Neste dia, 11 de julho de 2025, no auditório da OTICS Bangu, tivemos a Oficina “Identificação, Notificação e Manejo dos casos de Violência”, participaram do evento 35 pessoas, a oficina é direcionada a todos os profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária, incluindo enfermeiros, médicos, agentes comunitários de saúde, entre outros. O assunto abordado foi, prevenções às violências. O objetivo da oficina consiste na educação permanente, capacitação em identificação, ensinar os profissionais a reconhecer sinais e sintomas de violência, tanto físicos quanto psicológicos, e a utilizar ferramentas como acolhimento, anamnese, exame físico e escuta ativa para identificar casos. Responsáveis pela capacitação foram, Simone Pires e Silva – Psicóloga da CAP 5.1 e Fernanda Lourenço Gomes – Sanitarista da DVS/CAP 5.1.

A oficina “Identificação, Notificação e Manejo dos casos de Violência” para profissionais de saúde visa capacitar esses profissionais na identificação, notificação e manejo adequado de casos de violência interpessoal e autoprovocada, com foco na atuação na Atenção Primária à Saúde (APS). A capacitação aborda aspectos teóricos e práticos, incluindo a importância da notificação compulsória e o papel estratégico dos profissionais da APS na prevenção e intervenção precoce.

O processo de atendimento das pessoas em situação de violência deve ser realizado por uma equipe interdisciplinar composta minimamente por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, psicólogo e assistente social, não inviabilizando o atendimento em situação de falta de um ou mais profissionais na equipe. Para isso, todos os profissionais devem conhecer as ações e serviços disponíveis oferecidos, não só na unidade, mas em toda a rede de atenção à saúde, bem como outros setores envolvidos no cuidado às pessoas em situação de violência.
A ética e a confidencialidade são atributos desses profissionais e devem permear todos os locais e momentos do processo de produção do cuidado, desde o acolhimento até o final do atendimento.
A equipe interdisciplinar deve considerar os seguintes sinais:
• Nos casos envolvendo criança/adolescente: maus-tratos, negligência, violência física, autoprovocada, psicológica e sexual;
• Nos casos envolvendo mulheres: violência doméstica e/ou familiar tipificada como física, autoprovocada, psicológica, sexual, patrimonial e moral;
• Nos casos envolvendo pessoa idosa: maustratos, negligência, física, abandono, violência autoprovocada, psicológica, sexual, patrimonial e moral;
• Nos casos de outros tipos de violência envolvendo todos os sujeitos sociais: etnia, caráter homofóbico, intolerância religiosa, violência urbana, tentativas de suicídio, entre outras.


