Neste dia. 26/03/2024, turno manhã e tarde, no auditório da OTICS Bangu, tivemos a reunião de Responsáveis Técnicos (RT) de Enfermagem e Medicina, participaram do encontro, 60 profissionais das categorias de referência, sendo 30 profissionais pela manha e 30 a tarde, o público alvo foram os enfermeiros e médicos – RTs das unidades da Atenção Primária à Saúde (APS), os assuntos abordados foram, Infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB/TB), o objetivo da capacitação, é promover a educação permanente para os profissionais de saúde com o treinamento em serviço, para maior apropriação nos atendimentos terapêuticos, os responsáveis pela capacitação foram, Vanessa Henriques – Enfermeira RT, Priscila Mafra – Médica RT e Fausto Gueiros – Enfermeiro da linha de cuidado da tuberculose – CAP 5.1.
TURMA MANHÃ
A investigação de contatos das pessoas com TB pulmonar/laríngea ativa é de fundamental importância para o controle da doença. Essa ação permite, além do diagnóstico precoce da TB, identificar as pessoas com ILTB e indicar o tratamento adequado, visando prevenir o desenvolvimento da TB ativa. A avaliação do grau de exposição do contato deve ser individualizada, considerando a forma da doença do caso-fonte, o ambiente e o tempo de exposição. Além dos contatos dos casos de TB pulmonar e/ou laríngea, três outras populações merecem especial atenção durante o rastreamento para a identificação da ILTB: pessoas vivendo com HIV (PVHIV), crianças menores de dez anos e profissionais de saúde. O foco especial nas PVHIV se deve ao risco aumentado de desenvolvimento de doença ativa, em razão da resposta imunológica menos eficaz. As PVHIV que são contatos de pessoas com TB ativa (pulmonar ou laríngea) deverão realizar o tratamento para ILTB, independentemente do resultado da prova tuberculínica (PT) ou do IGRA, assim como as PVHIV com contagem de CD4 ≤ 350 células/µL5 . Já para os profissionais de saúde, essa atenção se deve à exposição constante a pessoas com TB, o que aumenta seu risco de infecção por M. tuberculosis. Nesses profissionais, deve-se sempre buscar e considerar a possibilidade de infecção recente. Crianças, por sua vez, devido ao risco aumentado de desenvolvimento da TB ativa após a primoinfecção, devem ser avaliadas clinicamente de forma imediata. É válido ressaltar que a vacina BCG, quando realizada em crianças com menos de um ano de idade, apresenta pouca interferência na reação à PT. Assim, a avaliação com PT positiva deve ser valorizada para a indicação do tratamento preventivo.
TURMA TARDE
O rastreio da ILTB sempre deve se iniciar pela exclusão da TB ativa (pulmonar/laríngea ou extrapulmonar). O diagnóstico da ILTB deve ser realizado prioritariamente na atenção primária, ou nas referências secundária e terciária, com especial atenção às populações sob maior risco de adoecimento5 . O diagnóstico da ILTB deve ser realizado por meio dos testes da PT ou do IGRA.
Fonte: https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/2022/af_protocolo_vigilancia_iltb_2ed_9jun22_ok_web.pdf