12/5 – Dia Internacional da Enfermagem

Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia da Enfermagem e o Dia do Enfermeiro, em homenagem a Florence Nightingale, marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820. No Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.

A profissão tem origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes. Durante séculos, a enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.

O processo de enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando à assistência ao ser humano e deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem.

https://bvsms.saude.gov.br/12-5-dia-internacional-da-enfermagem-2/

Os enfermeiros e enfermeiras são responsáveis por cuidar de pacientes em diversas situações, seja em hospitais, clínicas, postos de saúde, unidades móveis ou até mesmo em casa. Eles são fundamentais em todos os processos de saúde, desde o diagnóstico até a recuperação e o cuidado paliativo.

 

Florence Nightingale (Florença12 de maio de 1820 — Londres13 de agosto de 1910) foi uma reformadora social inglesa, estaticista e fundadora da enfermagem moderna. Nightingale ganhou destaque ao servir como chefe e treinadora de enfermeiras durante a Guerra da Crimeia, na qual organizou o atendimento aos soldados feridos.[1] Ela deu à enfermagem uma reputação favorável e se tornou um ícone da cultura da era vitoriana, especialmente pelo apelido de “A Dama da Lamparina”, por realizar rondas se utilizando deste instrumento para auxiliar soldados feridos à noite.[2][3]

Comentaristas recentes afirmaram que as conquistas de Nightingale na Guerra da Crimeia foram exageradas pela mídia na época, mas os críticos concordam sobre a importância de seu trabalho posterior na profissionalização das funções de enfermagem para mulheres.[4] Foi pioneira na utilização do modelo biomédico, baseando-se na medicina praticada pelos médicos.[5] Em 1860, ela lançou as bases da enfermagem profissional com o estabelecimento de sua escola de enfermagem no Hospital St. Thomas em Londres. Foi a primeira escola secular de enfermagem do mundo, hoje parte do King’s College de Londres.[6] Em reconhecimento ao seu trabalho pioneiro na enfermagem, o Juramento Nightingale feito por novas enfermeiras e a Medalha Florence Nightingale, a mais alta distinção internacional que uma enfermeira pode alcançar, foram nomeados em sua homenagem, e o Dia Internacional da Enfermagem é comemorado anualmente na data de seu aniversário. Suas reformas sociais incluíram a melhoria da assistência de saúde para todos os setores da sociedade britânica, defendendo maior combate à fome na Índia, ajudando a abolir as leis de prostituição, consideradas severas para as mulheres, e expandindo as formas aceitáveis de participação feminina na força de trabalho.[5]

Nightingale foi uma escritora prodigiosa e versátil. Em sua vida, muitos de seus trabalhos publicados se preocuparam em divulgar o conhecimento médico. Algumas de suas obras foram escritas em inglês simples para que pudessem ser facilmente compreendidos por aqueles com habilidades literárias insuficientes. Ela também foi pioneira na visualização de dados com o uso de infográficos, efetivamente utilizando apresentações gráficas de dados estatísticos.[4] Muitos de seus escritos, incluindo seu extenso trabalho sobre religião e misticismo, só foram publicados após a sua morte.

Saiba mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Florence_Nightingale

Parabenizamos a todos os enfermeiros e enfermeiras, que incansavelmente, todos os dias, se dedicam a cuidar de maneira humanista e identificar as necessidades de cada um individualmente, como também de seus familiares. A valorização desses profissionais é imprescindível para a saúde da nossa sociedade!