UTILIDADE PÚBLICA:
Nesta data, 22/07/2024, no auditório da OTICS Bangu, turno da manhã tivemos o segundo dia de prévia da apresentação do projeto piloto de Leishmaniose. O projeto foi realizado pelos Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) da AP 5.1, com o objetivo de qualificar as Unidades de Atenção Primária (UAPs) que integram o projeto. O assunto abordado foi, o conhecimento e diagnóstico de Leishmaniose. O responsável pelo treinamento foi Ricardo Nascimento da Silva – AVS – AP 5.1.
As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral, que ataca órgãos internos.
As leishmanioses tegumentares causam lesões na pele, mais comumente ulcerações e, em casos mais graves (leishmaniose mucosa), atacam as mucosas do nariz e da boca. Já a leishmaniose visceral, como o próprio nome indica, afeta as vísceras (ou órgãos internos), sobretudo fígado, baço, gânglios linfáticos e medula óssea, podendo levar à morte. Os sintomas incluem febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do baço, hemorragias e imunodeficiência. Doenças causadas por bactérias (principalmente pneumonias) ou manifestações hemorrágicas são as causas mais frequentes de óbito nos casos de leishmaniose visceral, especialmente em crianças.
O diagnóstico é feito por exame direto ou cultivo de material obtido dos tecidos infectados (medula óssea, pele ou mucosas da face) por aspiração, biópsia ou raspado das lesões do paciente. Há também métodos imunológicos que avaliam a resposta de células do sistema imunológico e a presença de anticorpos anti-Leishmania. Nessa categoria, estão incluídos o teste cutâneo de Montenegro e exames de sangue.
Não há vacina contra as leishmanioses humanas. As medidas mais utilizadas para a prevenção da doença se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.
As principais orientações são o uso de repelentes, evitar os horários e ambientes onde esses vetores possam ter atividade, a utilização de mosquiteiros de tela fina e, dentro do possível, a colocação de telas de proteção nas janelas. Outras medidas importantes são manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos; realizar podas periódicas nas árvores para que não se criem os ambientes sombreados; além de não acumular lixo orgânico, objetivando evitar a presença mamíferos próximos às residências, como marsupiais e roedores, que são prováveis fontes de infecção.
Saiba mais clicando aqui: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/leishmaniose-visceral
https://portal.fiocruz.br/doenca/leishmaniose