Nesta data de 21 de fevereiro de 2025, no auditório da OTICS Bangu, tivemos capacitação de “Tuberculose e Serviço Social”, participaram do evento 60 profissionais, o público alvo foram os profissionais, Assistentes Socias das redes do Sistema Único de Saúde (SUS) e Sistema Único de Assistência Social (SUAS) dos territórios das CAPs 5.1 e 5.3. O evento teve o objetivo de alinhar o trabalho do Serviço Social dos territórios dessas CAPs no que se refere às questões sociais que envolvem os pacientes de Tuberculose e o seu tratamento. Os responsáveis palestrantes foram, Maíra Guazzi- Assistente Social – Coordenação do Núcleo de Assistentes Socias(SES), Andrea Salustriano- Assistente Social (SES/Coordenadora Curso SUS e SUAS), Raquel Hushi – Assistente Social (SES- Palestrante aula SUAS), Thainna Nogueira – Enfermeira Especialista (SES- Palestrante aula SUS e introdução à TB), representando a CAP 5.1 – Lúcia Regina da Divisão de Ações e Programas de Saúde (DAPS) e Ana Cristina de Oliveira enfermeira da linha de cuidado da tuberculose – DAPS. O evento teve a participação dos profissionais da Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose – REDE-TB – equipe da Vania Araújo – Gestora de Projeto.

A tuberculose é uma doença infecciosa, transmitida por via respiratória, que afeta principalmente os pulmões, apresentando, no entanto, potencial para acometer outros órgãos. A apresentação pulmonar é o foco das ações de controle da doença. O objetivo das equipes de saúde deve ser o diagnóstico precoce, a pronta instituição do tratamento adequado, a cura dos casos e a avaliação dos contactantes, interrompendo, assim, a cadeia de transmissão. O agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis, um bacilo com crescimento variável, podendo ser rápido (3 horas) nas paredes das cavidades pulmonares ou lento (18 a 20 horas) em lesões fechadas e intracelulares. As vias aéreas são a principal porta de entrada, e por ser um bacilo aeróbio estrito infecta principalmente o pulmão, favorecendo sua transmissão através da tosse. O tempo de exposição necessário para uma infecção evoluir para doença varia entre 100 e 200 horas. Os fatores que favorecem a transmissão são: a doença pulmonar cavitária, quantidade e vigor da tosse e tempo de convivência em ambientes fechados (contato prolongado) com o doente com tuberculose ativa pulmonar ou laríngea.12 O enfrentamento da tuberculose requer a ação intersetorial do poder público por meio da compreensão dos múltiplos fatores que perpetuam a doença no município. Entretanto, a Saúde assume papel central na oferta de cuidados aos pacientes acometidos pela doença, sua família e comunidade. E as unidades de atenção primária, como vanguarda do estado nas comunidades, são os locais preferenciais para identificação dos casos, manejo dos infectados e proposição de medidas para mitigação do espalhamento da doença.
A doença é causada por uma bactéria (Mycobacterium Tuberculosis) que afeta com mais frequência os pulmões, mas pode infectar qualquer parte do corpo, incluindo os ossos e o sistema nervoso. A transmissão e causada pela bactéria se espalha pelo ar quando pessoas infectadas tossem, falam, cospem ou espirram.
Sintomas
A maioria das pessoas expostas à TB nunca desenvolvem os sintomas, já que a bactéria pode viver na forma inativa dentro do corpo. Entretanto, se o sistema imunológico enfraquecer, como acontece com pessoas com desnutrição, pessoas vivendo com HIV/Aids e com pessoas idosas, a bactéria da tuberculose pode se tornar ativa. Entre 5 e 10% das pessoas infectadas com a bactéria têm o risco de desenvolver a forma ativa e contagiosa da doença em algum ponto de suas vidas.
Os sintomas da tuberculose ativa incluem:
- Tosse persistente (por mais de duas semanas), que pode apresentar-se com sangue ou escarro;
- Febre;
- Sudoração noturna;
- Perda de peso;
- Dores no peito;
- Fadiga