Todos os anos, globalmente, comemora-se o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. A data figura no calendário da Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1998 com o objetivo de gerar ações de conscientização, esclarecimento sobre as manifestações da enfermidade e apresentação das possibilidades de tratamento.
A campanha acontece em 11 de abril, homenageando o nascimento do médico inglês James Parkinson, pioneiro ao pesquisar a “paralisia agitante”, como era conhecida a doença no século XIX.
A OMS estima que 1% da população acima dos 65 anos conviverá com algum grau de doenças relacionadas com o Parkinson. Com o aumento da expectativa média de vida da população, prevê-se que o número possa chegar a 3% até 2030, configurando-se como a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atrás apenas do Alzheimer.
A despeito de quase sempre se manifestar em pessoas idosas, os casos abaixo dos 60 anos vêm aumentando. De acordo com a Organização, é possível que de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados tenham menos de 50 e cerca de 2% podem estar abaixo dos 40 anos de idade.
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa que acomete pessoas por volta dos 60 anos de idade, caracterizada por lentidão de movimento, associada a rigidez e/ou tremor de repouso. O diagnóstico é clínico e feito quando surgem os sintomas motores.
A DP ocorre pela degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a dopamina, responsável pela condução das correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou a diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os sintomas característicos.
Os sintomas não motores como distúrbios do sono, depressão, dor, fadiga, alteração do olfato, constipação intestinal, entre outros, também fazem parte do quadro clínico. A identificação precoce e o tratamento são essenciais para a melhora da qualidade de vida dos indivíduos acometidos.
Apesar dos avanços científicos, ainda não há cura para a DP, que é progressiva (variável em cada paciente) e de causa desconhecida, porém, muitas são as estratégias de tratamento, uma vez que, existem vários fármacos antiparkinsonianos disponíveis no Brasil. Além disso, o acompanhamento com médico especialista contribui para a boa evolução dos pacientes. Terapias não medicamentosas como: exercício físico, fisioterapia e terapia fonoaudiológica, contribuem para a uma melhor qualidade de vida e de prognóstico para essas pessoas.
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