Dia do Orgulho Autista

O Dia do Orgulho Autista, celebrado em 18 de junho, chama a atenção para a inclusão e o respeito à neurodiversidade. No Rio de Janeiro, o Censo Demográfico 2022 do IBGE revelou que cerca de 215 mil pessoas vivem com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Segundo o secretário especial de Inclusão da Prefeitura, João Mendes de Jesus, “é muito interessante e útil o conjunto de informações colhido pelo IBGE, particularmente no que diz respeito ao Rio de Janeiro, sendo o terceiro Estado da Federação com pessoas diagnosticadas com TEA, bem como são 215 mil cidadãos e cidadãs autistas que moram no Rio”. Ele destacou que esses dados são fundamentais para planejar ações em saúde, educação, emprego e integração social.
A divulgação de estatísticas sobre pessoas autistas ao nível municipal permite que o poder público direcione investimentos com mais precisão. A partir dessa base, espera-se ampliar o acesso a diagnóstico precoce, serviços especializados, adaptações educacionais e programas de apoio ao desenvolvimento e à participação social dos autistas cariocas.
A data também reforça a importância de conscientizar a sociedade sobre o potencial e as contribuições das pessoas com TEA. Além disso, destaca a necessidade de ambientes mais acessíveis e acolhedores, nos quais cada indivíduo possa ser reconhecido e valorizado pelo que é: uma parte viva e plena da diversidade humana. Como parte das ações deste mês, a Secretaria Especial de Inclusão (SEI-Rio) promoverá um workshop no próximo dia 25 de junho, no Shopping Metropolitano, das 14h30 às 18h, reunindo pessoas autistas, famílias, profissionais e autoridades para trocar experiências e construir caminhos de inclusão.
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Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo

02/4 – Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo

A data, estabelecida em 2.007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.

Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas. As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores. As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.

Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo

Sintomas:

De acordo com o quadro clínico, os sintomas podem ser divididos em 3 grupos:

– ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;

– o paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;

– domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do normal.

Tratamento:

O autismo é um transtorno crônico mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.

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Fontes:

Associação de Amigos do Autista

Blog da Saúde do Ministério da Saúde

Lei nº 12.764/2.012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

 

Fonte: https://prefeitura.rio/cidade/evento-com-acoes-de-diversas-secretarias-no-planetario-lembra-o-dia-mundial-de-conscientizacao-do-autismo/