Nesta tarde do dia 24 de julho de 2025, na sala de apoio à gestão da OTICS Bangu, tivemos o treinamento de imersão em imunização 2025. A capacitação aconteceu na modalidade online. Os temas abordados foram: ações de bloqueio vacinal (critérios, fluxos e execução); calendário vacinal (especificação, técnicas e aplicabilidade); fundamentos e boas práticas na sala de vacina; imunização em situação de internação (tema deste dia) e calendários especiais e vacinação do prematuro. O público-alvo foram os enfermeiros e técnicos de enfermagem das unidades de Atenção Primária, o treinamento em visa preparar os profissionais de saúde para atuarem com segurança, eficácia e responsabilidade na área de imunização, promovendo a saúde e o bem-estar da população. Responsável pelo treinamento foram as CAPs locais. Estavam aqui presentes as profissionais Leticia Oliveira (Enfermeira do CMS Manoel Guilherme AP 5.1), Felícia Corina Cardoso e Andrea Santos Silva (Técnicas de Enfermagem do CMS Manoel Guilherme AP 5.1).

A Atenção Primária à Saúde (APS) tem em suas prioridades a vacinação para eliminação e/ou erradicação de doenças prevenidas por vacinas, ou seja, doenças imunopreviníveis, com papel relevante para a prevenção do adoecimento e morte por essas doenças. A ação de vacinação foi uma das medidas mais bem-sucedidas relacionada a saúde pública em todo o mundo, que impactou no controle de doenças infeciosas.
A vacinação é fundamental para a saúde individual e coletiva, sendo que muitas doenças que eram comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública, tornando-se histórias para as novas gerações. Evento atribuído a vacinação massiva da população como: poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche. A vacinação protege você e a população, pois evita que doenças imunopreviníveis se espalhem.
O cenário nacional atual tem sido preocupante por apresentar baixas coberturas vacinais, ocasionando a reintrodução de doenças já eliminadas a exemplo do sarampo em 2018, e o risco elevado de reintrodução da poliomielite. Visto que o ideal é alcançar 95% de cobertura para todas as vacinas (exceto HPV, Febre Amarela, Rotavirus e Meningo ACWY).
A vacinação é reconhecida como uma das mais eficazes estratégias para preservar a saúde da população e fortalecer uma sociedade saudável e resistente. Além de prevenir doenças graves, a imunização contribui para reduzir a disseminação desses agentes infecciosos na comunidade, protegendo aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde.
A política de vacinação é responsabilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Estabelecido em 1973, o PNI desempenha um papel fundamental na promoção da saúde da população brasileira. Por meio do programa, o governo federal disponibiliza gratuitamente no Sistema Único de Saúde – SUS 47 imunobiológicos: 30 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas. Essas vacinas incluem tanto as presentes no calendário nacional de vacinação quanto as indicadas para grupos em condições clínicas especiais, como pessoas com HIV ou indivíduos em tratamento de algumas doenças (câncer, insuficiência renal, entre outras), aplicadas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), e inclui também as vacinas COVID-19 e outras administradas em situações específicas.
O calendário nacional de vacinação contempla, na rotina dos serviços, 19 vacinas que protegem o indivíduo em todos ciclos de vida, desde o nascimento. Entre as doenças imunopreveníveis por essas vacinas estão a poliomelite, sarampo, rubéola, tétano, coqueluche e outras doenças graves e muitas vezes fatais. O PNI é responsável por coordenar as campanhas anuais de vacinação. Essas campanhas têm como objetivo alcançar altas coberturas vacinais, garantindo a proteção individual e coletiva contra diversas doenças. Assim, o Ministério da Saúde atua em conjunto com estados, municípios e o Distrito Federal para garantir o acesso equitativo às vacinas em todo o país.
