Reunião de RT na OTICS Bangu
Na manhã do dia 30 de setembro de 2025, aconteceu no auditório da OTICS Bangu a Reunião de RT, que reuniu cerca de 26 participantes, entre médicos e enfermeiros da Área Programática 5.1. O encontro teve como objetivo capacitar os RT de Enfermagem e Medicina para o manejo de curativos em pessoas com tala gessada e gesso ortopédico na Atenção Primária à Saúde (APS).
Durante a programação, também foram discutidos temas relevantes para o cuidado em saúde, como:
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Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e a Vigilância do Amputado/Diabetes;
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Informes sobre Formação em Saúde Integral, Reprodutiva e Sexual, com foco na inserção, revisão e remoção do DIU na APS;
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Informes sobre Saúde Bucal.
As apresentações ficaram a cargo das profissionais:
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Vanessa Henriques, Enfermeira RT – CAP 5.1;
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Aline Costa, Enfermeira do DAPS, responsável pela linha de cuidado de DCNT;
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Lucia Milanez, Cirurgiã-dentista do DAPS;
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Lucineide Lima Cardoso de Oliveira, Cirurgiã-dentista da Assessoria de Saúde Bucal do DAPS CAP 5.1.
A reunião reforçou a importância da atualização e integração das equipes para aprimorar a qualidade do atendimento oferecido à população do território.

A Atenção Primária à Saúde é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades.
Trata-se da principal porta de entrada do SUS e do centro de comunicação com toda a Rede de Atenção dos SUS, devendo se orientar pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização e da equidade. Isso significa dizer que a APS funciona como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos.

A Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis é o conjunto de ações que proporcionam o conhecimento do padrão de ocorrência, tendência e mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), dos acidentes, das violências e de seus fatores de risco e estimular ações e estratégias que visem a promoção da saúde da população.

As Doenças e Agravos Não Transmissíveis representam a maior causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo. Compreendem dois grandes grupos de eventos: as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), caracterizadas principalmente pelas doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, neoplasias e diabetes mellitus, e as causas externas, tais como os acidentes e as violências.
Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) A vigilância das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) inclui o monitoramento das doenças cardiovasculares, neoplasias, diabetes e doenças respiratórias crônicas. Estas doenças são responsáveis por mais de 70% das mortes em todo mundo. São doenças multifatoriais que se desenvolvem no curso da vida e que possuem longa duração. Estão relacionadas a diversos fatores, condicionantes e determinantes sociais, entretanto a maioria é ocasionada por fatores de risco modificáveis dentre os quais destacam-se o tabagismo, consumo excessivo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física.

Fontes:
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps
📚 Fontes e Referências Técnicas Utilizadas
Curativos em tala gessada e gesso ortopédico
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolos de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde. Brasília: MS, 2020.
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SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA (SBOT). Manual de Procedimentos Ortopédicos Básicos. São Paulo: SBOT, 2019.
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e Diabetes – Vigilância do Amputado
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Atenção Básica nº 36: Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: Diabetes Mellitus. Brasília: MS, 2013.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, 2021-2030. Brasília: MS, 2021.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO. Protocolos da Rede de Atenção às Doenças Crônicas. Rio de Janeiro: SMS-Rio, 2022.
Saúde Integral, Reprodutiva e Sexual – DIU (inserção, revisão e remoção)
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Planejamento Reprodutivo. Brasília: MS, 2018.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO. Protocolo de Atenção Integral à Saúde da Mulher na APS. Rio de Janeiro: SMS-Rio, 2020.
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WORLD HEALTH ORGANIZATION. Family Planning: A Global Handbook for Providers. Geneva: WHO, 2018.
Saúde Bucal
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente. Brasília: MS, 2018.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO. Protocolos de Saúde Bucal do DAPS CAP 5.1. Rio de Janeiro: SMS-Rio, 2023.