Qualificação técnico-operacional dos AVS

 

Qualificação técnico-operacional reúne Agentes de Vigilância em Saúde Ambiental na OTICS Bangu

No dia 24 de setembro de 2025, a OTICS Bangu sediou a Qualificação Técnico-Operacional dos Agentes de Vigilância em Saúde Ambiental, realizada no auditório da unidade, das 8h às 16h. O evento teve como público-alvo os profissionais que atuam diretamente na colocação e retirada de ovitrampas, totalizando 75 participantes, distribuídos em três turnos: Setor 1 (8h30 às 10h), Setor 2 (10h30 às 12h) e Setor 3 (13h30 às 15h), cada um reunindo 25 agentes.

A atividade foi conduzida por Áurea Caroline do Vale Silva, Agente de Vigilância em Saúde (Equipe de Fatores de Risco Biológico da AP 5.1), que trouxe atualizações e aprofundou conhecimentos fundamentais sobre a vigilância entomológica dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Setor 1 (8h30 às 10h)

Qualificação técnico-operacional dos AVS - O objetivo central fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes.

Qualificação técnico-operacional dos AVS - O objetivo central fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes.

Qualificação técnico-operacional dos AVS - O objetivo central fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes.
Entre os principais assuntos abordados, destacaram-se:
  • Monitoramento entomológico com ovitrampas e controle vetorial dos mosquitos transmissores de arboviroses;
  • Bloqueio vetorial baseado no Índice de Densidade de Ovos (IDO) identificado pelas ovitrampas;
  • Atualização das Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle das Arboviroses Urbanas – 2025, documento orientador das práticas em saúde pública no enfrentamento de doenças como Dengue, Chikungunya e Zika.

Setor 2 (10h30 às 12h)

Qualificação técnico-operacional dos AVS - O objetivo central fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes.

Qualificação técnico-operacional dos AVS - O objetivo central fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes.

Qualificação técnico-operacional dos AVS - O objetivo central fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes.

O objetivo central da qualificação foi fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes. A iniciativa reafirma o compromisso com uma prática mais eficaz e alinhada às políticas públicas de saúde, reforçando o papel essencial da vigilância entomológica na redução de riscos à população.

Setor 3 (13h30 às 15h)

Qualificação técnico-operacional dos AVS - O objetivo central fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes.

Qualificação técnico-operacional dos AVS - O objetivo central fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes.

Qualificação técnico-operacional dos AVS - O objetivo central fortalecer as ações de prevenção e controle das arboviroses urbanas, promovendo o uso de novas tecnologias e estratégias baseadas em evidências para aprimorar a atuação dos agentes.

A revisão das Diretrizes Nacionais de Prevenção e Controle de Arboviroses é fruto da consolidação de anos de pesquisas financiadas e acompanhadas pelo Ministério da Saúde desde 2016, com a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) e Internacional (ESPII), em razão da epidemia de Zika e de suas consequências. Dengue, chikungunya e Zika, as chamadas arboviroses urbanas, compartilham de sintomas comuns e do mesmo vetor, o Aedes aegypti, altamente urbanizado e adaptado em nosso país. O Brasil e outras nações das Américas do Sul e Central possuem determinantes sociais e ambientais que fazem com que a eliminação do vetor seja algo inatingível nas próximas décadas. Neste sentido, é importante refletir sobre possibilidades de intervenção
em controle vetorial que possam minimizar o impacto das epidemias sobre as populações. Sabemos que existem alternativas eficientes, que, se direcionadas para cenários específicos e combinadas no território, têm grande potencial. Estas tecnologias inovadoras ainda não foram suficientemente escalonadas, e esta Diretriz se propõe a orientar sua aplicação, tendo como ponto de partida o fato de que os territórios não são homogêneos, e, por esta razão, a estratificação de risco é fundamental para qualquer planejamento. Somadas à estratificação de risco, as ovitrampas são capazes de gerar indicadores sensíveis da
presença e persistência do vetor em determinadas áreas, favorecendo o direcionamento das ações de controle vetorial que necessitam ser intensificadas.
Também é preciso reconhecer que populações que possuem menor acesso a saneamento e vivem em condições mais precárias – em territórios muitas vezes expostos a violência, onde as ações de saúde pouco chegam – são mais vulneráveis ao adoecimento por dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes. Também as populações indígenas que vivem em áreas de preservação ambiental, onde o uso de inseticidas não é indicado, podem se
beneficiar de outras tecnologias. As intervenções sobre o problema continuam transcendendo o setor saúde, e os esforços por ações intersetoriais e interfederativas se tornam cada vez mais necessários. Com esse propósito, técnicos da Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses da Secretaria
de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), além de outras áreas do Ministério da Saúde, pesquisadores, especialistas e gestores do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), ao longo dos últimos anos, a partir dos resultados das pesquisas financiadas, das experiências exitosas realizadas e das novas evidências publicadas, vêm discutindo as temáticas de vigilância, prevenção e controle das doenças transmitidas por vetores, incluindo novas estratégias de vigilância entomológica e controle de vetores. Assim, a SVSA apresenta as novas Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle das Arboviroses Urbanas, as quais precisam ser adaptadas às realidades locais, e devem necessariamente envolver a população, distintos setores governamentais internos e externos à saúde e, notadamente, os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e de Combate às Endemias (ACEs), para alcance do êxito esperado. Cabe destacar que, diferentemente da versão de 2009, as diretrizes aqui apresentadas têm enfoque nas ações de vigilância entomológica do Aedes sp. e no controle vetorial. Os demais componentes, como a assistência em saúde e a vigilância epidemiológica, tiveram publicados seus próprios guias. Assim, é possível que as atualizações sejam realizadas oportunamente para cada eixo, evitando-se conflitos entre as informações nos documentos vigentes. Esta Diretriz é um marco de inovação em quase 40 anos de transmissão sustentada de dengue no Brasil, de uma década da introdução do chikungunya e de quase dez anos da emergência de Zika no país. Implementar mudanças no controle vetorial e na vigilância entomológica será desafiador, porém, é urgente buscar novas alternativas, diante da magnitude e da carga das arboviroses no nosso país.

Fontes: