Treinamento Suporte Básico de Vida – SBV no auditório da OTICS Bangu, foi ministrado na parte da tarde desta quinta-feira, 10 de outubro de 2024. Os responsáveis pela capacitação foram, Wallace Amarantes Borges, Erica da Silva Pinheiro, Mariana dos Santos, Thamires Rosa Tonon, todos Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá, localizada na Av. Marechal Fontenele, 3555 – Jardim Sulacap, Rio de Janeiro.
Estiveram presentes 34 profissionais da Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1, dentre as categorias, odontologia, faturamento, setor de ostomia, técnicos de enfermagem, enfermeiros, administrativos e diretoria.
Este protocolo é um conjunto de diretrizes e procedimentos médicos mais complexos utilizados por profissionais de saúde altamente treinados para oferecer assistência em situações de emergência crítica.
A turma desenvolveu conhecimentos em:
Definição e Reconhecimento da Parada Cardiorrespiratória (PCR);
Cadeia de Sobrevivência e Primeiros passos da PCR;
Vigilância, prevenção e possíveis etiologias da PCR;
Condutas para adulto, gestante, criança e bebê na PCR;
Boa ventilação e dispositivos extra glóticos;
Avaliação de ritmos cardíacos;
Uso de desfibrilador Externo Automático – DEA;
Dinâmica efetiva de atendimento na PCR e Manobra de desengasgo.
BC1 – Avaliação primária do paciente (agravo clínico)
Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Em toda abordagem de pacientes com agravo clínico.
Conduta:
1. Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e expansão torácica:
• se não responsivo e sem movimentos respiratórios, checar pulso central:
• se pulso ausente, iniciar Protocolo BC5 (PCR); e
• se pulso presente, abrir VA com manobras manuais (hiperextensão da cabeça e elevação do queixo) e
iniciar suporte ventilatório Protocolo BC4 (Parada Respiratória).
• se não responsivo com movimentos respiratórios: garantir a permeabilidade de via aérea e considerar
suporte ventilatório; e
• se responsivo, prosseguir avaliação.
2. Avaliar permeabilidade de via aérea (VA) e corrigir situações de risco com: hiperextensão da cabeça e
elevação do queixo, cânula orofaríngea, aspiração e retirada de próteses, se necessário.
3. Avaliar ventilação:
• padrão ventilatório;
• simetria torácica;
• frequência respiratória; e
• considerar a administração de O 2
4. Avaliar estado circulatório:
• presença de hemorragias externas de natureza não traumática;
• pulsos periféricos ou centrais: frequência, ritmo, amplitude, simetria;
• tempo de enchimento capilar;
• pele: coloração e temperatura; e
• na presença de sangramento ativo, considerar compressão direta, se possível.
5. Avaliar estado neurológico:
• Escala de Coma de Glasgow; e
• avaliação pupilar: foto-reatividade e simetria.
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