Planejamento da 4ª Aula do Curso de Libras Básico II

OTICS Bangu realiza planejamento da 4ª aula do Curso de Libras Básico II

Na manhã do dia 18 de setembro de 2025, a sala de apoio à gestão da OTICS Bangu recebeu a reunião de planejamento da 4ª aula do Curso de Libras Básico II, promovido pelo Projeto Promoção da Saúde CAP 5.1. O encontro contou com a participação de Elvis Ferreira e Jaqueline Nascimento, apoiadores da Equipe de Acessibilidade/RAP da Saúde e Saúde Integral da População Negra (SIPN) – DAPS/CAP 5.1), Willian Inácio e Yasmin Guimarães, apoiadores Surdos da Equipe de Acessibilidade Comunicativa da CAP 5.1, além de Renata Reis, fonoaudióloga do CER e mediadora do curso. A reunião teve como objetivo organizar a próxima aula voltada para os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), garantindo que a capacitação fosse planejada de forma estruturada e eficiente. O curso tem como principal meta promover o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) entre os profissionais de saúde, capacitando-os para oferecer um atendimento humanizado, acessível e eficiente a pacientes surdos. A iniciativa busca eliminar barreiras de comunicação, promover o acolhimento e garantir acesso igualitário aos serviços de saúde. Além do contexto clínico, a Libras também facilita a comunicação com a família, na escola e no convívio social, ampliando a inclusão da comunidade surda.

Planejamento da 4ª Aula do Curso de Libras Básico II, promoção do ensino da Língua Brasileira de Sinais para que as pessoas surdas.
Planejamento da 4ª Aula do Curso de Libras Básico II

Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua de sinais usada por surdos dos centros urbanos brasileiros[2] e legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão.[3][4] É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone, que é natural da região ou do território em que é empregada, quanto da antiga língua de sinais francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A Libras não é uma gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte. Cada país possui sua própria língua de sinais, tendo cada uma um nome próprio, como em Portugal, onde adota-se a Língua Gestual Portuguesa (LGP).

A Libras não é a “segunda língua oficial do Brasil”. Ela é reconhecida como meio de comunicação e expressão dos surdos sinalizados brasileiros, e, de acordo com a Lei de Libras, ela não substitui a modalidade escrita da língua portuguesa (língua oficial do país).

Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologiamorfologiasintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, a comunicação em Libras não envolve apenas o conhecimento dos sinais, mas o domínio de sua gramática para combinar as frases, estabelecendo a comunicação de forma correta, evitando o uso do “português sinalizado”.

Planejamento da 4ª Aula do Curso de Libras Básico II, promoção do ensino da Língua Brasileira de Sinais para que as pessoas surdas.

Fontes:

Libras

Central Carioca de Libras