18 de Novembro – Dia Nacional de Combate ao Racismo

Neste mês da Consciência Negra, o Ministério da Saúde realiza, no Rio de Janeiro, a campanha “Novembro Negro 2024: Saúde Sem Racismo”, que contará com uma série de ações nos hospitais e institutos federais. Com apoio da Secretaria Especializada de Atenção à Saúde (Saes), a campanha tem como objetivo combater o racismo e promover e divulgar a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), como estratégia para afirmação do princípio de equidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre as atividades, ocorreu nesta segunda-feira (11) a cerimônia de abertura da exposição ‘Sorriso Negro’, com fotos de trabalhadores negros do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (Sems/RJ), da Comissão de Ética do Ministério da Saúde no Estado do Rio de Janeiro (CERJ) e outros órgãos da pasta no Rio de Janeiro.

“Neste Novembro Negro, realizamos um esforço coletivo que culminou na intensa programação já em curso nas unidades envolvidas. Pedimos que todos os presentes possam se tornar multiplicadores da importância dessa pauta. Cinquenta e seis por cento da população brasileira se autodeclara preta e parda, esta é a população que frequenta os nossos hospitais e para quem devemos produzir um cuidado que considere as especificidades e condições de vida apresentadas”, disse Cintia Nery, coordenadora do Grupo de Trabalho de Diversidade e Equidade dos Hospitais Federais.

O Grupo de Trabalho de Diversidade e Equidade é composto por representantes do DGH, Hospitais Federais e Institutos Nacionais, todos vinculados à Saes, além de integrantes da Comissão de Ética. As ações também contam com o apoio da Assessoria para Equidade Racial em Saúde do ministério. Fontes: Ministério da Saúde.

Chamado de Novembro Negro, este mês conta com duas datas importantes para a promoção da igualdade racial. Neste sábado (18/11) é o Dia Nacional de Combate ao Racismo, já na próxima segunda-feira (20/11) é o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

As duas referências são uma amostra da evolução das políticas públicas de combate ao racismo e desigualdade racial no Brasil em mais de 70 anos. O Dia Nacional de Combate ao Racismo é marcado pela aprovação da Lei nº 1.390, de 3 de julho de 1951, sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas. A legislação determina que constitui contravenção penal a recusa, por parte de estabelecimento comercial ou de ensino de qualquer natureza, de hospedar, servir, atender ou receber cliente, comprador ou aluno, por preconceito de raça ou de cor.

Já o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra só foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, que ficava entre Alagoas e Pernambuco. Mas os avanços nas políticas de igualdade racial ganharam impulso bem antes, em 2003, no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a Seppir, com status de ministério.

O diretor de Políticas de Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial (MIR), Yuri Silva, ressalta que a criação da pasta, no atual governo, marca a continuidade das políticas públicas de igualdade racial que estão institucionalizadas há mais de 20 anos. Ele cita programas criados durante esse tempo como o Plano Juventude Viva, que buscou reduzir a vulnerabilidade dos jovens em situações de violência e a aprovação da Lei de Cotas, que passou por atualização neste ano e incluiu estudantes quilombolas como beneficiários das cotas. “A Lei de Cotas é uma política absolutamente vitoriosa. É, sem dúvida, a política de igualdade racial empreendida no Brasil nos últimos 20 anos. Conseguiu alterar a fotografia da universidade brasileira, transformando a universidade num ambiente popular com pessoas negras, indígenas, quilombolas e mulheres”, destaca. Fonte: Novembro Negro

OTICS Bangu, sempre levando informações para nossos leitores!

 

 

Agosto Dourado

UTILIDADE PÚBLICA:

Em celebração ao Agosto Dourado, campanha de conscientização sobre a importância da amamentação, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça a iniciativa em prol do aumento das taxas de aleitamento materno, conforme indicação da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). A cor dourada foi estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera o leite materno um “alimento de ouro”. No Brasil a campanha de Agosto Dourado é instituída pela Lei Federal n°13.345 de 12 de abril de 2017. A OTICS Bangu levando informações de saúde para a população. Profissionais de saúde do CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho, promoveram uma ação sobre o tema para conscientização da mulheres sobre a importância do leite materno.

Agosto Dourado - O leite materno humano é alimento perfeito, o remédio mais específico que a criança receberá em toda a vida.
Ação Agosto Dourado CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1

 Agosto Dourado é uma iniciativa que busca incentivar o aleitamento materno, reforçando que recém-nascidos devem ser alimentados somente com leite materno até os seis meses de idade e que o aleitamento deve ser mantido como costume até os dois anos de idade de uma criança.

Ainda de acordo com a OMS, a recomendação é que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade. E que, mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos, sigam sendo amamentados até, pelo menos, os 2 anos de idade. Além disso, a hora de ouro (“golden hour”) é a primeira hora da mãe com o recém-nascido. Com o intuito de possibilitar o contato da mãe com o bebê imediatamente após o parto, este momento foi idealizado para promover a continuação do vínculo que começou durante a gestação e ajudar o bebê na transição do útero para o ambiente externo.

Agosto Dourado - O leite materno humano é alimento perfeito, o remédio mais específico que a criança receberá em toda a vida.
Ação Agosto Dourado CMS Manoel Guilherme da Silveira Filho – AP 5.1

 “Na ANS, consideramos muito importante estimular a amamentação por suas vantagens nutricionais e por possuir anticorpos,  favorecendo a proteção contra infecções, alergias e diarreia. Para isso, temos algumas iniciativas na Agência como o Movimento Parto Adequado e a Certificação em Parto Adequado, que envolvem as operadoras neste esforço de conscientização e de promoção de melhores práticas”, declarou Maurício Nunes, diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS.

Segundo o Ministério da Saúde, o ato de amamentar é bom não só para a saúde do bebê, como também para a saúde da mulher, pois reduz as chances de sangramento pós-parto; ou de desenvolver anemia, câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto do coração. A amamentação ainda colabora com a mulher a perder mais rápido o peso que ganhou durante a gravidez.

 “O leite materno humano é muito mais do que um alimento perfeito, é, provavelmente, o remédio mais específico e personalizado que a criança receberá em toda a vida”, comenta Ana Paula Cavalcante, Gerente de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade Setorial da Agência.

 

Fonte: https://www.gov.br/ans/pt-br/assuntos/noticias/beneficiario/agosto-dourado-campanha-incentiva-o-aleitamento-materno

Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

Todos os anos, globalmente, comemora-se o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. A data figura no calendário da Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1998 com o objetivo de gerar ações de conscientização, esclarecimento sobre as manifestações da enfermidade e apresentação das possibilidades de tratamento.

A campanha acontece em 11 de abril, homenageando o nascimento do médico inglês James Parkinson, pioneiro ao pesquisar a “paralisia agitante”, como era conhecida a doença no século XIX.

A OMS estima que 1% da população acima dos 65 anos conviverá com algum grau de doenças relacionadas com o Parkinson. Com o aumento da expectativa média de vida da população, prevê-se que o número possa chegar a 3% até 2030, configurando-se como a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atrás apenas do Alzheimer.

A despeito de quase sempre se manifestar em pessoas idosas, os casos abaixo dos 60 anos vêm aumentando. De acordo com a Organização, é possível que de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados tenham menos de 50 e cerca de 2% podem estar abaixo dos 40 anos de idade.

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa que acomete pessoas por volta dos 60 anos de idade, caracterizada por lentidão de movimento, associada a rigidez e/ou tremor de repouso. O diagnóstico é clínico e feito quando surgem os sintomas motores.

A DP ocorre pela degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a dopamina, responsável pela condução das correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou a diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os sintomas característicos.

Os sintomas não motores como distúrbios do sono, depressão, dor, fadiga, alteração do olfato, constipação intestinal, entre outros, também fazem parte do quadro clínico. A identificação precoce e o tratamento são essenciais para a melhora da qualidade de vida dos indivíduos acometidos.

Apesar dos avanços científicos, ainda não há cura para a DP, que é progressiva (variável em cada paciente) e de causa desconhecida, porém, muitas são as estratégias de tratamento, uma vez que, existem vários fármacos antiparkinsonianos disponíveis no Brasil. Além disso, o acompanhamento com médico especialista contribui para a boa evolução dos pacientes. Terapias não medicamentosas como: exercício físico, fisioterapia e terapia fonoaudiológica, contribuem para a uma melhor qualidade de vida e de prognóstico para essas pessoas.

 

Saiba mais clicando aqui: https://bvsms.saude.gov.br/11-4-dia-mundial-de-conscientizacao-da-doenca-de-parkinson-2/#!