IMERSÃO EM VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Neste dia 16/08, no auditório da OTICS Bangu, turno manha e tarde, tivemos a Imersão em Vigilância Epidemiológica – Atendimento Antirrábico, participaram da capacitação 32 profissionais de saúde das unidades da AP 5.1, o público alvo foram nos pontos focais  das unidades de atenção primária, upas e hospitais, os assuntos abordados foram fluxos de notificação e protocolo vigente para acidentes com animais com potencial de transmissão da raiva humana e aspectos de imunização sobre vacina e soro antirrábico. O objetivo do encontro foi tornar os profissionais mais cientes e sensíveis quanto a notificação, atendimento e vacinação antirrábica. Os responsáveis pela capacitação foram, Graziele Rodrigues – sanitarista e Rafaela Pereira – Enfermeira.

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.

A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais. O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.

Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a

apresentação dos sintomas. Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.

Saiba mais clicando aqui: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/raiva