Manejo do paciente com HIV na APP

Nesta tarde do dia 21 de novembro de 2024, no auditório da OTICS Bangu, tivemos o treinamento do manejo do paciente com HIV na Atenção Primária Prisional (APP). Participaram do encontro, 6 profissionais da saúde, o público alvo foram, os médicos e enfermeiros da Atenção Primária Prisional (APP), o assunto abordado foi o manejo de HIV no sistema prisional. O objetivo do evento, é atualizar quanto às práticas clinicas no manejo do HIV no sistema prisional. Os responsáveis pela capacitação foram, Camila Soares Ribeiro (coordenação técnica APP), Evandro Vieira – (Medico da APP) e Mauricio Ramos Pereira (assessor médico APP).

O sistema prisional brasileiro tem capacidade de oferecer assistência de saúde de qualidade às pessoas privadas de liberdade (PPL) que vivem com HIV.
Drº Mauricio Ramos Pereira (assessor médico APP).
O sistema prisional brasileiro tem capacidade de oferecer assistência de saúde de qualidade às pessoas privadas de liberdade (PPL) que vivem com HIV. Essas ações incluem a promoção da saúde e prevenção do HIV; Diagnóstico precoce; Adesão ao tratamento; Acesso ao serviço de saúde prisional; Atendimento de rotina com médico e equipe de enfermagem e Ações de pronto atendimento.

O Ministério da Saúde tem um plano para combater doenças em presídios, incluindo a AIDS, tuberculose, sífilis e hepatite. A cada seis meses, o banco de dados do sistema penitenciário brasileiro registra cerca de 30 mil casos dessas doenças nos presídios brasileiros.
O uso do preservativo é o método mais eficaz para evitar a transmissão do HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

O sistema prisional brasileiro tem capacidade de oferecer assistência de saúde de qualidade às pessoas privadas de liberdade (PPL) que vivem com HIV.
Treinamento do cuidado da pessoa vivendo com HIV no Sistema Prisional.

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DAS PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE NO SISTEMA PRISIONAL (PNAISP).
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional – PNAISP nasce da avaliação dos dez anos de aplicação do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP); quando se constatou o esgotamento deste modelo e a necessidade urgente de promover a inclusão efetiva das Pessoas Privadas de Liberdade ao SUS, cumprindo os princípios de universalidade e de equidade.
O Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP) teve como objetivo aproximar a população penitenciária ao SUS, buscando garantir que o direito à cidadania se efetivasse em uma perspectiva de direitos humanos, foi lançado em 9 de setembro de 2003 por meio da Portaria Interministerial nº 1.777, pelos Ministérios da Saúde e da Justiça. A PNAISP oferece ações de promoção da saúde e prevenção de agravos no sistema prisional, em todo o itinerário carcerário para toda a população privada de liberdade, e também para os profissionais destes serviços penais, familiares e outras pessoas relacionadas ao sistema, como voluntários.
Para o alcance desta política, entendemos por sistema prisional todo o itinerário carcerário, desde o momento da detenção do cidadão e sua condução para um estabelecimento policial até a finalização do cumprimento da pena. Entendem-se ainda por pessoa privada de liberdade no sistema prisional os indivíduos maiores de 18 anos custodiados em unidades prisionais (excluemse os tutelados pelo Sistema Nacional Socioeducativo – Sinase).

O sistema prisional brasileiro tem capacidade de oferecer assistência de saúde de qualidade às pessoas privadas de liberdade (PPL) que vivem com HIV.
Médicos e Enfermeiros da Atenção Primária Prisional (APP).

Na população do sistema prisional é possível encontrar grande pluralidade, homens jovens, em sua maioria; estrangeiros; idosos; mulheres; crianças (filhos dessas mulheres privadas de liberdade) e populações vulneráveis, como indígenas, Lésbicas Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT), pessoas com transtornos mentais e com deficiências.

Todos os tipos de agravos em saúde que acometem a população geral também são encontrados no sistema prisional, mas podem ser potencializados devido às condições precárias de confinamento de grande parte das unidades prisionais e também à superlotação. Portanto, nesse cenário, é obrigatório que as políticas públicas sejam transversais, de forma a atender a todos em todas as suas especificidades.

A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

HIV: É um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae e é uma Infecção Sexualmente Transmissível. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns, como por exemplo:

  • Período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença;
  • Infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
  • Supressão do sistema imune.
O sistema prisional brasileiro tem capacidade de oferecer assistência de saúde de qualidade às pessoas privadas de liberdade (PPL) que vivem com HIV.
Manejo do paciente com HIV na APP

Saiba mais clicando nos links:
https:https://www.as.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Cartilha-PNAISP.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aids-hiv

TREINAMENTO SIGMA

SIGMA trata-se de um sistema criado pela prefeitura para diversos tipos de gestões. É um sistema online, só pode ser utilizado com acesso à internet.
Treinamento do Sistema de Gerenciamento de Manutenção (SIGMA).

Nesta manhã de 5 de novembro de 2024, aconteceu no laboratório de informática da OTICS Bangu, o treinamento do Sistema de Gerenciamento de Manutenção (SIGMA) e qualificação em gestão de almoxarifado. Assuntos abordados: Entrada por incorporação, entrada por alienação, dispensa de materiais sem e com utilização do SIGMA, transferências de materiais e emissão de relatórios.  O objetivo do treinamento é padronizar a forma de gerir os almoxarifados nas unidades de saúde, apresentar melhorias, implantar a utilização do sistema SIGMA e esclarecer dúvidas pertinentes. O público alvo são, administrativos responsáveis pelo almoxarifado de consumo das unidades, farmacêuticos e auxiliares de suprimentos para operacionalizar o sistema de gerenciamento de estoque – SIGMA – AP 5.1. Participaram do treinamento 15 profissionais da categoria, as responsáveis pelo treinamento foram, Wilma Ferreira de Arruda Alves e Patrícia Gaspar – Farmacêuticas da Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro (RioSaúde), ambas, Supervisor técnico da empresa Pública RioSaúde.

SIGMA trata-se de um sistema criado pela prefeitura para diversos tipos de gestões. É um sistema online, só pode ser utilizado com acesso à internet.
Treinamento de profissionais Administrativos e Farmacêuticos da Unidades de Saúde.

SIGMA trata-se de um sistema criado pela prefeitura para diversos tipos de gestões. É um sistema online, só pode ser utilizado com acesso à internet. Neste treinamento objetiva a gestão de estoque. A importância do O SIGMA é o principal meio de controle de estoque da prefeitura dentro das unidades de saúde. O sistema consegue gerar relatórios importantes para prestação de contas mensal e anual. É possível mensurar o gasto de cada unidade. Ajuda aos almoxarifes nas realizações de futuros inventários, auxilia o almoxarifado central no controle do estoque matriz e das unidades de saúde.

SIGMA trata-se de um sistema criado pela prefeitura para diversos tipos de gestões. É um sistema online, só pode ser utilizado com acesso à internet.
Responsáveis pelo treinamento, Wilma Ferreira de Arruda Alves e Patrícia Gaspar – Farmacêuticas da Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro (RioSaúde), ambas, Supervisor técnico da empresa Pública RioSaúde.

Saiba mais: https://centralsigma.com.br/apresentacao-sigma/

PRÉVIA DA APRESENTAÇÃO PROJETO PILOTO LEISHMANIOSE

Nesta data, 04/11/2024, no auditório da OTICS Bangu, turno da tarde tivemos a prévia da apresentação do projeto piloto de Leishmaniose. O projeto foi realizado pelos Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) da AP 5.1, com o objetivo de qualificar as Unidades de Atenção Primária (UAPs) que integram o projeto. O assunto abordado foi, o conhecimento e diagnóstico de Leishmaniose. O responsável pelo treinamento foi Ricardo Nascimento da Silva – AVS – AP 5.1.

Apresentação do projeto piloto de Leishmaniose. O projeto foi realizado pelos Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) da AP 5.1.
PRÉVIA DA APRESENTAÇÃO PROJETO PILOTO LEISHMANIOSE

As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral, que ataca órgãos internos.

As leishmanioses tegumentares causam lesões na pele, mais comumente ulcerações e, em casos mais graves (leishmaniose mucosa), atacam as mucosas do nariz e da boca. Já a leishmaniose visceral, como o próprio nome indica, afeta as vísceras (ou órgãos internos), sobretudo fígado, baço, gânglios linfáticos e medula óssea, podendo levar à morte. Os sintomas incluem febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do baço, hemorragias e imunodeficiência. Doenças causadas por bactérias (principalmente pneumonias) ou manifestações hemorrágicas são as causas mais frequentes de óbito nos casos de leishmaniose visceral, especialmente em crianças.

Apresentação do projeto piloto de Leishmaniose. O projeto foi realizado pelos Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) da AP 5.1.
PRÉVIA DA APRESENTAÇÃO PROJETO PILOTO LEISHMANIOSE – OBJETIVO

O diagnóstico é feito por exame direto ou cultivo de material obtido dos tecidos infectados (medula óssea, pele ou mucosas da face) por aspiração, biópsia ou raspado das lesões do paciente. Há também métodos imunológicos que avaliam a resposta de células do sistema imunológico e a presença de anticorpos anti-Leishmania. Nessa categoria, estão incluídos o teste cutâneo de Montenegro e exames de sangue.

Não há vacina contra as leishmanioses humanas. As medidas mais utilizadas para a prevenção da doença se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.

Apresentação do projeto piloto de Leishmaniose. O projeto foi realizado pelos Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) da AP 5.1.
PRÉVIA DA APRESENTAÇÃO PROJETO PILOTO LEISHMANIOSE

As principais orientações são o uso de repelentes, evitar os horários e ambientes onde esses vetores possam ter atividade, a utilização de mosquiteiros de tela fina e, dentro do possível, a colocação de telas de proteção nas janelas. Outras medidas importantes são manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos; realizar podas periódicas nas árvores para que não se criem os ambientes sombreados; além de não acumular lixo orgânico, objetivando evitar a presença mamíferos próximos às residências, como marsupiais e roedores, que são prováveis fontes de infecção.

Saiba mais clicando aqui: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/leishmaniose-visceral

https://portal.fiocruz.br/doenca/leishmaniose

 

CAPACITAÇÃO DA MANOBRA DE HEIMLICH

A manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros que pode ser feita por qualquer pessoa treinada, profissionais de saúde ou não.
Simulação manobra de Heimlich no adulto.

Neste dia, 23/10/2024, turno da manha, tivemos a capacitação  da Manobra de Heimlich, realizada no auditório da Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho, a responsável pelo treinamento foi, Ângela Dias Ramado, enfermeira a Equipe Toulon do CMS Manoel Guilherme. O publico alvo foram as gestantes da equipe de saúde da família da unidade. O objetivo do treinamento da manobra, é expulsar um corpo estranho das vias aéreas, que está impedindo a pessoa de respirar, a manobra simula uma tosse, elevando o diafragma e aumentando a pressão intratorácica, a pressão sobre o diafragma provoca uma tosse forçada que expulsa o objeto dos pulmões. A OTICS Bangu trabalhando em parceria com a educação permanente dos profissionais de ponta, com o propósito de levar com excelência a assistência para a população.

A manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros que pode ser feita por qualquer pessoa treinada, profissionais de saúde ou não.
Ângela Dias Ramado, enfermeira a Equipe Toulon do CMS Manoel Guilherme.

A asfixia é a dificuldade ou interrupção da respiração que leva à falta de oxigênio no organismo. Casos por engasgo geralmente ocorrem quando a criança leva à boca ou ao nariz qualquer objeto que restrinja a passagem de ar. O maior risco está na possibilidade do objeto ser aspirado para o pulmão.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a aspiração de corpo estranho é observada principalmente nas crianças do sexo masculino, na faixa etária de 1 a 3 anos. Mais de 50% das aspirações ocorrem em crianças menores de 4 anos e mais de 94% antes dos 7 anos de idade.

Até os três anos, a criança não controla a mastigação e a deglutição de alimentos devido à falta dos dentes molares, estrutura importante na trituração de comida sólida. A oferta de alguns alimentos a crianças nessa faixa etária, como amendoim, feijão, pipoca e milho, apresenta risco de aspiração pois elas engolem sem mastigar. Qualquer distração, risada, brincadeira ou susto pode causar um acidente. Além disso, crianças nessa idade têm por hábito levar objetos à boca.

Qualquer material pode se tornar um corpo estranho no sistema respiratório. A maior suspeita de que um acidente ocorreu é o engasgo. Logo após a aspiração de algum objeto, acontece um acesso de tosse, seguido de engasgo. A aspiração também deve ser considerada quando há um quadro súbito de chiado no peito em crianças sem casos de alergia na família.

Alguns sinais devem ser alertas para uma suspeita de aspiração:

  • Tosse persistente;
  • Chiado no peito;
  • Falta de ar súbita;
  • Rouquidão;
  • Lábios e unhas arroxeadas.
A manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros que pode ser feita por qualquer pessoa treinada, profissionais de saúde ou não.
Simulação manobra de Heimlich no bebê.

Quando a aspiração do corpo estranho é parcial, a criança pode tossir e esboçar sons. Nessa situação, o melhor procedimento é a não intervenção no ambiente doméstico e encaminhamento a um serviço de saúde para tratamento definitivo.

Mas quando a aspiração do objeto é total, a criança não consegue esboçar qualquer som, além de apresentar outros sinais, como falta de ar e lábios arroxeados. Nesses casos, deve-se proceder da seguinte maneira:

  • Maiores de um ano: manobra de Heimlich, que consiste em compressões abaixo das costelas, com sentido para cima, abraçando a criança por trás até que o corpo estranho seja deslocado da via aérea para a boca e expelido.
  • Menores de um ano: 5 batidas com a mão na região das costas, a criança com a cabeça virada para baixo, seguida de 5 compressões na frente até que o corpo estranho seja expelido ou a criança volte a responder e reagir.

A manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros que pode ser feita por qualquer pessoa treinada, independentemente de ser ou não um profissional de saúde. Pais e cuidadores devem ter conhecimento para executá-la corretamente.

O atendimento à obstrução de vias aéreas e consequente asfixia é um procedimento de urgência, onde profissionais de saúde buscam reestabelecer a via aérea do paciente com a maior rapidez e eficácia possíveis, de acordo com cada caso específico.

Saiba mais clicando aqui: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/dezembro/mais-de-94-dos-casos-de-asfixia-por-engasgo-ocorrem-em-criancas-menores-de-sete-anos

https://vigilanciasanitaria.prefeitura.rio/

https://vigilanciasanitaria.prefeitura.rio/manobra-de-heimlich/

Treinamento Suporte Básico de Vida – SBV

Treinamento Suporte Básico de Vida – SBV no auditório da OTICS Bangu, foi ministrado na parte da tarde desta quinta-feira, 10 de outubro de 2024. Os responsáveis pela capacitação foram, Wallace Amarantes Borges, Erica da Silva Pinheiro, Mariana dos Santos, Thamires Rosa Tonon, todos Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá, localizada na Av. Marechal Fontenele, 3555 – Jardim Sulacap, Rio de Janeiro.

Este protocolo é um conjunto de diretrizes e procedimentos médicos mais complexos utilizados por profissionais de saúde altamente treinados para oferecer assistência em situações de emergência crítica.
Treinamento Suporte Básico de Vida – SBV

Estiveram presentes 34 profissionais da Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1, dentre as categorias, odontologia, faturamento, setor de ostomia, técnicos de enfermagem, enfermeiros,  administrativos e diretoria.

Este protocolo é um conjunto de diretrizes e procedimentos médicos mais complexos utilizados por profissionais de saúde altamente treinados para oferecer assistência em situações de emergência crítica.

Este protocolo é um conjunto de diretrizes e procedimentos médicos mais complexos utilizados por profissionais de saúde altamente treinados para oferecer assistência em situações de emergência crítica.
Acadêmicos de Enfermagem Universidade Estácio de Sá.

A turma desenvolveu conhecimentos em:

Definição e Reconhecimento da Parada Cardiorrespiratória (PCR);
Cadeia de Sobrevivência e Primeiros passos da PCR;
Vigilância, prevenção e possíveis etiologias da PCR;
Condutas para adulto, gestante, criança e bebê na PCR;
Boa ventilação e dispositivos extra glóticos;
Avaliação de ritmos cardíacos;
Uso de desfibrilador Externo Automático – DEA;
Dinâmica efetiva de atendimento na PCR e Manobra de desengasgo.

Este protocolo é um conjunto de diretrizes e procedimentos médicos mais complexos utilizados por profissionais de saúde altamente treinados para oferecer assistência em situações de emergência crítica.
Boa ventilação e dispositivos extra glóticos.

BC1 – Avaliação primária do paciente (agravo clínico)

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Em toda abordagem de pacientes com agravo clínico.
Conduta:
1. Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e expansão torácica:
• se não responsivo e sem movimentos respiratórios, checar pulso central:
• se pulso ausente, iniciar Protocolo BC5 (PCR); e
• se pulso presente, abrir VA com manobras manuais (hiperextensão da cabeça e elevação do queixo) e
iniciar suporte ventilatório Protocolo BC4 (Parada Respiratória).
• se não responsivo com movimentos respiratórios: garantir a permeabilidade de via aérea e considerar
suporte ventilatório; e
• se responsivo, prosseguir avaliação.
2. Avaliar permeabilidade de via aérea (VA) e corrigir situações de risco com: hiperextensão da cabeça e
elevação do queixo, cânula orofaríngea, aspiração e retirada de próteses, se necessário.
3. Avaliar ventilação:
• padrão ventilatório;
• simetria torácica;
• frequência respiratória; e
• considerar a administração de O 2
4. Avaliar estado circulatório:
• presença de hemorragias externas de natureza não traumática;
• pulsos periféricos ou centrais: frequência, ritmo, amplitude, simetria;
• tempo de enchimento capilar;
• pele: coloração e temperatura; e
• na presença de sangramento ativo, considerar compressão direta, se possível.
5. Avaliar estado neurológico:
• Escala de Coma de Glasgow; e
• avaliação pupilar: foto-reatividade e simetria.

 

Saiba mais clicando em: Ministério da Saúde

CAPACITAÇÃO IUBAAM – SEGUNDO DIA

Neste dia, 08/10/2024, no auditório da OTICS Bangu, nos turnos manhã e tarde aconteceu o segundo dia da capacitação em aleitamento materno – IUBAAM. Participaram do evento 17 profissionais atuantes em unidade de atenção Primária, como também, os profissionais da E-Multi – As equipes multiprofissionais na APS – eMulti são equipes compostas por profissionais de saúde, de diferentes áreas do conhecimento e categorias profissionais. Elas operam de maneira complementar e integrada às outras equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS). Os temas abordados no encontro foram, a importância do aleitamento materno, manejo do aleitamento, doação de leite materno e o papel da Unidade Básica de saúde (UBS) na Unidade Amiga da Amamentação.

Capacitação IUBAAM - aleitamento materno.
Capacitação IUBAAM – aleitamento materno.

O objetivo do evento foi ampliar o apoio técnico para a amamentação, situação da alimentação complementar, recomendações atuais e políticas de alimentação para a criança menor de dois anos, identificar a percepção sobre alimentos da criança menor de 2 anos; discutir a situação atual da alimentação complementar no Brasil; Citar as políticas nacional e local para alcançar melhores índices dessa prática. Alimentação complementar adequada, oportuna e saudável, a partir de 6 meses de idade, a criança precisa de mais nutrientes e outros alimentos devem ser oferecidos, juntamente com o leite materno, nessa idade, a maioria das crianças é capaz de fazer movimentos de mastigação (mesmo antes de surgirem os primeiros dentes) e sustentar a cabeça, a oferta de outros alimentos antes dos 6 meses, além de desnecessária, pode ser prejudicial, porque aumenta o risco de a criança ficar doente e pode prejudicar a absorção de nutrientes importantes existentes no leite materno, como o ferro e o zinco, a alimentação complementar saudável nos primeiros 1000 dias de vida da criança produz impactos no crescimento e desenvolvimento infantil que se refletem por toda a vida.
Parentalidade, fragilidade psíquica e amamentação, discutir a necessidade de apoio psico-emocional aos pais face à fragilidade/ vulnerabilidade psíquica da mulher durante a gestação, parto e pós-parto; identificar mudanças comportamentais na mulher durante o período de gestação, parto e pós-parto, decorrentes do processo de parentalidade, e que podem interferir na amamentação.

Os responsáveis pelo treinamento foram, Adelaide Merces -Enfermeira – DAPS /CAP 5. 1 e Equipe, Facilitadores Maria Angélica – Fisioterapeuta e Ethel – Nutricionista.

Capacitação IUBAAM - aleitamento materno.
Capacitação IUBAAM – aleitamento materno.

A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM), tem por objetivo a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno através da mobilização das unidades básicas de saúde para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação” da IUBAAM. Essa Iniciativa delineia um importante papel de suporte que as unidades básicas de saúde, em conjunto com os hospitais, podem desempenhar a fim de tornar o aleitamento materno uma prática universal, contribuindo significativamente para a saúde e bem estar dos bebês, suas mães, família e comunidade local.

Capacitação IUBAAM - aleitamento materno.
Capacitação IUBAAM – aleitamento materno.

A criação de iniciativas voltadas para o sucesso do aleitamento materno em locais de atenção básica à saúde tem sido uma preocupação comum a vários países Foi em um país da América Latina, o Chile, em 1995, que pela primeira vez se criou uma iniciativa para o sucesso do aleitamento materno envolvendo os consultórios que acompanham as mães. Outros países, como o Peru (1996), a Argentina (1996) e a Nicarágua (1997) também desenvolveram passos para a rede básica de saúde, sendo que na Nicarágua oito centros de saúde já foram credenciados enquanto “Centros de Saúde Amigos”. Até em países do 1o mundo, como no Reino Unido, em 1998, foram criados passos para que locais de atenção à saúde situados na comunidade pudessem promover, proteger e apoiar adequadamente a amamentação.

No Brasil, houve uma proposta de Unidade Básica Amiga da Criança em Londrina, em 1995. A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação foi criada no Estado do Rio de Janeiro, em 1999, e vem sendo implementada pela SES-RJ/PAISMCA com o apoio do Grupo Técnico Interinstitucional de Incentivo ao Aleitamento Materno e dos Pólos Regionais de Aleitamento Materno. Atualmente no Estado do Rio de Janeiro já temos 62 unidades primárias credenciadas como “Amigas da Amamentação”.  Estados como o Paraná e o Rio Grande de Sul, e municípios como Santos, Marília, São Carlos, Maceió e Uberlândia estão também iniciando a implantação da IUBAAM.

 

Capacitação IUBAAM - aleitamento materno.
Capacitação IUBAAM – aleitamento materno.

Fontes, saiba mais clicando aqui:  https://prefeitura.rio/saude/rede-municipal-de-saude-ganha-mais-sete-salas-de-apoio-a-amamentacao/

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias-para-os-estados/rio-de-janeiro/2024/agosto/rio-de-janeiro-saude-lanca-campanha-de-amamentacao-com-foco-na-reducao-de-desigualdades

https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/acoes-interprofissionais/emulti

CAPACITAÇÃO IUBAAM

Neste dia, 07/10/2024, no auditório da OTICS Bangu, nos turnos manhã e tarde aconteceu a capacitação em aleitamento materno – IUBAAM. Participaram do evento 17 profissionais atuantes em unidade de atenção Primária, como também, os profissionais da E-Multi – As equipes multiprofissionais na APS – eMulti são equipes compostas por profissionais de saúde, de diferentes áreas do conhecimento e categorias profissionais. Elas operam de maneira complementar e integrada às outras equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS). Os temas abordados no encontro foram, a importância do aleitamento materno, manejo do aleitamento, doação de leite materno e o papel da Unidade Básica de saúde (UBS) na Unidade Amiga da Amamentação.

Capacitação IUBAAM, com o objetivo de ampliar o apoio técnico para a amamentação, fundamental na alimentação para a criança menor de dois anos.
Capacitação IUBAAM – aleitamento materno.

O objetivo do evento foi ampliar o apoio técnico para a amamentação, situação da alimentação complementar, recomendações atuais e políticas de alimentação para a criança menor de dois anos, identificar a percepção sobre alimentos da criança menor de 2 anos; discutir a situação atual da alimentação complementar no Brasil; Citar as políticas nacional e local para alcançar melhores índices dessa prática. Alimentação complementar adequada, oportuna e saudável, a partir de 6 meses de idade, a criança precisa de mais nutrientes e outros alimentos devem ser oferecidos, juntamente com o leite materno, nessa idade, a maioria das crianças é capaz de fazer movimentos de mastigação (mesmo antes de surgirem os primeiros dentes) e sustentar a cabeça, a oferta de outros alimentos antes dos 6 meses, além de desnecessária, pode ser prejudicial, porque aumenta o risco de a criança ficar doente e pode prejudicar a absorção de nutrientes importantes existentes no leite materno, como o ferro e o zinco, a alimentação complementar saudável nos primeiros 1000 dias de vida da criança produz impactos no crescimento e desenvolvimento infantil que se refletem por toda a vida.
Parentalidade, fragilidade psíquica e amamentação, discutir a necessidade de apoio psico-emocional aos pais face à fragilidade/ vulnerabilidade psíquica da mulher durante a gestação, parto e pós-parto; identificar mudanças comportamentais na mulher durante o período de gestação, parto e pós-parto, decorrentes do processo de parentalidade, e que podem interferir na amamentação.

Os responsáveis pelo treinamento foram, Adelaide Merces -Enfermeira – DAPS /CAP 5. 1 e Equipe, Facilitadores Maria Angélica – Fisioterapeuta e Ethel – Nutricionista.

Capacitação IUBAAM, com o objetivo de ampliar o apoio técnico para a amamentação, fundamental na alimentação para a criança menor de dois anos.
Promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM), tem por objetivo a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno através da mobilização das unidades básicas de saúde para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação” da IUBAAM. Essa Iniciativa delineia um importante papel de suporte que as unidades básicas de saúde, em conjunto com os hospitais, podem desempenhar a fim de tornar o aleitamento materno uma prática universal, contribuindo significativamente para a saúde e bem estar dos bebês, suas mães, família e comunidade local.

Capacitação IUBAAM, com o objetivo de ampliar o apoio técnico para a amamentação, fundamental na alimentação para a criança menor de dois anos.

A criação de iniciativas voltadas para o sucesso do aleitamento materno em locais de atenção básica à saúde tem sido uma preocupação comum a vários países Foi em um país da América Latina, o Chile, em 1995, que pela primeira vez se criou uma iniciativa para o sucesso do aleitamento materno envolvendo os consultórios que acompanham as mães. Outros países, como o Peru (1996), a Argentina (1996) e a Nicarágua (1997) também desenvolveram passos para a rede básica de saúde, sendo que na Nicarágua oito centros de saúde já foram credenciados enquanto “Centros de Saúde Amigos”. Até em países do 1o mundo, como no Reino Unido, em 1998, foram criados passos para que locais de atenção à saúde situados na comunidade pudessem promover, proteger e apoiar adequadamente a amamentação.

No Brasil, houve uma proposta de Unidade Básica Amiga da Criança em Londrina, em 1995. A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação foi criada no Estado do Rio de Janeiro, em 1999, e vem sendo implementada pela SES-RJ/PAISMCA com o apoio do Grupo Técnico Interinstitucional de Incentivo ao Aleitamento Materno e dos Pólos Regionais de Aleitamento Materno. Atualmente no Estado do Rio de Janeiro já temos 62 unidades primárias credenciadas como “Amigas da Amamentação”.  Estados como o Paraná e o Rio Grande de Sul, e municípios como Santos, Marília, São Carlos, Maceió e Uberlândia estão também iniciando a implantação da IUBAAM.

Capacitação IUBAAM, com o objetivo de ampliar o apoio técnico para a amamentação, fundamental na alimentação para a criança menor de dois anos.
Capacitação IUBAAM com Adelaide Merces -Enfermeira – DAPS /CAP 5. 1 e Equipe, Facilitadores Maria Angélica – Fisioterapeuta e Ethel – Nutricionista.

Fontes, saiba mais clicando aqui:  https://prefeitura.rio/saude/rede-municipal-de-saude-ganha-mais-sete-salas-de-apoio-a-amamentacao/

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias-para-os-estados/rio-de-janeiro/2024/agosto/rio-de-janeiro-saude-lanca-campanha-de-amamentacao-com-foco-na-reducao-de-desigualdades

https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/acoes-interprofissionais/emulti

TREINAMENTO HIV SISTEMA PRISIONAL

Nesta tarde do dia 30/09/2024, no auditório da OTICS Bangu, tivemos o terceiro dia de treinamento do cuidado da pessoa vivendo com HIV no sistema prisional. Participaram do encontro, 15 profissionais da saúde, o público alvo foram, os médicos e enfermeiros da Atenção Primária Prisional (APP), o assunto abordado foi o manejo de HIV no sistema prisional. O objetivo do evento, é atualizar quanto às práticas clinicas no manejo do HIV no sistema prisional. Os responsáveis pela capacitação foram, Camila Soares Ribeiro (coordenação técnica APP) e Mauricio Ramos Pereira (assessor médico APP).

Atenção Primária Prisional (APP), treinamento do manejo de HIV, com objetivo de atualizar quanto às práticas clinicas no manejo do HIV.
Mauricio Ramos Pereira (assessor médico APP).

O sistema prisional brasileiro tem capacidade de oferecer assistência de saúde de qualidade às pessoas privadas de liberdade (PPL) que vivem com HIV. Essas ações incluem a promoção da saúde e prevenção do HIV; Diagnóstico precoce; Adesão ao tratamento; Acesso ao serviço de saúde prisional; Atendimento de rotina com médico e equipe de enfermagem e Ações de pronto atendimento.
O Ministério da Saúde tem um plano para combater doenças em presídios, incluindo a AIDS, tuberculose, sífilis e hepatite. A cada seis meses, o banco de dados do sistema penitenciário brasileiro registra cerca de 30 mil casos dessas doenças nos presídios brasileiros.
O uso do preservativo é o método mais eficaz para evitar a transmissão do HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Atenção Primária Prisional (APP), treinamento do manejo de HIV, com objetivo de atualizar quanto às práticas clinicas no manejo do HIV.
Treinamento do cuidado da pessoa vivendo com HIV no sistema prisional.

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DAS PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE NO SISTEMA PRISIONAL (PNAISP).
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional – PNAISP nasce da avaliação dos dez anos de aplicação do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP); quando se constatou o esgotamento deste modelo e a necessidade urgente de promover a inclusão efetiva das Pessoas Privadas de Liberdade ao SUS, cumprindo os princípios de universalidade e de equidade.
O Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP) teve como objetivo aproximar a população penitenciária ao SUS, buscando garantir que o direito à cidadania se efetivasse em uma perspectiva de direitos humanos, foi lançado em 9 de setembro de 2003 por meio da Portaria Interministerial nº 1.777, pelos Ministérios da Saúde e da Justiça. A PNAISP oferece ações de promoção da saúde e prevenção de agravos no sistema prisional, em todo o itinerário carcerário para toda a população privada de liberdade, e também para os profissionais destes serviços penais, familiares e outras pessoas relacionadas ao sistema, como voluntários.
Para o alcance desta política, entendemos por sistema prisional todo o itinerário carcerário, desde o momento da detenção do cidadão e sua condução para um estabelecimento policial até a finalização do cumprimento da pena. Entendem-se ainda por pessoa privada de liberdade no sistema prisional os indivíduos maiores de 18 anos custodiados em unidades prisionais (excluem-se os tutelados pelo Sistema Nacional Socioeducativo – Sinase).

Atenção Primária Prisional (APP), treinamento do manejo de HIV, com objetivo de atualizar quanto às práticas clinicas no manejo do HIV.
Treinamento do cuidado da pessoa vivendo com HIV no sistema prisional.

Na população do sistema prisional é possível encontrar grande pluralidade, homens jovens, em sua maioria; estrangeiros; idosos; mulheres; crianças (filhos dessas mulheres privadas de liberdade) e populações vulneráveis, como indígenas, Lésbicas Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT), pessoas com transtornos mentais e com deficiências.

Todos os tipos de agravos em saúde que acometem a população geral também são encontrados no sistema prisional, mas podem ser potencializados devido às condições precárias de confinamento de grande parte das unidades prisionais e também à superlotação. Portanto, nesse cenário, é obrigatório que as políticas públicas sejam transversais, de forma a atender a todos em todas as suas especificidades.

A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

HIV: É um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae e é uma Infecção Sexualmente Transmissível. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns, como por exemplo:

  • Período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença;
  • Infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
  • Supressão do sistema imune.

Saiba mais clicando nos links:
https:https://www.as.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Cartilha-PNAISP.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aids-hiv

CURSO ONLINE SOBRE TABAGISMO

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã desta terça-feira, dia 24/09/2024, Camila de Souza Pereira – Fonoaudióloga e Ethel Cunha – Nutricionista  do CMS Padre Miguel – AP 5.1, participaram do curso online sobre tabagismo disponível na plataforma da Secretaria Municipal de Saúde, o encontro aconteceu na sala de tutoria da OTICS Bangu, o objetivo do curso é a capacitação permanente para os profissionais se atualizarem para promover uma assistência de excelência nas unidades de Atenção Primária.

Curso online sobre tabagismo disponível na plataforma da Secretaria Municipal de Saúde, objetiva a capacitação permanentes dos profissionais.
Camila de Souza Pereira – Fonoaudióloga e Ethel Cunha – Nutricionista  do CMS Padre Miguel – AP 5.1.

 

O PNCT articula a Rede de tratamento do tabagismo no SUS, o Programa Saber Saúde, as campanhas e outras ações educativas e a promoção de ambientes livres da fumaça do tabaco.

O uso do tabaco passou a ser identificado como fator de risco para uma série de doenças a partir da década de 1950. No Brasil, na década de 1970, começaram a surgir movimentos de controle do tabagismo liderados por profissionais de saúde e sociedades médicas. A atuação governamental, no nível federal, começou a institucionalizar-se em 1985 com a constituição do Grupo Assessor para o Controle do Tabagismo no Brasil e, em 1986, com a criação do Programa Nacional de Combate ao Fumo (INCA, 2011; INCA 2012; Romero, Costa e Silva, 2011; Cavalcante, 2005).

Desta forma, desde o final da década de 1980, sob a ótica da promoção da saúde, a gestão e governança do controle do tabagismo no Brasil vêm sendo articuladas pelo Ministério da Saúde através do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o que inclui o desenvolvimento de um conjunto de ações nacionais que integram o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). O Programa tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de produtos derivados do tabaco no Brasil. Para tanto, segue um modelo lógico no qual ações educativas, de comunicação, de atenção à saúde, junto com o apoio, a adoção ou cumprimento de medidas legislativas e econômicas, se potencializam para prevenir a iniciação do tabagismo, principalmente entre crianças, adolescentes e jovens; para promover a cessação de fumar; para proteger a população da exposição à fumaça ambiental do tabaco e reduzir o dano individual, social e ambiental dos produtos derivados do tabaco. O PNCT articula a Rede de tratamento do tabagismo no SUS, o Programa Saber Saúde, as campanhas e outras ações educativas e a promoção de ambientes livres de fumo.

Em novembro de 2005, o Brasil ratificou a Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco (CQCT/OMS), primeiro tratado internacional de saúde pública que tem como objetivo conter a epidemia global do tabagismo. A implantação do Programa Nacional de Controle do Tabagismo passa então a fazer parte da Política Nacional de Controle do Tabaco, que é orientada ao cumprimento das medidas e diretrizes da CQCT/OMS pelo país. Cabe ressaltar, que por todo o trabalho que já vinha sendo realizado, o Brasil teve um papel de destaque no processo de negociação deste Tratado.

O INCA desempenha várias funções nessa Política. A Divisão de Controle do Tabagismo (Ditab) tem articulado a internalização de ações e medidas da CQCT/OMS, também previstas no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030, no que diz respeito ao setor saúde, por meio do PNCT, como dito anteriormente. Enquanto Secretaria-Executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco (Conicq), a função do INCA é articular a participação e o alinhamento de todos os setores do governo aos objetivos e medidas previstas na Convenção. Cabe ressaltar que compete à Conicq a implementação das obrigações do tratado no país.

Curso online sobre tabagismo disponível na plataforma da Secretaria Municipal de Saúde, objetiva a capacitação permanentes dos profissionais.
Curso online sobre Tabagismo!

No decorrer de sua história e atualmente para a internalização da CQCT/OMS no setor saúde, o Ministério da Saúde e o INCA atuam em rede e desenvolvem ações com as equipes coordenadoras dos estados (secretarias estaduais de saúde e educação), que, por sua vez, multiplicam junto às equipes coordenadoras dos municípios (secretarias municipais de saúde e educação), para que elas desenvolvam as atividades de coordenação/gerência operacional e técnica do Programa. Estas últimas multiplicam as ações junto aos profissionais que atuam nas diferentes instituições envolvidas no controle do tabagismo e prevenção de câncer, como escolas, unidades de saúde, universidades, dentre outras.

O Programa Nacional de Controle do Tabagismo se destaca na articulação para implementação principalmente dos seguintes artigos da CQCT/OMS: 12 – Educação, comunicação, treinamento e conscientização do público; e 14 – Medidas de redução de demanda relativas à dependência e ao abandono do tabaco. Além disso, por meio de seu trabalho em rede, cria uma capilaridade que contribui na promoção e no fortalecimento de um ambiente favorável à implementação de todas as medidas e diretrizes de controle do tabaco no país, ainda que não estejam diretamente sob a governabilidade do setor saúde.

 

Fontes: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo

Vigilância dos Acidentes por Animais Peçonhentos

UTILIDADE PÚBLICA:

Nessa data, 09/09/2024, tivemos o primeiro encontro sobre vigilância dos acidentes por animais peçonhentos do Estado do Rio de janeiro. Este evento é uma iniciativa pioneira que visa promover a troca de conhecimentos e experiências entre os profissionais da área, fortalecendo as ações de vigilância e manejo dos acidentes por animais peçonhentos em nosso estado. O público alvo foram os profissionais  da Vigilância Ambiental que atuam nas áreas programáticas do município do Rio de Janeiro. O treinamento foi no Laboratório de Informática da OTICS Bangu, de maneira remota, participaram do treinamento, 4 profissionais AVS da AP 5.1.
Vigilância dos Acidentes por Animais Peçonhentos, tem como finalidade desenvolver ações de prevenção e/ou de redução da morbi-mortalidade.
Treinamento oline Vigilância Ambiental
A Vigilância dos Acidentes por Animais Peçonhentos, tem como finalidade desenvolver ações de prevenção e/ou de redução da morbi-mortalidade dos acidentes provocados por animais peçonhentos.

Apesar de muitos considerarem esses termos como sinônimos, existem distinções conceituais entre animais peçonhentos e venenosos. Ambos produzem toxinas em glândulas ou tecidos, mas os animais venenosos armazenam essas substâncias para defesa contra predadores, enquanto os peçonhentos têm a capacidade adicional de injetá-las ativamente, seja em presas para predar ou em predadores para se defender.

Para a injeção ativa das toxinas, os animais peçonhentos utilizam aparelhos inoculadores como dentes especializados, ferrões, quelíceras, cerdas urticantes, esporões, etc. As toxinas, em quantidades relevantes, causam lesões fisiopatológicas dose-dependentes a um organismo vivo, sendo denominadas zootoxinas quando produzidas por animais, e convencionou-se chamar de venenos as produzidas por animais venenosos, e peçonhas aquelas produzidas por animais peçonhentos. 

Vigilância dos Acidentes por Animais Peçonhentos, tem como finalidade desenvolver ações de prevenção e/ou de redução da morbi-mortalidade.
Treinamento oline Vigilância Ambiental

As funções desempenhadas por venenos e peçonhas estão relacionadas ao animal produtor destas substâncias: defesa contra predação, no caso dos venenos, e subjugação e detenção de presas e predadores, no caso das peçonhas. Além disso, podem exercer também função digestiva em alguns animais peçonhentos. 

Compreender estes conceitos é fundamental para a correta notificação dos acidentes por esses animais, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, uma vez que nem todo animal produz toxinas, e nem todo animal que produz toxinas é um animal peçonhento.

Vigilância dos Acidentes por Animais Peçonhentos, tem como finalidade desenvolver ações de prevenção e/ou de redução da morbi-mortalidade.
Treinamento oline Vigilância Ambiental

Algumas espécies de desses animais são consideradas de interesse em saúde pública no Brasil, devido à alta capacidade de proliferação em meios urbanos e a magnitude dos acidentes que provocam, seja em razão do número de acidentes que provocam em humanos, ao potencial de evolução clínica do envenenamento com gravidade ou de gerar sequelas temporárias e até mesmo permanentes. O Sistema Único de Saúde oferece gratuitamente antivenenos, conforme necessário, para uso no tratamento dos indivíduos acidentados.

No contexto brasileiro, os animais peçonhentos de interesse em saúde pública incluem algumas espécies de serpentes (gêneros Bothrops, Bothrocophias, Crotalus, Lachesis, Micrurus e Leptomicrurus), algumas espécies de escorpiões do gênero Tityus, aranhas dos gêneros Loxosceles, Phoneutria e Latrodectus, abelhas do gênero Apis e lagartas do gênero Lonomia.

Saiba mais, clicando aqui: VIGILÂNCIA AMBIENTAL