS com Ministério da Saúde e CONASEMS para oferecimento de Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Curso Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias, para os Agentes de Combate às Endemias (ACE).
Dinâmica em Grupo.
O Programa Saúde com Agente agora é oMais Saúde com Agente. A mudança representa a ampliação da oferta dos cursos técnicos em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), promovendo qualificação profissional para um vínculo maior e mais forte com a população, além da integração entre Atenção Básica e Vigilância em Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
A estratégia é uma ampliação do programa com objetivo de preparar ACS e ACE para as novas atribuições das categorias e para os desafios que se apresentam no trabalho em saúde nas comunidades.
Assim, busca-se identificar as necessidades sóciossanitárias e construir o cuidado para um sistema público de saúde mais resolutivo, justo e participativo.
A Educação Permanente em Saúde (EPS) é fundamental para qualificar a gestão e a atenção à saúde, transformando as práticas profissionais a partir das necessidades do cotidiano do trabalho e da comunidade. Sua importância reside no aperfeiçoamento contínuo dos profissionais, na melhoria da qualidade do atendimento, no fortalecimento do vínculo entre serviços de saúde e usuários, e na promoção de um ambiente de trabalho reflexivo e que impulsiona a mudança e a inovação.
Reunião estratégica discute elaboração de artigo científico sobre caso positivo de Leishmaniose Visceral Humana no Complexo Prisional de Bangu
No dia 24 de setembro de 2025, das 15h às 16h, foi realizada de forma online a Reunião Estratégica sobre artigo científico de caso positivo de Leishmaniose Visceral Humana (LVH) no Complexo Prisional de Bangu. O encontro contou com a participação de três profissionais da equipe de Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) e ocorreu na sala de apoio à gestão da OTICS Bangu. A reunião teve como principal pauta o desenvolvimento e a divulgação do caso positivo de LVH registrado no Complexo Prisional de Bangu, além de alinhar estratégias para a elaboração de um artigo científico sobre o tema. A atividade foi conduzida por Júlia Comonian, sanitarista, que apresentou a relevância científica e epidemiológica do registro, reforçando a importância da produção de conhecimento para ampliar a compreensão sobre a ocorrência da doença em ambientes prisionais. O evento teve como público-alvo a divulgação pública, reforçando o compromisso das equipes de saúde com a transparência, a vigilância epidemiológica e a produção científica aplicada à saúde pública.
Profissionais, Aurea Caroline da Vale Silva, Josimar de Souza Ferreira e Ricardo Nascimento da Silva – (AVSs) – AP 5.1.
Formas de transmissão
A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis.
A Leishmaniose Visceral é transmitida por meio da picada de insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas.
A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.
Qualificação técnico-operacional reúne Agentes de Vigilância em Saúde Ambiental na OTICS Bangu
No dia 24 de setembro de 2025, a OTICS Bangu sediou a Qualificação Técnico-Operacional dos Agentes de Vigilância em Saúde Ambiental, realizada no auditório da unidade, das 8h às 16h. O evento teve como público-alvo os profissionais que atuam diretamente na colocação e retirada de ovitrampas, totalizando 75 participantes, distribuídos em três turnos: Setor 1 (8h30 às 10h), Setor 2 (10h30 às 12h) e Setor 3 (13h30 às 15h), cada um reunindo 25 agentes.
A atividade foi conduzida por Áurea Caroline do Vale Silva, Agente de Vigilância em Saúde (Equipe de Fatores de Risco Biológico da AP 5.1), que trouxe atualizações e aprofundou conhecimentos fundamentais sobre a vigilância entomológica dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Setor 1 (8h30 às 10h)
Entre os principais assuntos abordados, destacaram-se:
Monitoramento entomológico com ovitrampas e controle vetorial dos mosquitos transmissores de arboviroses;
Bloqueio vetorial baseado no Índice de Densidade de Ovos (IDO) identificado pelas ovitrampas;
Atualização das Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle das Arboviroses Urbanas – 2025, documento orientador das práticas em saúde pública no enfrentamento de doenças como Dengue, Chikungunya e Zika.
Setor 2 (10h30 às 12h)
O objetivo central da qualificação foi fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes. A iniciativa reafirma o compromisso com uma prática mais eficaz e alinhada às políticas públicas de saúde, reforçando o papel essencial da vigilância entomológica na redução de riscos à população.
Setor 3 (13h30 às 15h)
A revisão das Diretrizes Nacionais de Prevenção e Controle de Arboviroses é fruto da consolidação de anos de pesquisas financiadas e acompanhadas pelo Ministério da Saúde desde 2016, com a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) e Internacional (ESPII), em razão da epidemia de Zika e de suas consequências. Dengue, chikungunya e Zika, as chamadas arboviroses urbanas, compartilham de sintomas comuns e do mesmo vetor, o Aedes aegypti, altamente urbanizado e adaptado em nosso país. O Brasil e outras nações das Américas do Sul e Central possuem determinantes sociais e ambientais que fazem com que a eliminação do vetor seja algo inatingível nas próximas décadas. Neste sentido, é importante refletir sobre possibilidades de intervenção
em controle vetorial que possam minimizar o impacto das epidemias sobre as populações. Sabemos que existem alternativas eficientes, que, se direcionadas para cenários específicos e combinadas no território, têm grande potencial. Estas tecnologias inovadoras ainda não foram suficientemente escalonadas, e esta Diretriz se propõe a orientar sua aplicação, tendo como ponto de partida o fato de que os territórios não são homogêneos, e, por esta razão, a estratificação de risco é fundamental para qualquer planejamento. Somadas à estratificação de risco, as ovitrampas são capazes de gerar indicadores sensíveis da
presença e persistência do vetor em determinadas áreas, favorecendo o direcionamento das ações de controle vetorial que necessitam ser intensificadas.
Também é preciso reconhecer que populações que possuem menor acesso a saneamento e vivem em condições mais precárias – em territórios muitas vezes expostos a violência, onde as ações de saúde pouco chegam – são mais vulneráveis ao adoecimento por dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes. Também as populações indígenas que vivem em áreas de preservação ambiental, onde o uso de inseticidas não é indicado, podem se
beneficiar de outras tecnologias. As intervenções sobre o problema continuam transcendendo o setor saúde, e os esforços por ações intersetoriais e interfederativas se tornam cada vez mais necessários. Com esse propósito, técnicos da Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses da Secretaria
de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), além de outras áreas do Ministério da Saúde, pesquisadores, especialistas e gestores do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), ao longo dos últimos anos, a partir dos resultados das pesquisas financiadas, das experiências exitosas realizadas e das novas evidências publicadas, vêm discutindo as temáticas de vigilância, prevenção e controle das doenças transmitidas por vetores, incluindo novas estratégias de vigilância entomológica e controle de vetores. Assim, a SVSA apresenta as novas Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle das Arboviroses Urbanas, as quais precisam ser adaptadas às realidades locais, e devem necessariamente envolver a população, distintos setores governamentais internos e externos à saúde e, notadamente, os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e de Combate às Endemias (ACEs), para alcance do êxito esperado. Cabe destacar que, diferentemente da versão de 2009, as diretrizes aqui apresentadas têm enfoque nas ações de vigilância entomológica do Aedes sp. e no controle vetorial. Os demais componentes, como a assistência em saúde e a vigilância epidemiológica, tiveram publicados seus próprios guias. Assim, é possível que as atualizações sejam realizadas oportunamente para cada eixo, evitando-se conflitos entre as informações nos documentos vigentes. Esta Diretriz é um marco de inovação em quase 40 anos de transmissão sustentada de dengue no Brasil, de uma década da introdução do chikungunya e de quase dez anos da emergência de Zika no país. Implementar mudanças no controle vetorial e na vigilância entomológica será desafiador, porém, é urgente buscar novas alternativas, diante da magnitude e da carga das arboviroses no nosso país.
Agentes de Vigilância em Saúde realizam atualização de planilhas de prevenção das arboviroses na OTICS Bangu
Na manhã do dia 23 de setembro de 2025, na sala de apoio à gestão da OTICS Bangu, os Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) Cristina Gonçalves Borges e Anailton Dantas da Silva estiveram dedicados ao preenchimento das planilhas de prevenção das arboviroses. A iniciativa teve como objetivo manter atualizada a planilha de monitoramento, ferramenta essencial para o planejamento das ações de vigilância e para o fortalecimento do plano de contingência no enfrentamento das arboviroses na área programática 5.1. Essa atividade reforça o compromisso da equipe de vigilância em saúde com a organização dos dados epidemiológicos e a eficiência das estratégias de prevenção, contribuindo para a proteção da saúde da população.
Preenchimento de Planilhas das Arboviroses.
A Vigilância em Saúde Ambiental é um conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana. Ela tem a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde.
As arboviroses são um grupo de doenças virais que são transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. A palavra “arbovirose” deriva de “arbovírus”, que significa “vírus transmitido por artrópodes”. Essas enfermidades podem causar uma variedade de sintomas, desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais. Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, em particular, os gênerosAedes, Culex, Anopheles e pelo inseto do gênero Orthobunyavirus. Eles se tornam portadores dos vírus ao picar uma pessoa infectada e, subsequentemente, passam o vírus para outras pessoas durante suas picadas.
Cristina Gonçalves Borges treinando Anailton Dantas da Silva na atualização de dados na Planilhas das Arboviroses.
Aedes aegypti: é o nome científico de um mosquito ou pernilongo cuja característica que o diferencia dos demais mosquitos é a presença de listras brancas no tronco, cabeça e pernas. É um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas, por exemplo. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer.
Capacitação em atualização de planilhas de prevenção das arboviroses é realizada na OTICS Bangu
Na manhã do dia 22 de setembro de 2025, na sala de apoio à gestão da OTICS Bangu, o Agente de Vigilância em Saúde (AVS) Anailton Dantas da Silva participou de uma capacitação voltada ao preenchimento das planilhas de prevenção das arboviroses. A atividade foi conduzida por Igor da Silva Brito – AVS – Vigilância Ambiental, que orientou o processo de atualização e ressaltou a importância da sistematização das informações para a eficiência do trabalho em campo. O objetivo da capacitação foi manter a planilha de monitoramento constantemente atualizada, garantindo um instrumento estratégico para o planejamento das ações de vigilância e para o fortalecimento do plano de contingência no enfrentamento das arboviroses na Área Programática 5.1. Essa iniciativa reafirma o compromisso da equipe de vigilância em saúde com a organização dos dados epidemiológicos, assegurando maior eficácia nas estratégias de prevenção e contribuindo diretamente para a proteção da saúde da população.
Capacitação de Planilhas Arboviroses
A Vigilância em Saúde Ambiental é um conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana. Ela tem a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde.
As arboviroses são um grupo de doenças virais que são transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. A palavra “arbovirose” deriva de “arbovírus”, que significa “vírus transmitido por artrópodes”. Essas enfermidades podem causar uma variedade de sintomas, desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais. Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, em particular, os gênerosAedes, Culex, Anopheles e pelo inseto do gênero Orthobunyavirus. Eles se tornam portadores dos vírus ao picar uma pessoa infectada e, subsequentemente, passam o vírus para outras pessoas durante suas picadas.
Agente de Vigilância em Saúde (AVS) Anailton Dantas da Silva e Igor da Silva Brito – AVS – Vigilância Ambiental.
Aedes aegypti: é o nome científico de um mosquito ou pernilongo cuja característica que o diferencia dos demais mosquitos é a presença de listras brancas no tronco, cabeça e pernas. É um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas, por exemplo. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer.
Preenchimento das planilhas de prevenção das arboviroses.