Matriciamento com paciente surdo fortalece ações de Acessibilidade Comunicativa no SUS
Na manhã do dia 16 de outubro de 2025, a Sala de Apoio à Gestão da OTICS Bangu foi o espaço destinado à realização de um matriciamento voltado ao acompanhamento de um paciente surdo no âmbito da Atenção Primária à Saúde, com foco na Acessibilidade Comunicativa e no fortalecimento do cuidado inclusivo na Área Programática 5.1 (AP 5.1). A atividade teve como objetivo promover o matriciamento da equipe de saúde para o acompanhamento qualificado de paciente surdo, assegurando o direito à comunicação acessível, o acolhimento sem barreiras e o acesso integral aos serviços do SUS.
Durante o encontro, foram abordados temas como: Barreiras de comunicação enfrentadas por pessoas surdas nos serviços de saúde; a importância do uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio de comunicação e inclusão; estratégias de acolhimento e escuta qualificada voltadas à população surda; adequações nos fluxos de atendimento e encaminhamento na rede SUS; o papel da Equipe de Acessibilidade Comunicativa no suporte aos profissionais de saúde e a definição de responsabilidades e plano de acompanhamento do caso.

A atividade contou com a participação da equipe de apoiadores da CAP 5.1, Elvis Ferreira e Jaqueline Nascimento (Apoiadores da Equipe de Acessibilidade/RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra – SIPN/DAPS/CAP 5.1), Willian Inácio e Yasmin Guimarães (Apoiadores Surdos da Equipe de Acessibilidade Comunicativa da CAP 5.1), além da fonoaudióloga Renata Reis, do Centro Especializado de Reabilitação (CER).
A ação reforça o compromisso da CAP 5.1 e da OTICS Bangu com a promoção da inclusão, equidade e acessibilidade comunicativa no SUS, fortalecendo práticas que garantem um cuidado humanizado e integral, respeitando as diversidades linguísticas e culturais da população surda no território.

🩺 Fontes e Referências Técnicas
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Ministério da Saúde (MS)
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Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência – Brasília: Ministério da Saúde.
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Diretrizes para a Atenção à Saúde da Pessoa Surda no SUS – Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS).
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Manual de Acessibilidade Comunicativa no SUS – Departamento de Acessibilidade e Inclusão (DASI/MS).
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Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio)
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Plano Municipal de Acessibilidade em Saúde.
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Diretrizes da Coordenação de Área Programática 5.1 (CAP 5.1) – Seção de Acessibilidade Comunicativa e Saúde Integral da População Negra (SIPN).
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Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência – Centro Especializado de Reabilitação (CER).
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Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015)
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Estabelece o direito à comunicação acessível e o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos serviços públicos, incluindo o SUS.
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Decreto nº 5.626/2005
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Regulamenta a Lei nº 10.436/2002, que reconhece a Libras como meio legal de comunicação e expressão, e garante a acessibilidade comunicativa nas instituições públicas.
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Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS)
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Saúde Acessível: Estratégias de Inclusão e Comunicação para Pessoas com Deficiência Auditiva no Sistema Público de Saúde.
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